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Negócios

Helisul compra participação no Grupo Cataratas

4/03/2024
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A Helisul Transportes Aéreos fechou a compra de uma participação indireta de 10,4% do Grupo Cataratas, maior concessionário de parques nacionais do Brasil. A operação se deu por meio da TH Parques, joint venture entre a empresa de helicópteros (49,9%) e a construtora paranaense Tucumann (50,1%). O investimento é mais um passo na estratégia de diversificação dos negócios da Helisul, que já entrou na operação de drones. Com a aquisição, a companhia aterrissa em um negócio que sempre enxergou do alto: desde os anos 70, a empresa de transporte aéreo faz voos turísticos sobre as Cataratas do Iguaçu.

Entre outros negócios, o Grupo Cataratas administra os parques de Foz do Iguaçu, de Fernando de Noronha e da Floresta Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Seu principal acionista é o fundo norte-americano Advent. Consultada, a Helisul não se pronunciou.

#Grupo Cataratas #Helisul Transportes

Destaque

Advent quer matricular Inspira e Yduqs na mesma sala de aula

20/02/2024
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No que depender do Advent, a negociação para a entrada no capital da Inspira é apenas antessala para uma operação de M&A ainda maior, realizada em dois tempos. O primeiro movimento, já deflagrado, é o aporte da gestora norte-americana na rede de escolas, controlada por um fundo do BTG. A proposta de R$ 1 bilhão está na mesa dos acionistas da empresa há pelo menos um mês.

Uma vez consumado o acordo, o Advent partiria para o segundo ato do seu roteiro: costurar a associação da Inspira com a Yduqs, da qual também é acionista. O enlace daria origem a um grande conglomerado de educação verticalizado, com atuação do ensino fundamental ao superior, receita combinada da ordem de R$ 12 bilhões e um Ebitda acima de R$ 2 bilhões, em números de 2023. Procurada, a Yduqs informou que “não comenta rumores de mercado”. Advent e Inspira não se pronunciaram. O RR tentou contato com o Grupo Salta, mas não obteve retorno.

O Advent conta com um aliado importante para tirar esse projeto do papel: Chaim Zaher, maior acionista individual da Yduqs. Zaher já é, por si só, um empresário “verticalizado”: mantém um pé tanto no segmento superior como na educação básica, por meio do Grupo SEB. Além disso, é também o representante da rede de escolas canadense Maple Bear no Brasil.

Além de cobrir o setor de educação “coast to coast”, do jardim de infância ao canudo universitário, a associação com a Inspira reduziria o risco da Yduqs, funcionando como um hedge ao momento de certa instabilidade no ensino universitário. O segmento de educação básica tornou-se uma opção diante da redução de performance nos cursos superiores, na esteira do enxugamento do Fies. Fora o próprio funil da trajetória acadêmica, que vai diminuindo gradativamente o número de estudantes no segundo grau e, sobretudo, na universidade.

Atualmente o segmento básico no Brasil soma quase oito milhões de alunos, que geram um faturamento de R$ 84 bilhões. O ensino superior, por sua vez, reúne cerca de 7,4 milhões de matriculados, com uma receita somada da ordem de R$ 50 bilhões.

#Advent #BTG #Grupo SEB #Inspira #Maple Bear #Yduqs

Mercado

Ninguém quer mais o IPO da Tigre do que o Advent

19/02/2024
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O RR apurou que a Tigre, fabricante de tubos e conexões, retomou os planos de IPO. “Tigre” é força de expressão. Quem realmente está empurrando a empresa para a Bolsa é o fundo Advent, dono de 25% do capital.

#Advent #IPO #Tigre

Mercado

Advent prepara desinvestimento na Fortbras

4/12/2023
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Há tempo de plantar e tempo de colher: o Advent está se preparando para vender a sua participação na Fortbras, uma das maiores distribuidoras de autopeças do país. Os norte-americanos estão no negócio desde 2016. Chegaram em uma empresa com faturamento na casa dos R$ 400 milhões. Sete anos e cinco aquisições depois, vão deixá-la com uma receita superior a R$ 1,5 bilhão. Procurado, o Advent não se pronunciou.

#Advent #Fortbras

Mercado

Advent vai zerar sua participação no Carrefour Brasil

21/11/2023
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Corre no mercado que o Advent prepara uma operação em bolsa para zerar sua posição no Carrefour Brasil/ Atacadão. A gestora norte-americana ainda mantém algo em torno de 12 milhões de ações da rede varejista. Em agosto, por meio de um block trade na B3, o Advent se desfez do equivalente a 85% da sua participação total na empresa, levantando pouco mais de R$ 600 milhões.

#Advent #Carrefour Brasil

Empresa

O jogo de blefe na venda do Hortifruti

16/11/2023
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Há uma boa dose de jogo de cena na desistência da Americanas em se desfazer da rede Hortifruti Natural da Terra. Segundo o RR apurou, a companhia mantém conversações com Pátria Investimentos e Advent com o objetivo de trazê-los de volta à disputa. As duas gestoras saíram do páreo durante as negociações e nem chegaram a formalizar uma proposta. A Americanas recebeu apenas uma oferta firme pelo Hortifruti, do fundo norte-americano Catterton, no valor de R$ 700 milhões. Um terço do que a empresa de Jorge Paulo Lemann e cia. pagou pelo ativo há dois anos. Consultada, a Americanas não quis se manifestar.

#Advent #Hortifruti Natural da Terra #Lojas Americanas #Pátria Investimentos

Mercado

Advent já calcula os prejuízos da sua saída definitiva do Carrefour

4/09/2023
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O Advent pretende realizar um novo leilão na B3 ainda neste ano para se desfazer do restante do capital do Carrefour Brasil em seu poder – algo em torno de 12 milhões de ações. A oferta em bloco será um fator a mais de pressão sobre o papel, que acumula uma queda de 28% neste ano – 24% apenas no último mês. O volume de ações corresponde a algo em torno de 2% do free float.  

Uma é coisa é praticamente certa: o Advent sairá do negócio amargando um prejuízo. Em março de 2021, ao vender a rede BIG para o grupo francês, a gestora norte-americana recebeu parte do pagamento em ações do Carrefour Brasil. Na ocasião, o papel valia R$ 22. No último dia 4 de agosto, quando o Advent se desfez de 63 milhões de ações, a operação saiu a R$ 12,30. De lá para cá, a cotação caiu ainda mais; o papel fechou o pregão da última sexta-feira a R$ 10,52. 

#Advent #Carrefour Brasil

Destaque

Stéphane Maquaire é um CEO com os dias contados no Carrefour?

28/08/2023
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O que os franceses estão preparando para o Carrefour Brasil? Esta é a pergunta que tem sido feita entre os próprios executivos da empresa diante dos sinais de ingerência da matriz na condução da operação brasileira. Nas últimas semanas, Abílio Diniz, acionista do grupo e vice-presidente do Conselho de Administração do Carrefour Brasil, tem participado ativamente de assuntos e decisões na esfera da gestão executiva, como venda de ativos e negociações com fornecedores. Coincidência ou não – dentro da companhia, a aposta é que não –, a presença de Abílio se cruza com a recente reaparição de Noël Prioux. Ex-presidente do Carrefour Brasil, Prioux passou quase uma semana no país durante o mês de julho, cumprindo uma série de reuniões com as mais diversas áreas da companhia.  

Sua vinda foi interpretada com uma intervenção direta do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, na gestão da empresa no Brasil – Prioux é homem de confiança de Bompard. Mais do que isso: dentro do Carrefour Brasil, a vinda do executivo francês foi vista como uma antessala para a própria troca de comando na subsidiária, com a saída de Stéphane Maquaire do cargo de CEO. O próprio Prioux seria o nome cotado para reassumir o cargo, ainda que de forma temporária, leia-se o tempo necessário para arrumar a casa. Mais uma vez, só para não variar, Abílio Diniz é uma das mãos que movimenta as peças no tabuleiro. No jogo de poder do grupo, além de Bompard, Prioux conta também como o apoio do empresário brasileiro. Não vem de hoje. Consta que, em 2017, Diniz não só foi um dos principais artífices da saída do então presidente do Carrefour Brasil, Charles Desmartis, como trabalhou pela indicação de Prioux para o posto. O RR fez várias tentativas de contato com o Carrefour, mas a empresa não se pronunciou.  

Há pouco mais de dois anos no cargo, Stéphane Maquaire vive o período mais turbulento da sua gestão. No acumulado do primeiro semestre, o Carrefour Brasil teve um prejuízo de R$ R$ 362 milhões, contra um lucro de R$ 990 milhões em igual período em 2022. No mesmo intervalo, o Ebitda caiu 19%. A integração das lojas do Grupo Big, comprada junto ao Advent em 2021, cobrou um preço mais alto do que o esperado, elevando os custos operacionais. O processo de incorporação teve um efeito caixa negativo de R$ 500 milhões no período de 12 meses entre junho de 2022 e junho deste ano. Os números calaram fundo em Paris. Recentes movimentos do Carrefour no Brasil já se deram por pressão da matriz. É o caso da venda de quatro centros de distribuição e cinco lojas para a Barzel Properties. Segundo informações apuradas pelo RR, a rede varejista deve negociar outros ativos imobiliários ainda neste ano. Talvez já não sob a regência de Maquaire.  

#Abilio Diniz #Advent #Alexandre Bompard #Carrefour

Mercado

Tigre afia as garras para entrar na bolsa

28/08/2023
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A Tigre vai abrir o capital. Segundo o RR apurou, os sócios da companhia – a família Olsen e o Advent – já estão alinhavando os termos do IPO. A ideia é que a oferta de ações ocorra no primeiro trimestre de 2024. Os acionistas da Tigre trabalham com uma estimativa de valuation acima de R$ 7 bilhões. Para efeito de comparação, em fevereiro de 2022, o Advent pagou cerca de R$ 1,35 bilhão por 25% do capital. Ou seja: a empresa foi precificada em R$ 5,4 bilhões. Ressalte-se que os indicadores mais recentes da Tigre não são exatamente os mais alvissareiros. No primeiro semestre, a maior fabricante de tubos e conexões do país teve uma queda de receita da ordem 15% no comparativo com o mesmo período em 2022. No mesmo intervalo, o seu Ebitda recuou 33% – de R$ 525 milhões para R$ 349 milhões.

#Advent #Tigre

Mercado

Advent quer largar os chocolates da Kopenhagen aos poucos

17/08/2023
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A Kopenhagen está sobre o balcão. Mas talvez não inteira. Nas últimas semanas, a ideia de um IPO da fabricante de chocolates ganhou força na Advent, controladora da companhia. Executivos do fundo norte-americano e da Goldman Sachs, seu adviser, já teriam, inclusive, iniciado consultas a fundos de private equity e bancos de investimento para medir o interesse pela operação. A abertura de capital seria uma alternativa à venda integral do capital da Kopenhagen, comprada pelo Advent há menos de três anos. Os norte-americanos manteriam uma participação minoritária no capital, não deixando completamente um investimento que ainda não atingiu seu ponto de maturação. Essa saída se daria mais à frente, de forma gradativa. Procurado pelo RR, o Advent não se pronunciou.

Em 2020, quando da chegada do Advent, a rede tinha 800 lojas; hoje, são mil e a meta da gestora da private equity é chegar a 1,6 mil até 2027, ou seja, uma média de 150 inaugurações por ano. O Grupo CRM – a holding onde está não apenas a marca Kopenhagen, mas também a Brasil Cacau – faturou cerca de R$ 2 bilhões no ano passado. A meta do Advent é bater nos R$ 4 bilhões em quatro anos.

#Advent #Brasil Cacau #Kopenhagen

Empresa

Telhanorte deve entrar em obras para ser vendida

25/07/2023
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A julgar pelas frustradas conversações para a venda da Telhanorte, a Saint Gobain vai ter de cortar na própria carne e fechar algumas lojas se quiser se desfazer da rede de material de construção. O considerável número de pontos de venda deficitários ou com baixa rentabilidade tem sido um entrave à venda da empresa. Advent e Pátria Investimentos são citados no mercado como dois candidatos à compra da Telhanorte que teriam recuado diante dos números apresentados. Procurada pelo RR, a Saint Gobain informou que “não comenta especulações de mercado”.  

#Advent #Saint-Gobain #Telhanorte

Análise especial

Brasil pode ser um case do “Novo Consenso de Washington”

19/07/2023
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Há um “Novo Consenso de Washington” pautando a economia com impacto nos ditames do Consenso anterior (câmbio flutuante, controle fiscal, metas de inflação , privatizações, abertura dos mercados e desregulação). No “Novo Consenso”, os subsídios passam a ser instrumentos centrais para a reciclagem da economia assim como a transversalidade da nova matriz energética, que inclui além dos combustíveis naturais o resgate das usinas nucleares, encarceradas como “vilãs eternas”; a reversão seletiva da globalização, que não somente está em curso, mas com tendência consistente de expansão; a apreciação da segurança, que será uma variável chave para a nova inserção competitiva estrutural no mundo; as privatizações que não serão mais um fim em si mesmas; a participação das estatais no processo econômico, que deixarão deixa de ser um anátema, devido a necessidade de “operadores do Estado” para levar à frente as grandes transformações; a virada do meio ambiente, que não mais será um entrave à construção da infraestrutura, mas, sim, um vetor integrado e valorizador da rentabilidade nos projetos do setor; a desconcentração de renda, além do fator justiça social, que passa a ser condição obrigatória para a inserção de um contingente maior de consumidores em um mercado de bens muito mais sofisticados e de alto valor adicionado, exigindo elevada escala de produção; a reinvenção do emprego com um viés de crescimento, mesmo com o advento do boom digital, uma vez que precisará incorporar as diversidades, atualmente no limbo da atividade produtiva; enfim, a volta do Estado ao seu papel de protagonista na atividade econômica.

Lula entendeu tudo isso. Simplesmente porque olhou para onde apontava a seta do mundo. Talvez por esses inesperados desígnios do destino, a caminhada do Brasil
em direção ao futuro tenha sido lubrificada por esse Novo Consenso. Lula tem um núcleo duro modernizante que o orienta e opera na direção do Novo Consenso: Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Aloizio Mercadante, Mauro Vieira, Marina Silva e Celso Amorim. São todos ministros – no caso de Amorim, um “ministro sem Pasta – alinhados com a nova visão. O núcleo político, constituído por Rui Costa, Flávio Dino, José Múcio, Alexandre Padilha e Wellington Dias toma conta da articulação, dos militares, da segurança e dos gastos sociais. O que está em curso é uma nova definição de paradigmas econômicos mundiais. Por exemplo: quais serão os critérios e o “ótimo” do equilíbrio fiscal? Há teses que defendem a separação dos investimentos do cálculo do resultado primário e que consideram que o PIB deveria ser o verdadeiro target da economia.

De uma certa forma, tanto o arcabouço fiscal quanto a reforma tributária têm a assinatura de um PIB com maior crescimento. Mas Lula, juntamente com seus escudeiros do núcleo duro, quer ir mais longe. Ele caminha “para fazer a América”. O discurso do Joe Biden e a promessa de bilhões de incentivos para fazer nascer e renascer uma indústria inserida na alta tecnologia, mas regida pelo meio ambiente – leia-se mudança da matriz energética de poluente para limpa -, publicado no jornal Valor Econômico hoje, já apontou o dedo indicador na direção do que vai ser. A China já tinha percebido em grande parte. Na Europa, continente um tanto quanto mofado, a Alemanha, como sempre, bateu continência na frente às grandes transformações.

Na algibeira, dos seus discursos mundo afora, Lula carrega a energia limpa, a segurança alimentar e uma floresta de valor imprecificável. Quando defende platitudes quase religiosas de bem-estar entre as nações, no fundo está falando dos seus ativos, e que o mundo lhe é devedor. Ao mesmo tempo quer juntar a América Latina “unificada” e a África, até bem pouco tempo desvalorizadas. Busca trazer ambas para o concerto da multilateralidade e representações próprias, dando para os dois blocos um lugar de voz. Esse movimento é pragmático na sua essência: tem por objetivo a defesa contra o avanço da China naquelas regiões. O gigante asiático se sentiu à vontade, na gestão Bolsonaro, para enfiar suas garras até em países africanos de língua portuguesa. Com todo esse pivotamento, Lula afirma o país nas relações externas, assume o papel internacional de pacificador – com ganhos intangíveis para o Brasil -, se coloca na posição de credor do mundo e busca os investimentos para proteção e beneficiamento dos seus ativos naturais, berço e insumo da indústria brasileira do futuro.

Negócios

Saint Gobain tenta empurrar Telhanorte para o Advent

12/07/2023
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O Grupo Saint Gobain tem batido à porta de grandes gestoras de recursos na tentativa de vender a Telhanorte. Segundo o RR apurou, a rede de material de construção teria sido ofertada ao Advent. O fundo norte-americano já foi controlador de uma empresa do setor no Brasil, a Quero-Quero. Trata-se de uma negociação difícil: a Telhanorte tem um número expressivo de lojas deficitárias e uma operação de e-commerce que exige um volume considerável de investimentos.  

#Saint-Gobain

Empresa

Carrefour agita mercado de real estate

26/06/2023
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O Carrefour vai colocar à venda um novo pacote de ativos imobiliários. Segundo o RR apurou, a negociação englobará lojas e centros de distribuição (CD) em São Paulo, parte herdados com a aquisição da rede varejista Big junto ao Advent. De acordo com a mesma fonte, a companhia trabalha com a estimativa de amealhar algo em torno de R$ 800 milhões. Recentemente, o Carrefour anunciou estar em negociações com a Barzel Properties para a transferência de cinco CDs e cinco lojas, avaliados em R$ 1,3 bilhão. Também fechou a venda de um imóvel na Zona Sul de São Paulo para a incorporadora Tegra. Essa sucessão de negociações no “varejo”, ou seja, de forma avulsa, sugere um recuo no plano original do Carrefour, de buscar um sócio minoritário para o seu braço imobiliário. Aos poucos, os franceses estão reduzindo o seu portfólio e consequentemente diminuindo o valuation da sua carteira de real estate visando a eventual venda de uma participação. Procurado pelo RR, o Carrefour não se manifestou.

#Advent #Carrefour #Tegra

Empresa

Alfa tenta empurrar a C&C no colo do Advent

9/06/2023
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Há informações de que o Grupo Alfa mantém conversações com o Advent em torno da possível negociação do controle da C&C. Há mais vontade das herdeiras de Aloysio Faria em vender do que da gestora norte-americana em comprar. O Alfa busca um candidato à aquisição da varejista de material de construção há quase um ano. Ressalte-se que o Advent já teve um pé no setor no Brasil: foi dono da rede de lojas Quero-Quero. Ao deixar o negócio, com o IPO da empresa, em agosto de 2020, colocou mais de R$ 1,6 bilhão no bolso. Procurados pelo RR, o Grupo Alfa e o Advent não quiseram se manifestar. 

#Aloysio Faria #C&C #Grupo Alfa

Destaque

Advent cobra do Walmart perdas na venda da rede Big

24/04/2023
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Os esqueletos contábeis encontrados no armário dos supermercados Big estão provocando um efeito dominó. Segundo o RR apurou, o Advent pretende entrar na Justiça contra o Walmart, com o objetivo de ser ressarcido pela perda de R$ 1 bilhão na venda da rede varejista para o Carrefour. Trata-se do valor que a gestora de recursos se viu obrigada a abater do preço final negociado com os franceses. A cifra corresponde à metade dos processos trabalhistas do Big não provisionados em balanço que foram descortinados pelo Carrefour – e posteriormente confirmados por auditoria externa. O Advent, que controlou a empresa entre 2018 e 2021, quer repassar o prejuízo para o Walmart. Nos bastidores, o assunto tem provocado um tiroteio de acusações. De acordo com a mesma fonte, o Advent alega que não tinha conhecimento das ações trabalhistas a descoberto e joga a culpa pelas ossadas financeiras para cima da matriz do Walmart nos Estados Unidos, que até 2018 controlava a rede de supermercados brasileira. Ressalte-se que mesmo depois, durante os três anos em que o Big foi controlado pelo Advent, o Walmart manteve uma participação minoritária no negócio, de 20%.  

 

#Advent #BIG #Walmart

Negócios

C&C negocia venda do controle para a mexicana Construrama

20/04/2023
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As herdeiras de Aloysio Faria têm ido cada vez mais longe em busca de um comprador para a C&C. O Grupo Alfa estaria em conversações com a mexicana Construrama, pertencente à Cemex, gigante da indústria cimenteira. A eventual aquisição da C&C e de suas 36 lojas representaria o desembarque da companhia no mercado brasileiro. Trata-se de um player capaz de “bagunçar” o tabuleiro do setor. A Construrama é uma das maiores redes de material de construção da América Latina, com quase três mil lojas no México, Colômbia, Costa Rica, EL Salvador, Nicarágua, Porto Rico e República Dominicana. Procurado, o Grupo Alfa não se pronunciou. 

A C&C encontra-se sobre o balcão há mais de seis meses. Até o momento, já houve conversas com importantes grupos do setor, como a francesa Leroy Merlin, e grandes fundos de investimento – um deles teria sido o Advent. No entanto, segundo o RR apurou, proposta firme que é bom até agora nada.  As filhas de Aloysio Faria estão em uma posição razoavelmente difícil à mesa de negociações. O setor de material de construção já não ostenta mais o desempenho verificado durante a pandemia – crescimento de 9,4% em 2020 e de 8,6% em 2021. Em 2022, as vendas subiram apenas 2,5% em relação ao na anterior. Além disso, o mercado brasileiro se encontra superofertado de ativos. A C&C não está sozinha na gôndola.  Tem a companhia da Telhanorte, do grupo Saint-Gobain, à venda há mais de um ano. 

#Advent #C&C #Grupo Alfa

Empresa

Está faltando conexão entre os acionistas da Tigre 

29/03/2023
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Há uma certa dissintonia entre a família Olsen, controladora da Tigre, e o Advent, dono de 25% da empresa. O que se diz no mercado é que a gestora norte-americana quer o IPO da fabricante de tubos e conexões. Já os acionistas controladores resistem à oferta de ações, o que, na prática, significaria abrir mão de mais um pedaço da empresa. 

#Tigre

Empresa

Hapvida busca investidores como remédio para a sua crise

14/03/2023
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Além da venda de ativos, os acionistas da Hapvida discutem a possibilidade de um aumento de capital e a entrada de um novo investidor na companhia. Segundo o RR apurou, nos últimos dias houve sondagens junto à Advent. A gestora tem demonstrado interesse em voltar ao setor de healthcare no Brasil – até 2017, foi acionista do Fleury. Há poucas semanas, os norte-americanos chegaram a conversar com a família Bueno em torno de um possível aporte na Dasa – conforme o RR antecipou – mas as tratativas não avançaram.  

O aumento de capital e a entrada de um investidor do porte da Advent teriam como objetivo dar um choque de expectativa no mercado. Entre os acionistas da Hapvida, há um consenso de que é necessária uma resposta rápida para reverter a percepção negativa em relação à empresa. As ações da companhia estão derretendo. Somente neste ano, o valor de mercado da Hapvida caiu de R$ 30 bilhões para a casa dos R$ 17 bilhões. Em único pregão, no dia 1º deste mês, o papel despencou 32%. Após a conclusão da fusão com a Intermédica, em setembro do ano passado, a Hapvida entrou em parafuso. Os últimos resultados da empresa de planos de saúde e gestão hospitalar ficaram bem abaixo das projeções dos analistas.   

#Advent #Hapvida

Negócios

Advent pode se “internar” no capital da Dasa

23/02/2023
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O RR apurou que os acionistas da Dasa vêm mantendo conversações com o Advent. A gestora norte-americana é forte candidata a aportar recursos na holding de empresas da área de saúde controlada pelos herdeiros de Edson Bueno. A Dasa pretende levantar algo entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões com um aumento de capital. A injeção de capital deverá impulsionar um novo ciclo de aquisições do grupo, notadamente na área hospitalar.

#Advent #Dasa

Negócios

Carrefour acelera conversão de lojas do Big

28/12/2022
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O Carrefour elegeu como prioridade acelerar a conversão das lojas das bandeiras do Grupo Big, comprado junto à norte-americana Advent em março de 2021. A meta do grupo é concluir o processo até junho – de um total de 122 estabelecimentos, faltam ainda 63 pontos de venda. A maior parte das unidades será convertida para a marca Atacadão, um dos negócios mais rentáveis do Carrefour no Brasil.  

#Carrefour #Grupo Big

Negócios

Quem vai ficar com as lojas do Makro no Brasil?

23/12/2022
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Os holandeses do Grupo SHV têm peregrinado em busca de um comprador para as 24 lojas restantes do Makro no Brasil. Segundo o RR apurou, há conversas com a chilena Cencosud. Fundos de investimento também têm sido contatados, a exemplo do Advent, que já foi controlador da operação do Walmart no Brasil. A SHV quer cerca de R$ 3 bilhões pelo pacote e considera a hipótese de vender as lojas separadamente, conforme já informou o jornal Valor Econômico.

#Advent #Cencosud #Makro

Negócios

Carrefour busca um sócio para seu braço de real estate

30/11/2022
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O Carrefour vem conversando com grandes fundos de investimento internacionais para a venda de uma participação em sua futura empresa imobiliária. Segundo informações que circulam no mercado, entre os candidatos estão os norte-americanos Advent e BlackRock. O Carrefour está criando um braço de real estate, a partir da cisão de todos os seus ativos imobiliários. Trata-se de um negócio com 450 empreendimentos e um valuation potencial estimado em até R$ 17 bilhões.

#Advent #BlackRock #Carrefour

Negócios

Advent quer levar Tigre para a Bolsa

30/11/2022
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Quase duas décadas após fechar o capital, a Tigre pode fazer o caminho contrário. A empresa avalia a hipótese de um IPO. Em agosto do ano passado, a fabricante de tubos e conexões da família Olsen pediu registro de companhia aberta na CVM, não exatamente para uma oferta de ações, mas, sim, na categoria B, que permite a emissão de títulos de dívida, como debêntures. De lá para cá, o Advent entrou em cena. A gestora norte-americana, que, em fevereiro deste ano desembolsou R$ 1,3 bilhão por 25% do capital, é a principal voz favorável ao IPO. Desde já, ao que tudo indica, quer deixar uma janela aberta para o futuro, leia-se o momento de reduzir ou mesmo se desfazer da sua participação na empresa. 

#Advent #CVM #Tigre

Negócios

Telhanorte pode ser a volta do Advent à construção

29/11/2022
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O RR apurou que emissários do Grupo Saint Gobain bateram à porta do Advent, com a missão de sondar o interesse dos norte-americanos na compra da Telhanorte. O conglomerado francês quer se desfazer da rede de material de construção, com 77 lojas. O Advent é, ou melhor, foi do ramo. Durante anos, controlou a cadeia de lojas Quero-Quero, do Rio Grande do Sul. Em 2020, embolsou cerca de R$ 1,96 bilhão com o IPO da empresa e sua consequente saída do capital.

#Advent #Grupo Saint Gobain

A próxima tacada do Advent no Brasil

17/08/2022
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O Advent está com fome de Brasil. A gestora norte-americana planeja alocar no país mais de metade dos US$ 2 bilhões captados pelo seu novo fundo para a América Latina. Um dos alvos é o segmento de drogarias. Seria o retorno do Advent ao varejo. Os norte-americanos venderam a rede Big ao Carrefour por R$ 7,5 bilhões.

#Advent #Carrefour

BC empurra para os bancos a conta do PIX

18/07/2022
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Entre os grandes bancos, há um incômodo e preocupação com a manifesta disposição do Banco Central de terceirizar a responsabilidade pelos golpes aplicados com o PIX. O próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto, já disse que as instituições financeiras devem ser “apertadas” pelas fraudes. O curioso é que o PIX é uma iniciativa do Banco Central.

Os bancos, especialmente os grandes, sempre foram contrários, devido aos riscos de segurança. Mas são eles que estão pagando a conta, e de forma duplicada. Tribunais de Justiça vêm aplicando seguidamente sentenças contra instituições financeiras em situações de golpes digitais contra seus clientes. Além disso, os bancos têm sido obrigados a aumentar investimentos em segurança cibernética na esteira do PIX. As instituições financeiras já desembolsam anualmente mais de R$ 1,5 bilhão com despesas voltadas para a proteção de dados.

Os fatos têm mostrado que a apreensão dos bancos em relação ao advento do PIX tinha de razão de ser. As fraudes já somam, em média, R$ 300 milhões por mês e começam a impactar negativamente o maior predicado do PIX: a confiança dos usuários. As ameaças só se multiplicam. As 400 milhões de chaves cadastradas no sistema estão na mira de hackers. Os vazamentos de dados do PIX são cada vez mais frequentes. Já existe uma espécie de mercado secundário para a compra a venda desses dados entre ciber-criminosos.

#Banco Central #Pix #Roberto Campos Neto

Advent avança sobre o controle da Tok&Stok

27/06/2022
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A Advent está com um pé na Tok&Stok. Segundo o RR apurou, a gestora norte-americana negocia a compra da participação do Carlyle na rede de móveis e artigos de decoração. A operação mostra o apetite do Advent para um novo ciclo de investimentos no Brasil. A gestora captou US$ 25 bilhões em um novo fundo de private equity. Dessa dinheirama, cerca US$ 5 bilhões estão reservados para a América Latina, sobretudo o Brasil. De acordo com a mesma fonte, grandes fornecedores da Tok&Stok já estariam sendo informados à boca miúda da decisão do Carlyle de vender o controle da companhia. A fracassada tentativa de IPO da rede varejista, no ano passado, foi o tiro de misericórdia para a saída dos norte-americanos. As tratativas passam pela SPX Capital. No ano passado, a gestora assumiu a administração do portfólio do Carlyle no Brasil, incluindo a participação de 60% na Tok&Stok. A princípio, as conversações não envolvem a venda dos 40% restantes, pertencentes ao empresário Regis Dubrule.

#Advent #Carlyle #Tok&Stok

Chocolate quente

20/06/2022
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O Grupo CRM planeja levar a Kopenhagen e a Brasil Cacau para o exterior. O ponto de partida seria a abertura de lojas nos Estados Unidos. Tudo embalado pelo apetite e pelos dólares do Advent, controlador da CRM. Em tempo: os norte-americanos falam ainda em duplicar o número de lojas no Brasil em cinco anos.

#Advent #Grupo CRM #Kopenhagen

Infraestrutura

Especialidade da casa

27/04/2022
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O Advent estaria em conversações para a compra da operação do Makro no Brasil. Os valores sobre a mesa giram em torno de R$ 3 bilhões. O fundo norte-americano já tem um case de sucesso no varejo brasileiro: comprou o Walmart no país por cerca de R$ 2 bilhões e, três anos depois, vendeu a empresa por R$ 7,5 bilhões.

#Advent #Makro #Walmart

Acervo RR

Tigre asiático

18/04/2022
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O RR apurou que a Tigre planeja entrar na China. De acordo com a fonte da newsletter, o projeto passa pela aquisição de uma fabricante local de tubos e conexões. A empresa mira não apenas o consumo chinês, mas a possibilidade de acessar outros mercados asiáticos. O investimento deverá ser o primeiro grande movimento após a chegada do Advent na companhia catarinense. Em fevereiro, os norte-americanos compraram 25% do capital por R$ 1,35 bilhão. A Tigre, ressalte-se, é um caso raro de empresa brasileira multinacional à vera: são 14 fábricas em nove países. No ano passado, fez um de seus principais movimentos no exterior: comprou a Dura Plastic, maior fabricante de componentes de PVC dos Estados Unidos. Procurada, a companhia não quis se pronunciar.

#Advent #Tigre

Boca do caixa

4/02/2022
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Além de grupos do varejo, a gestora norte-americana Advent também entrou no rol de candidatos à compra do Privalia. A companhia, maior outlet virtual de moda do Brasil, é avaliado em cerca de R$ 1,2 bilhão.

#Advent #Privalia

Fila indiana

19/01/2022
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A Solvay tem batido à porta de grandes fundos internacionais para vender a sua divisão de produtos químicos no Brasil, a Coatis. Além do Advent e do Apollo, teria procurado também o Carlyle. O negócio é avaliado em torno dos R$ 300 milhões.

#Advent #Carlyle #Solvay

Bate-bola

7/01/2022
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Marc Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann e sócio da agência de marketing esportivo Go4It/ Adventures, tem sido procurado por outros investidores para entrar na onda das SAFs (Sociedades Anônimas de Futebol).

Em tempo: se papai quisesse, poderia comprar Flamengo, Corinthians e Atlético-MG de uma só tacada. Se o valuation somado dos três fosse de R$ 3 bilhões, ou algo como US$ 550 milhões, isso representaria apenas 3% da fortuna de Lemann, estimada em aproximadamente US$ 19 bilhões.

#Atlético-MG #Corinthians #Flamengo #Jorge Paulo Lemann

Venda do controle parece ser o melhor remédio para a DPSP

14/12/2021
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Os acionistas da Drogaria Pacheco São Paulo (DPSP) vêm mantendo conversações com grupos do setor e fundos internacionais para a venda do controle da companhia. Segundo a fonte do RR, entre os candidatos estariam a Pague Menos, maior varejista farmacêutica do Norte e Nordeste, e o Advent. Trata-se de um negócio avaliado em R$ 12 bilhões, capaz de chacoalhar as prateleiras do setor.

Em caso de aquisição da DPSP, a Pague Menos, do empresário Deusmar Queirós, chegaria a quase R$ 20 bilhões em faturamento, encostando na líder do mercado, a Raia Drogasil, com receita de R$ 22 bilhões. Procuradas, DPSP, Pague Menos e Advent não se pronunciaram. A DPSP vem de uma temporada de solavancos. Em 2020, cresceu apenas 1,6%, bem abaixo do setor (quase 9%).

A performance decepcionante foi fundamental para a saída do então CEO do grupo, Marcelo Doll, que deixou o cargo em julho. Mais do que isso: aumentou a efervescência entre os mais de 20 acionistas da DPSP, oriundos da Drogaria Pacheco e da Drogaria São Paulo, que deram origem ao grupo. Dentro da própria empresa, há quem diga que eles talvez só venham a se entender quando não estiverem mais sob o mesmo teto.

#Advent #Drogaria Pacheco #Drogaria São Paulo #Pague Menos

Por que tanta histeria com um teto que já tinha caído?

25/10/2021
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A tentativa do mercado de capturar o governo é o óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues. As discussões sobre a busca de recursos adicionais para financiar o Auxílio Brasil – extensão do Auxílio Emergencial, Bolsa Família ampliada ou coisa que valha – vêm sendo feitas publicamente desde o início do ano. Portanto, ninguém deveria ter sido surpreendido com o pedido de waiver ao Congresso para liberação dos recursos fora do teto. Ainda mais com o advento dos precatórios. O fato é que o teto sempre esteve jurado de morte desde que nasceu. Era só uma questão de tempo.

E o valor de R$ 30 bilhões para pagar a assistência aos mais pobres está a milhões de anos luz de arranhar o equilíbrio fiscal. Talvez a medida fosse mais bem aceita se estivesse associada a algum lastro com realização futura, incluindo na conta os precatórios que ficarão fora do espaço aberto no teto. No lugar do condicionamento à aprovação da reforma do IR, que não vingou, o funding estaria vinculado, por exemplo, à securitização da dúvida ativa. A medida exigiria uma nova Emenda Constitucional para evitar judicialização futura.

Mas, a aprovação dessa PEC seria bem mais fácil, pois estados e municípios têm interesse em transformar sua dívida ativa em moeda de pagamento. De qualquer forma, o mercado rugiria. Como dizia o saudoso engenheiro Eliezer Batista, não contem com a compreensão do capital financeiro para uma política econômica soberana porque ele é covarde, apátrida e cruel. Não é bem a questão dele ser bom ou mal. É a sua natureza. O mercado interpreta os fundamentos da economia. O ponto é quando ele se manifesta em função de análises racionais ou quando seu posicionamento carrega fortes dosagens de manipulação.

Na última sexta-feira, alguns celerados de instituições financeira previam que já na próxima reunião do Copom (dias 26 e 27 de outubro), o BC vai dobrar a aposta em relação ao aumento da taxa Selic. A majoração da taxa de juros saltaria de um ponto para dois pontos percentuais, atravessando a já ousada projeção de 1,5 ponto percentual que algumas casas bancárias vinham praticando. A Selic dispararia, portanto, de 6,25% para 8,25% em uma única reunião do Copom.

As candinhas do mercado buzinam que cresceu muito a percepção de insolvência. Ora, insolvência de quem? Do Estado brasileiro? Com mais de US$ 320 bilhões de reservas cambiais? Além de ativos físicos com qualidade internacional, no valor de mais de R$ 1 trilhão. Coisa de louco. A circunstância exige parcimônia e coragem do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Os próximos dias serão histéricos. Se a área econômica se deixar ser conduzida, aí, sim, a herança de Paulo Guedes será a condescendência. Mesmo que tenha feito apenas uma migração suave do regime fiscal de forma a atender gastos emergenciais.

#Auxílio Brasil #BC #Bolsa Família #Paulo Guedes

Duelo hospitalar

19/10/2021
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A Advent também estaria na disputa para a compra do Grupo Santa, uma das principais redes hospitalares do Centro-Oeste. Seu principal concorrente é a Rede D ´Or – ver RR de 10 de agosto.

#Advent #Rede D ´Or

Advent no páreo

13/10/2021
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O Advent está na disputa por uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil. E mais o RR não diz.

#Advent

Voz de comando

1/10/2021
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Como é do seu estilo, o empresário Chaim Zaher voltou à Yduqs (antiga Estácio) com sede de mandar. Teria como aliado o Advent, outro importante acionista da companhia.

#Advent

Portas escancaradas

30/08/2021
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Os irmãos Paulo e José Roberto Garcia estariam com conversações com o Advent para a venda de parte da Kalunga. O mundo dá voltas. Em 2013, a gestora tentou comprar uma participação na rede varejista, mas encontrou as portas fechadas.

#Advent #Kalunga

Braskem na mira

21/07/2021
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A chinesa Sinopec entrou na disputa para comprar a participação da Odebrecht na Braskem, avaliada em cerca de R$ 14 bilhões. Seria a primeira investida dos chineses na indústria petroquímica brasileira. Também estão no páreo nomes como Advent e Lyondellbasell.

#Odebrecht #Sinopec

Coalizão química

1/06/2021
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O Advent e empresa petroquímica Indorama, da Índia, estariam costurando uma parceria para a compra conjunta da Oxiteno. Estima-se que a companhia de especialidades químicas do Grupo Ultra esteja avaliada em torno de US$ 1,5 bilhão.

#Advent

Ponto final

1/06/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Dongfang, Indorama, Advent e Hidrovias do Brasil.

Afinal, qual é a do “banqueiro” André Esteves?

31/05/2021
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Para quem pensa que André Esteves está brincando de mídia, uma informação revela o quanto a sua investida no setor é para valer: segundo o RR apurou, o banqueiro teria sondado o ministro Fabio Faria para comandar as operações do BTG na área de comunicação. A fonte é a mesma que informou à newsletter sobre as conversações conduzidas por Esteves para a compra do SBT – ver edição de 6 de maio. Faria passaria a ser uma espécie de Walter Clark do conglomerado que o banqueiro pretende montar no segmento de mídia. Esteves, ressalte-se, já é dono da
revista Exame e negocia a aquisição da holding Universa, que, além da consultoria Empiricus, controla os portais de notícias MoneyTimes e Seu Dinheiro. Poderá ainda ampliar seu acervo de títulos na mídia impressa com a compra de outras publicações da Abril, a partir da conversão de créditos contra a editora. Mas a joia da coroa desse conglomerado de ativos de comunicação seria mesmo o SBT. Neste caso, Fabio Faria nem sequer precisaria se familiarizar com o negócio: ele é genro de Silvio Santos.

O banqueiro é uma águia. Com a eventual compra do SBT e a presença do atual ministro das Comunicações, Fabio Faria, ao seu lado, André Esteves reforçaria suas pontes com Jair Bolsonaro na hipótese de reeleição. E se der Lula? Nenhum problema. O banqueiro sempre esteve próximo do petista durante o seu governo, guiado pelo seu então parceiro Guido Mantega. Aliás, não custa lembrar que o presidente do Conselho do BTG, Nelson Jobim, foi o anfitrião da recente reunião entre Lula e FHC.

A forte presença na mídia seria um trunfo do conglomerado financeiro de André Esteves, encabeçado pelo BTG/Banco Pan, para fazer uma nova legião de clientes bancários. Todas as publicações e, sobretudo, o SBT seriam uma valiosa plataforma para a oferta de produtos financeiros. Ao mesmo tempo, Esteves também se aproveitaria do advento do open banking e das possibilidades que ele traz a reboque, a começar pela portabilidade das informações bancárias. Ressalte-se que, nos últimos meses, o BTG comprou a corretora Fator, a participação da Caixa no Pan, a Necton Investimentos, a fintech Kinvo, além de ter selado uma parceria com a Mosaico, dona dos sites Zoom, Buscapé e Bondfaro. O banco está ainda fechando uma joint venture com a Totvs na área de crédito – conforme foi publicado, ontem, na coluna de Lauro Jardim -, certamente com o objetivo de tornar a sua operação ainda mais tentacular. Na última quinta-feira, o RR enviou uma série de perguntas ao BTG sobre as informações tratadas na matéria. No entanto, o banco não se pronunciou até o fechamento desta edição.

Entre os planos de Esteves estaria também um projeto de bancarização online na Região Nordeste, que ainda carrega alto índice de pessoas fora do sistema financeiro. Algo que casa tanto com Lula quanto com Bolsonaro. Com mídias, bancos e inserção política, só falta Esteves querer ser ministro da Fazenda. E mais o RR não diz…

#André Esteves

Chocolate na bolsa

24/05/2021
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O Advent pretende abrir o capital do Grupo CRM, dono das marcas Kopengahen e Brasil Cacau. São cerca de 800 lojas e faturamento anual superior a R$ 1,5 bilhão. A gestora norte-americana detém 60% do negócio.

#Grupo CRM

Ponto final

24/05/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: HNRG, Advent, Alibaba,

Innova deixa Advent à espreita

21/05/2021
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O Advent vai entrar firme na disputa por ativos na indústria petroquímica brasileira. Segundo o RR apurou, além das tratativas com o Grupo Ultra para a compra da Oxiteno, a gestora norte-americana tem interesse na aquisição da Innova. A empresa está no meio de um imbróglio no Cade. No fim de abril, o órgão antitruste determinou o cancelamento da venda da Innova à Videolar, do empresário Lírio Parisotto, negócio realizado no já longínquo ano de 2014. Se a decisão for mantida, a petroquímica e a sua fábrica em Triunfo (RS) voltarão para as mãos da Petrobras, que, muito provavelmente, reabriria o processo de venda da companhia. É a aposta do Advent.

#Advent

Ponto final

21/05/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: CCCC, Advent, Suzano, Compass, Rede D´Or e Moinhos de Vento.

Riachuelo avança sobre a C&A

20/05/2021
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O RR apurou que a Riachuelo, leia-se o Grupo Guararapes, do empresário Flavio Rocha, estaria em conversações para a compra da operação da C&A no Brasil. Tomando-se como base a cotação em bolsa, a empresa estaria avaliada em aproximadamente R$ 4 bilhões. Com a aquisição, a Riachuelo praticamente duplicaria seu tamanho, saltando de 332 lojas para quase 600 pontos de venda em todo o país. Ou seja: passaria a ter um tamanho próximo ao de sua maior concorrente, a Renner. Desde o ano passado, família holandesa Brenninkmeijer, controladora da C&A, busca um comprador para a sua subsidiária brasileira. Nos últimos meses, teria conversado não apenas com redes varejistas, mas com gestoras internacionais, como a Advent. Procuradas, Riachuelo e C&A não quiseram se pronunciar.

#C&A #Riachuelo

Nova tacada

29/03/2021
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O Advent, que acaba de fechar a festejada venda do Grupo Big para o Carrefour por R$ 7,5 bilhões, procura outros “potes de ouro” no varejo. Na mira, redes de supermercados regionais. Segundo a fonte do RR, um grupo varejista mineiro está no radar dos norte-americanos.

#Advent #Carrefour

Ponto final

29/03/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: BRF e Advent.

…E outra no varejo

19/02/2021
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O Hortifruti, uma das principais redes de supermercados do Rio, está na mira do Advent. Não custa lembrar que Paulo Guedes já foi acionista do grupo varejista por meio da BR Investimentos.

#Advent #Hortifruti

Ponto final

19/02/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Salic, Grupo Martins, Hortifruti, Advent e ViaVarejo.

Flavio Bolsonaro em três atos

10/02/2021
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Informação que circula nos gabinetes do STF: o ministro Alexandre de Moraes vai convocar o diretor da Abin, Alexandre Ramagem, para depor novamente sobre as acusações de uso da agência em benefício de Flavio Bolsonaro. O depoimento se daria no âmbito do inquérito que apura a possível interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, conduzido por Moraes. A situação de Ramagem – e de Flavio – ficou ainda mais delicada depois que a revista Época publicou o teor dos supostos relatórios produzidos pela Abin para auxiliar a defesa do “01”.

O RR apurou que o Supremo também poderá convocar o secretário da Receita Federal, José Tostes. Segundo o noticiário, Flavio Bolsonaro encontrou-se com Tostes para denunciar que seus dados fiscais teriam sido ilegalmente acessados por servidores da própria Receita.

Segundo o RR apurou, a decisão de Flavio Bolsonaro de vender sua franquia da Kopenhagen se deu após uma proposta “irrecusável” de compra feita pelo Grupo CRM, dono da marca. Foi a solução sob medida para o Advent, que adquiriu o controle do CRM em outubro de 2020. A relação comercial com o senador seria um teste de fogo para as rígidas regras de compliance do fundo. O CRM confirma que “assumiu a gestão da loja no início do mês”. A empresa diz que “esse foi um movimento natural, uma vez que incorporar lojas franqueadas faz parte das atividades da franqueadora.”. Flavio Bolsonaro não se pronunciou.

#Advent #CRM #Flavio Bolsonaro #Jair Bolsonaro

Advent ronda as lojas da C&A

15/12/2020
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O RR apurou que a C&A estaria em conversações com o norte-americano Advent para a venda de parte da sua operação no Brasil. As tratativas envolveriam a transferência de 40% das ações. Tomando-se como base o valor de mercado da C&A na B3, essa fatia representa R$ 1,7 bilhão. Nos últimos meses, a família Brenninkmeijer, da Holanda, negociou todos os ativos do grupo varejista no México e na China, aumentando o zunzunzum no mercado sobre uma possível venda de parte ou de todas as ações da C&A Brasil.

#Advent #C&A

Ponto final

15/12/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: C&A, Advent, Zona Sul e Pacific Ethanol.

Prosperidade

9/12/2020
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Fevereiro. O RR apurou que esta é a data marcada pelo Advent para a retomada do IPO do Grupo Big, o antigo Walmart Brasil, adiado por conta da pandemia. Os norte-americanos estão convictos de que a operação bate nos R$ 4,5 bilhões.

#Advent

Ponto final

9/12/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Cruzeiro do Sul, Advent e Kinea.

Fintechs, fintechs e fintechs

26/11/2020
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Fintechs, fintechs e fintechs. Este será o destino de parcela expressiva do novo fundo de US$ 2 bilhões que o Advent montou para a América Latina, notadamente o Brasil.

#Advent

Ponto final

26/11/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Cruzeiro e Advent.

Passando a boiada

17/11/2020
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Fetiche do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles: transformar o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, em uma espécie de adventure park, com hotéis e atividades esportivas operados pela iniciativa privada. E a Mata Atlântica? Ora, e dai?

#Ricardo Salles

Investida do Advent

19/10/2020
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O RR traz de primeira: o Advent – dono do Grupo Big, o antigo Walmart Brasil – está garimpando ativos de e-commerce no Brasil. A gestora norte-americana acaba de captar cerca de US$ 2 bilhões para investimentos na América Latina. A maior parte desses recursos vai aterrissar no Brasil e no México.

#Advent

Ponto final

19/10/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Usiminas e Advent.

De volta ao noticiário econômico

6/10/2020
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Comentário entreouvido na mesa de negociações entre o Advent e a família Moraes, que fechou a venda do controle da Kopenhagen para os norte-americanos. “Enfim, uma notícia positiva”. Nos últimos meses, os acionistas da empresa vinham se ressentindo da exposição excessivamente negativa da marca, contaminada pelo franqueado mais famoso e controverso da Kopenhagen: Flavio Bolsonaro.

#Advent #Kopenhagen

Posologia

29/09/2020
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Os acionistas do Teuto mantêm conversações com fundos para a venda de uma participação do laboratório. Um dos candidatos de maior dosagem é o Advent.

#Advent #Teuto

Ponto final

29/09/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Teuto e Advent.

Ultra põe Extrafarma sobre o balcão

15/09/2020
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O Ultra prepara sua saída do varejo farmacêutico. O grupo busca um comprador para a Extrafarma, rede com 400 lojas em todo o país. Segundo o RR apurou, a cearense Pague Menos, terceira maior cadeia de drogarias do país, desponta como forte candidata ao negócio. Fundos de investimento, a exemplo do norte-americano Advent, também teriam demonstrado interesse pela Extrafarma. A empresa estaria avaliada na casa dos R$ 2 bilhões. Pode ser apenas coincidência, mas a movimentação do Ultra para deixar o varejo farmacêutico se dá pouco depois  da entrada do Pátria Investimentos no acordo de acionistas do grupo – e da consequente indicação de Alexandre Saigh, sócio da gestora, para o board. O fato é que a Extrafarma jamais conseguiu saltar para a prateleira de cima do setor, onde estão Raia Drogasil, Pacheco/São Paulo e a própria Pague Menos. Nos últimos anos, o Ultra fechou lojas, revisou a estratégia do negócio, mas a rede farmacêutica parece não ter muito remédio. No ano passado, a Extrafarma teve um Ebitda negativo de R$ 67 milhões, que se soma aos R$ 47 milhões negativos registrados em 2018. Isso para não falar da baixa contábil de R$ 593 milhões feita em 2019, referente a um ajuste no ágio da aquisição da empresa.

#Advent #Extrafarma #Pague Menos

Ponto final

15/09/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Ultra, Pague Menos, Advent, Magazine Luiza, Starboard e Rede D ´Or.

De saída do Brasil?

14/09/2020
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O Makro tem recebido sondagens para a venda de suas 24 lojas em São Paulo, único estado onde o grupo holandês ainda atua no
Brasil. Um dos pretendentes ao negócio é o Advent, que comprou as operações do Walmart no país. No início deste ano, o Makro vendeu um pacote de 30 lojas para o Carrefour, deixando mercados importantes, como o Rio de Janeiro

#Advent #Carrefour #Makro

Ponto final

14/09/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Makro e Advent.

Jair Bolsonaro cria um “family office” na Abin

7/08/2020
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A criação do Centro de Inteligência Nacional na Abin foi recebida dentro da Agência como mais um mau trato de Jair Bolsonaro. O sentimento entre o próprio efetivo é que a real intenção de Bolsonaro não é revigorar a instituição, mas, sim, inaugurar um Serviço de Inteligência para si próprio e sua família. A implantação do Centro de Inteligência está longe de resolver os graves problemas da Abin.

Não há previsão de aumento da dotação orçamentária e de repasse adicional de recursos para investimentos no aparelhamento da Agência. Estima-se que a instituição precisaria de aproximadamente R$ 1 bilhão por ano, cerca de 70% a mais do que a verba atual, para reduzir seu gap tecnológico. Da mesma forma, não está claro de onde sairá o dinheiro para cobrir os cargos comissionados que serão criados com o advento do Centro de Inteligência.

E muito menos os critérios que serão usados para a montagem dessa tropa de elite. Na Abin, o receio é que boa parte dos eleitos  venha de outros órgãos do aparelho de Estado – ou pior, do próprio gabinete do ódio – em detrimento dos agentes de carreira. Poucas instituições vinculadas a uma área estratégica foram tão espezinhadas por um governo quanto a Abin na era Bolsonaro. A reunião ministerial de 22 de abril é emblemática quanto à falta de apreço do presidente pela entidade. Na ocasião, Bolsonaro esculhambou a Agência, disse que não era informado sobre nada e admitiu recorrer a um “serviço particular” de Inteligência. Talvez tenha decidido institucionalizar o processo, usando a Abin como um mero casulo.

#Abin #Jair Bolsonaro

Telegráficas

6/08/2020
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O clã dos Jereissatti estuda uma oferta de ações do Iguatemi. É algo para mais de R$ 3 bilhões.

Marfrig analisa a aquisição de frigoríficos na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.

A Cogna Educação, que tem entre seus acionistas o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, está interessada na compra da rede de universidades Uniasselvi – leia-se Advent e Vinci Partners.

#Advent #Marfrig #Vinci Partners

Beleza americana

17/06/2020
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As gestoras norte-americanas Advent e KKR estariam na disputa pelos ativos da Coty no Brasil. O KKR, não custa lembrar, comprou recentemente 60% da divisão de produtos profissionais da fabricante de cosméticos francesas.

#Advent #KKR

Efeito coronavírus

15/06/2020
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O Grupo Big, antigo Walmart Brasil, deverá fechar aproximadamente 20 lojas. A decisão veio por cima, da Advent, dona de 80% da rede varejista.

#Advent #Walmart

Ponto final

15/06/2020
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Macau Legend e Advent.

Queria-Queria

23/03/2020
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O Advent vai postergar o IPO da rede de varejo de construção Quero-Quero, avaliado cerca de R$ 1,2 bilhão. O pedido já está na CVM, mas o duro efeito do coronavírus sobre as bolsas recomenda a quarentena.

#Advent #CVM

Ponto final

23/03/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Naspers e Advent.

Quero-Quero mais

27/02/2020
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Dono de 95% do capital, o Advent deverá manter uma posição majoritária na Quero-Quero mesmo após o IPO da rede de material de construção. A gestora norte-americana tem dois grandes projetos engatilhados para depois da oferta de capital: a aquisição de concorrentes no Brasil e a abertura de lojas em outros países do Mercosul.

#Advent

Ponto final

27/02/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Coca-Cola, Santander e Advent.

Advent vai às compras no Makro

14/02/2020
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O Advent entrou na disputa pelos ativos do Makro no Brasil. Tem como principal concorrente o Carrefour. As negociações seriam conduzidas em Nova York e contemplariam a possibilidade de fatiamento do grupo atacadista. O Makro estaria avaliado em quase R$ 6 bilhões. Em termos de ranking, a venda da operação da rede holandesa no Brasil não mexerá com as primeiras posições do setor, independentemente do modelo adotado – o faturamento do Makro no país gira em torno dos R$ 8 bilhões. No entanto, no caso do Advent, a aquisição teria um importante valor estratégico – mais até do que para o próprio Carrefour. Dona do Grupo Big, o antigo Walmart Brasil, a gestora norte-americana vislumbra a possibilidade de montar uma operação híbrida de varejo e atacado. A Advent é dona do Grupo Big, o ex-Walmart Brasil.

#Advent #Carrefour #Makro

Ponto final

14/02/2020
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent, Makro, Renault e Liq.

Quero-quero sair

3/12/2019
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A Advent estaria preparando o terreno para vender o controle da Quero-Quero, rede de material de construção que fatura quase R$ 2 bilhões.

#Advent

Ponto final

3/12/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent e CJ CheilJedang.

Extinção total

24/10/2019
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Depois da bandeira Walmart, o Advent também deverá extinguir o uso da marca Sam ´s Club no Brasil. A gestora norte-americana, que comprou a operação dos conterrâneos, quer apagar qualquer vestígio dos herdeiros de Sam Walton no país.

#Advent #Walmart

Ponto final

24/10/2019
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Embraer, Advent, Cargill e Cofco.

Acervo RR

Montanha-russa

11/09/2019
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A suposta negociação com Advent e Carlyle para a venda de parte do Beto Carrero World nunca existiu. Palavra de Alexandre Murad, herdeiro do parque temático, ao RR. E um possível IPO? “Pode ocorrer no futuro, mas não há prazo estabelecido”.

#Advent #Beto Carrero World #Carlyle

Roda gigante

14/08/2019
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Tanto o empresário Junior Dursk, dono da rede Madero, quanto o fundo Advent, que disputam a compra do Beto Carrero World, pretendem manter o executivo Rogério Siqueira no comando do parque temático. Sob a batuta de Siqueira, o complexo tem registrado resultados ascendentes há três anos – o lucro em 2018 foi de R$ 120 milhões. Bem diferente da anêmica gestão de seu antecessor, Adalgiso Telles, que os próprios herdeiros de Beto Carrero fazem questão de esquecer.

#Advent #Beto Carrero World

Ponto final

14/08/2019
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Marfrig, Madero, Advent, Paladin, Pague Menos e General Atlantic.

Oferta da CI&T

6/08/2019
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O Advent já prepara o IPO da CI&T. A oferta deve ocorrer, no mais tardar, no primeiro trimestre de 2020. A gestora norte-americana comprou recentemente a participação dos acionistas fundadores e da BNDESPar na empresa de TI, que fatura cerca de R$ 600 milhões por ano.

#Advent #BNDESPar

Ponto final

6/08/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Ford, Advent, RHI, Lala, Lactalis e DPA.

Advent faz exumação do legado Walmart

26/07/2019
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O Advent, controlador do Walmart Brasil, determinou a realização de uma auditoria interna na rede varejista. A perquirição tem endereço certo: vasculhar eventuais pagamentos indevidos a autoridades e parceiros comerciais da época em que a empresa era controlada pela matriz do Walmart. O sinal de alerta veio com o recente acordo celebrado entre o grupo norte-americano e a Justiça local para o pagamento de uma multa de US$ 287 milhões. Com o pedágio, o Walmart encerrou investigações sobre a suposta distribuição de propina pelas subsidiárias do Brasil, China, Índia e México. Procurado pelo RR, o Advent não quis se manifestar.

#Advent #Walmart

Advent passa a faca no Walmart

5/06/2019
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O Advent, que comprou o Walmart no Brasil no ano passado, está cortando na carne com o objetivo de estancar os seguidos prejuízos da operação. Depois de desativar sua plataforma de e-commerce, a rede varejista prepara o fechamento de aproximadamente 25 supermercados e hipermercados. Segundo informações filtradas do próprio Walmart, a desativação dessas lojas será feita ao longo do segundo semestre. São pontos de venda deficitários da própria bandeira Walmart no Sudeste e do Bompreço, no Nordeste. A pressão sobre Luiz Fazzio, escolhido pelo Advent para comandar o Walmart no país, é grande. Até o momento, a gestão do ex-Carrefour não tem conseguido entregar os resultados aguardados pelos norte-americanos. O grupo varejista caminha para fechar mais um ano no vermelho. Em 2018, de acordo com a mesma fonte, o prejuízo foi superior a R$ 300 milhões.

#Advent #Walmart

Acervo RR

Tanque cheio

10/04/2019
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O fundo Advent entrou no páreo para se associar à BR Mania, a rede de lojas de conveniência da BR Distribuidora.

#Advent #BR Distribuidora #BR Mania

Tanque cheio

10/04/2019
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O fundo Advent entrou no páreo para se associar à BR Mania, a rede de lojas de conveniência da BR Distribuidora.

#Advent #BR Distribuidora #BR Mania

Ponto final

10/04/2019
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent e BR Distribuidora.

Acabou a brincadeira

11/03/2019
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O Advent vai deixar o capital da Ri Happy, uma das maiores redes de varejo de brinquedo do país. O desembarque se dará por meio do IPO da empresa, previsto para junho.

#Advent

M&A em construção

19/02/2019
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A Leroy Merlin teria aberto conversações com o Advent para a compra da Quero-Quero, rede de lojas de material de construção controlada pela gestora norte-americana. A empresa estaria avaliada em aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Nada mau para o Advent, que, em 2010, investiu aproximadamente R$ 200 milhões na aquisição da varejista gaúcha. Com a operação, a Leroy Merlin dispararia na liderança do setor, pulando de um faturamento anual de R$ 5 bilhões para cerca de R$ 6,5 bilhões. Passaria ainda a ter uma forte presença na Região Sul, onde estão as 260 lojas da Quero-Quero. Procurada, a Leroy Merlin disse “não confirmar a informação”. Já o Advent não quis se manifestar sobre o assunto.

#Advent #Leroy Merlin

Ibmec na prateleira

1/02/2019
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Atenção, o Ibmec está à venda. Mas qual o Ibmec? Nada a ver com aquele partilhado por Paulo Guedes e Cláudio Haddad. Muito menos com a instituição de ensino pertencente ao grupo norte-americano Advent. O Ibmec que está na prateleira é praticamente só uma marca oca por dentro, cuja venda vem sendo gerida pelo ex-CVM Thomas Tosta de Sá. Esse Ibmec, que só fazia pesquisas e eventos, tinha ficado sob a gestão do ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, por ocasião da venda de sua parte educacional a Guedes. Aos potenciais interessados, fica a dica.

#Ibmec

Quero-Quero

24/01/2019
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O Advent bateu o martelo: o IPO da Quero-Quero, rede de material de construção com mais de 240 lojas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sai até junho. Os norte-americanos garantem que agora é para valer. A abertura de capital da empresa varejista já foi programada e engavetada duas vezes.

#Advent

Ponto Final

24/01/2019
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Lojas Renner, Carrefour, Advent e Estrela.

Tratamento de choque

17/12/2018
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O Advent, controlador do Walmart no Brasil, vai investir cerca de R$ 100 milhões para dar uma chacoalhada na operação de e-commerce da rede varejista. Nos últimos anos, a matriz do Walmart praticamente largou o negócio de lado, deixando para trás um rastro de prejuízos.

#Advent #Walmart

Ponto final

17/12/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: MAN e Advent.

O Walmart Brasil ainda é Walmart Brasil

20/11/2018
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Ainda vai levar um tempo para a gestão do Advent se refletir nos resultados do Walmart no Brasil. Segundo o RR apurou, a empresa vai fechar 2018 no vermelho. Será o oitavo ano de prejuízo no período de uma década. Além disso, o Walmart, que historicamente sempre teve um desempenho pífio no e-commerce no país, perdeu terreno no setor: sua participação no ranking das vendas pela internet no Brasil estaria perto dos 2%, contra 2,5% no ano passado.

#Advent #Walmart

Walmart sem remédio

9/10/2018
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O Advent deverá cindir o braço de varejo farmacêutico do Walmart Brasil e vender a operação. Os norte-americanos não encontram remédio para a baixa rentabilidade das drogarias do grupo.

#Advent

“Interventor”

3/10/2018
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Quem manda no Walmart Brasil? Esta é a pergunta que tem sido feita nos próprios corredores da empresa. Mesmo com a contratação de Luiz Fazzio como CEO, Patrice Etlin, homem forte do Advent na América Latina, segue como uma espécie de “co-presidente” da rede varejista.

#Walmart

Cencosud é o novo nome da lista de compras do Advent

18/09/2018
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O Advent surge, neste momento, como o principal consolidador do varejo brasileiro. Após comprarm 80% da subsidiária do Walmart, o fundo norte-americano volta suas baterias na direção da Cencosud. A investida passa pela aquisição dos ativos dos chilenos no país – em um negócio estimado em aproximadamente R$ 3 bilhões. O ato seguinte seria a criação de uma holding para reunir todas as bandeiras de super e hipermercados do Walmart e da Cencosud – entre as quais figuram marcas tradicionais do setor, como Bompreço, Sam ´s Club, Prezunic e G. Barbosa.

Este novo conglomerado somaria mais de 650 lojas e um faturamento anual em torno de R$ 37 bilhões, ou mais de 10% de todas as vendas do varejo no país. Acima dele, apenas Carrefour e Casino/ Pão de Açúcar, cada um com receita próxima dos R$ 50 bilhões. Em menos de quatro meses, ahistória se repete e não necessariamente sob a forma de farsa: a exemplo do que ocorreu no caso do Walmart, mais uma vez o Advent se vê diante da oportunidade de pagar razoavelmente barato pelos ativos de um grupo varejista que acumula seguidas perdas financeiras no Brasil e empilha uma reestruturação atrás da outra sem resultados efetivos. Procurado, o Advent não quis se pronunciar.

A Cencosud, por sua vez, nega a venda de suas operações no Brasil e afirma que “segue apostando no mercado nacional.” Está feito o registro. No entanto, notícias que chegam do Chile dão conta que o próprio CEO do grupo, Jaime Soler, defende a saída do país. Por sinal, é sintomático que, passados seis meses do afastamento de Cristián Gutierrez da presidência da subsidiária brasileira, a matriz sequer tenha se dado ao trabalho de nomear um substituto definitivo. Desde março, o CFO da empresa no país, Sebastián Los, acumula o cargo “interinamente”. Com o duplo crachá, Los tem cortado investimentos e fechado lojas. Parece preparar a casa para um novo morador.

#Cencosud #Walmart

As chegadas e partidas do Advent

4/09/2018
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O Advent procura um comprador para a sua participação de 75% na Allied, uma das maiores fornecedoras de soluções em TI do Brasil. Estima-se que os norte-americanos possam embolsar cerca de R$ 1,5 bilhão com a operação. Por sinal, o Advent tem mantido um frenético ritmo no Brasil, nas duas pontas do balcão. Fechou a compra de 80% do Walmart Brasil mediante um aporte de recursos na operação da ordem de R$ 1,9 bilhão. Em contrapartida, nos últimos meses amealhou algo próximo de R$ 3 bilhões com a venda de suas participações no laboratório Fleury e no Terminal de Contêineres de Paranaguá. Está mais do que no lucro.

#Advent #Allied

Ponto final

4/09/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Karoon, Sinochem, Advent, GP e BR.

Advent busca solução orgânica para os prejuízos do Walmart

13/08/2018
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A nova direção do Walmart Brasil, à frente o ex-Carrefour Luiz Fazzio, está debruçada sobre um projeto por ora guardado a sete chaves e restrito a não mais do que meia dúzia de executivos. Segundo o RR apurou, a rede varejista planeja criar uma nova bandeira para o mercado brasileiro, voltada à venda de produtos orgânicos. Estima-se que o investimento passe dos US$ 200 milhões. Será a primeira medida mais aguda da era Advent, que comprou o controle do Walmart no país. Ao lado dos investimento no “atacarejo”, será a grande aposta dos norte-americanos para reduzir os prejuízos do negócio no país. Para os norte-americanos, a nova rede terá dupla valia. A primeira delas é entrar em um mercado estratégico que já está no radar da concorrência. O próprio Carrefour, que acaba de comprar uma das maiores redes de produtos orgânicos da Europa, já anunciou a criação de espaços exclusivos para o segmento dentro de suas lojas. Ao mesmo tempo, a nova diretoria do Walmart Brasil vislumbra uma solução para algumas das lojas deficitárias no país – e não são poucas. A ideia é que a nova bandeira, formada por lojas compactas, ocupe áreas nos hipermercados do grupo.

#Advent #Walmart

XP (Itaú) às compras

1/08/2018
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O Itaú quer usar a XP como consolidadora de empresas e plataformas de investimento. Na mira, a corretora Easyinvest, que tem entre os seus acionistas o fundo norte-americano Advent.

#Itaú #XP Investimentos

Acervo RR

Bota-abaixo

20/07/2018
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O fundo Advent já deu sinal verde para uma reestruturação na operação de e-commerce do Walmart Brasil. A herança digital deixada pelos norte-americanos foi uma plataforma obsoleta e deficitária.

#Walmart

Desconstrução

13/07/2018
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O Advent deverá se desfazer da sua participação na rede de material de construção Quero-Quero. A gestora chegou a engatilhar o IPO da empresa de varejo, mas desistiu diante dos maus ventos no mercado.

#Advent

Acervo RR

Desconstrução

13/07/2018
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O Advent deverá se desfazer da sua participação na rede de material de construção Quero-Quero. A gestora chegou a engatilhar o IPO da empresa de varejo, mas desistiu diante dos maus ventos no mercado.

#Advent

Ponto final

13/07/2018
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Procuradas pelo Relatório Reservado, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent e OAS.

Liquigás tem novo rumo

6/07/2018
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A Petrobras reabriu o processo de venda da Liquigás. Segundo o RR apurou, há conversas com o Advent. A venda para um fundo de investimento permitiria à estatal driblar as restrições impostas pelo Cade à negociação da empresa para outra grande distribuidora de GLP.

#Advent #Liquigás #Petrobras

Ponto final

6/07/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Sterlite Power, Cemig, Petrobras e Advent.

O novo Walmart

27/06/2018
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Futuro presidente do Walmart Brasil, Luiz Fazzio já está arregimentando executivos egressos do Atacadão, leia-se Carrefour. O movimento é mais uma sinalização de que o Advent, novo controlador do Walmart no país, vai investir pesado no modelo de “atacarejo”.

#Carrefour #Walmart

Advent e Lojas Americanas disputam aquisição da BR Mania

20/06/2018
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Advent e Jorge Paulo Lemann, que concorreram à compra do Walmart Brasil, têm um novo duelo marcado no varejo brasileiro. Segundo o RR apurou, a gestora de private equity entrou na disputa pela aquisição da BR Mania, a rede de lojas de conveniência da BR Distribuidora. Seu principal oponente é a Lojas Americanas, do trio Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que, segundo a mesma fonte, mantém conversações com a estatal há aproximadamente dois meses. A BR Mania é avalia- da em cerca de R$ 800 milhões. As negociações envolvem o spinoff da operação e a transferência de uma participação majoritária.

A BR Distribuidora permaneceria com parte do capital, além de assegurar, em contrato, a exclusividade na “hospedagem” da rede de conveniência: ou seja, o futuro controlador só poderá abrir novas lojas com a bandeira BR Mania em postos da estatal. O Advent ganhou o primeiro round, ao fechar a aquisição de 80% do Walmart Brasil, uma disputa que, a rigor, se encerrou antes do capitulo final. O 3G Capital – de Lemann e cia. – desistiu do negócio antes mesmo de apresentar uma proposta ao grupo varejista. Desta vez, no entanto, tudo indica que o duelo irá até o fim.

Advent e Americanas acenam com projetos distintos para a BR. A rede varejista mira a expansão da operação física, apostando na similitude de conceito com suas lojas compactas – a BR Mania seria uma espécie de Americanas Express dos postos de gasolina. Já o Advent teria como ponto cardeal do seu projeto a entrada da BR Mania no e-commerce. Os cortes de investimento da Petrobras e a demora da estatal em decidir o que faria com a BR – venda do controle ou IPO, como de fato ocorreu – afetaram o negócio de conveniência do grupo. A BR Mania perdeu musculatura. O desafio do novo controlador é reduzir a desproporcional diferença que a separa da am/pm, a marca de conveniência da Ipiranga. Mesmo com os dois mil postos de combustíveis a mais, a estatal tem cerca de 1,3 mil lojas em todo o país. São quase mil pontos de venda a menos do que a rede da Ipiranga – a am/pm ultrapassa a marca de 2,2 mil lojas.

#Advent #Walmart

Ponto final

20/06/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: CCR, Advent, Americanas, BR Distribuidora e Fleury.

Advent despeja R$ 1,5 bi no Walmart

18/06/2018
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O Advent começa a separar, prateleira por prateleira, os seus projetos para o Walmart Brasil. Os investimentos, segundo o RR apurou, passam de R$ 1,5 bilhão. Mais de 60% do valor serão destinados à bandeira Maxxi, de “atacarejo”, e aos supermercados Todo Dia. No primeiro caso, o fundo norte-americano pretende mais do que dobrar o número de pontos de venda – hoje, são 44 em 11 estados. Além de novas lojas, o Advent vai converter alguns hipermercados para o conceito de “atacarejo”, sob a marca Maxxi. Em relação ao Todo Dia, os planos preveem a abertura de pontos de venda ainda mais compactos – as lojas atuais têm, em média, dois mil m2. Além de questões de ordem estratégica, o Advent tem outro forte motivo para privilegiar o Maxxi e o Todo Dia em seu plano de expansão. Pelo acordo firmado o Walmart, o fundo não terá de pagar royalties à matriz referentes às duas redes. Ou seja: as futuras lojas estão livres
do “pedágio”, diferentemente das bandeiras Walmart e Sam ´s Club.

#Advent #Walmart

O novo (velho) Walmart Brasil

6/06/2018
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O Advent parece disposto a transformar o Walmart Brasil em um museu de grandes novidades. Já teria sondado o executivo Hector Nuñez, hoje presidente da rede de lojas de brinquedos Ri Happy, para o Conselho de Administração da companhia. Nuñez foi CEO do Walmart Brasil, assim como Luiz Fazzio, que o fundo norte-americano já teria convidado para reassumir o cargo. Pelo jeito, o Advent quer aprender com os seguidos erros do passado, que levaram os herdeiros de Sam Walton a desistir do Brasil.

#Advent #RiHappy #Walmart

Ponto final

6/06/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Raízen e Advent.

Última viagem

25/05/2018
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O RR apurou que executivos da matriz deverão desembarcar no escritório do Walmart Brasil na próxima semana. Qualquer semelhança entre a visita e o anúncio da venda da operação brasileira para o fundo Advent não seria mera coincidência.

#Walmart

Aviso prévio

22/05/2018
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O destino do CEO do Walmart no Brasil, Flavio Cotini, está traçado. Prestes a fechar a aquisição da rede varejista, o fundo norte-americano Advent já sinalizou que entrará por uma porta e o executivo sairá por outra.

#Advent #Walmart

Ponto final

22/05/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: MMX, GP, Advent e Walmart.

Sondagem relâmpago RR: Lula e PT estão fazendo da esquerda um pastel de vento

16/05/2018
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O Brasil está deixando a esquerda de lado. E o PT, em última instância, é o responsável por essa tendência. O RR ousa essa afirmação com base em sondagem relâmpago junto a 4.100 assinantes, escolhidos aleatoriamente. Dessa amostragem, 212 responderam às provocações. Foram feitas duas perguntas simples. A primeira: “Na sua avaliação, está ocorrendo uma migração ideológica no país? Se positivo, ela se dá entre que campos políticos?” O RR também perguntou aos assinantes: “Quem é o responsável por esse deslocamento?” As alternativas apresentadas foram os nomes de todos os partidos, com uma subpergunta aberta diretamente associada: “A partir de quando esse deslocamento se iniciou?”

Entre os consultados, 51% afirmaram que há, sim, uma migração ideológica no Brasil e ela ocorre do campo da esquerda para o centro. Um percentual de 76% aponta o PT como gerador dessa “desesquerdização”. E 47% indicam o ano de 2017,marco do calvário de Lula e véspera da comemoração do aniversário de 200 anos de Karl Marx, como período de infecção mais aguda do socialismo no Brasil. O RR não arrisca dizer que se trata de uma septicemia, até porque os dados são simplórios e sua leitura pode estar contaminada por viés de todos os lados, a começar pela base de assinantes da newsletter, majoritariamente conservadora.

A enquete não passaria de um divertido e incompleto teste se os seus resultados não fossem ao encontro do que dizem, de forma matizada, intelectuais de esquerda, tais como o petista Tarso Genro, o ex-petista (mas obcecado pelo PT) Francisco de Oliveira, Jessé de Souza e, em uma galáxia maior, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos. Em análises variadas, o processo de “desesquerdização” estaria vinculado ao comportamento do PT no governo. A leitura do posicionamento desses analistas permite resumida conclusão. O partido teria cedido em demasia desde a primeira hora, com o advento da Carta ao Povo Brasileiro, a fixação em manter uma “coalizão baleia de aliados” no Congresso – com os custos obrigatórios dessa decisão -, o abandono de uma agenda de reformas desenvolvimentistas e a incapacidade de comunicação das suas lideranças no momento em que a esquerda, encarnada pelo PT, foi naturalmente associada à corrupção pelos seus opositores.

O ponto de maior fadiga do material seria o mais recente período dos preparativos para a prisão de Lula. Na emulsão do ex-presidente com o PT, Lula é dominante. Sendo assim, é condutor de todas as decisões do partido, com a concordância absoluta dos seus acólitos. O ex-presidente suspendeu a luta política com base em um discurso de esquerda e condicionou a batalha eleitoral, hoje caminho fundamental para a reafirmação ideológica, a um substrato da sua questão penal. Em uma visão impressionista, não há mais PT no ringue, não há mais esquerda – cujos direitos de representação, no Brasil, são de domínio quase exclusivo do partido – dividindo o espectro ideológico.

Só há a prisão de Lula e a coação de que o futuro da esquerda, pelo menos no curto prazo, dependerá do reconhecimento da sua inocência e absolvição. Tal como na pintura de Goya sobre Saturno devorando seu filho, Lula estaria triturando o PT, o socialismo e os retalhos da utopia da solidariedade. Essa autofagia do PT, com os seus movimentos que empurram o partido para fora do game político, tem permitido que jogadores que não são da esquerda se apoderem dessa patente, casos de Ciro Gomes e de Marina Silva.

Ambos ocupam um terreno baldio. Capturam o campo de esquerda pela ausência ou eclipse de seus moradores originais. Trazem para um “centro pragmático” – eufemismo para uma “nova direita arejada” – palavras soltas do pensamento progressista para ilustrar o pavilhão do seu grêmio político. Vai ver essa alternância é saudável, o ciclo do socialismo de raiz passou e o melhor para as esquerdas é mesmo saírem de cena para fazerem sua autocrítica. Quem sabe?

#Lula #PT

Kroton usa Somos Educação como atalho para a Cruzeiro do Sul

4/05/2018
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O CEO da Kroton, Rodrigo Galindo, trata a aquisição da Somos Educação, anunciada na semana passada, como preâmbulo de um negócio ainda maior: a associação com a Cruzeiro do Sul Educacional. A ponte entre as duas operações é o GIC, fundo soberano de Cingapura. A companhia de investimentos asiática é acionista tanto da Somos – com 18,5% –, quanto da Cruzeiro do Sul, da qual detém uma participação ainda mais expressiva (43,5%).

Galindo pretende se aproveitar dessa onipresença do GIC para costurar a negociação. Com o seu habitual estilo trator, nem esperou a compra da Somos esfriar. Segundo o RR apurou, Galindo mantém conversações com a direção do fundo asiático no Brasil – comandado por Wolfgang Schwerdtle –, em torno do projeto. Ao que tudo indica, as peças do tabuleiro já começaram a ser movimentadas nesta direção. Na última segunda-feira, a Cruzeiro do Sul entrou na CVM com o pedido de registro de companhia aberta. A oferta de ações seria a porta de entrada da Kroton no capital da companhia.

Procuradas pelo RR, as duas empresas não quiseram se pronunciar. As famílias Figueiredo e Padovesi, que, juntas, detêm 56,5% da Cruzeiro do Sul, sempre se mostraram arredias à ideia de abrir mão do controle do grupo. No entanto, as pressões para que isto ocorra vêm de fora e de dentro. Em fevereiro, a empresa comprou a Faculdade Serra Gaúcha e a Cesuca junto ao fundo norte-americano Advent. Em março, adquiriu a Veritas Educacional.

Ainda assim, no mercado há dúvidas quanto à musculatura financeira da companhia para acompanhar o ritmo de expansão de seus maiores concorrentes, como a própria Kroton, a Estácio e o Grupo SEB. Por sua vez, o GIC – diferentemente do fundo inglês Actis, de quem comprou a participação na Cruzeiro do Sul – tem uma participação ativa na gestão, além de uma postura mais agressiva em relação ao futuro do grupo. Os asiáticos foram voz determinante na decisão da Cruzeiro do Sul em abrir o capital. Agora, o trabalho é convencer os Figueiredo e os Padovesi dos ganhos decorrentes de uma eventual fusão com a Kroton. Se, de um lado, as duas famílias abririam mão do controle da empresa que fundaram há 50 anos, por outro, ainda que minoritários, passariam a ser sócios de um negócio ainda maior. Kroton e Cruzeiro do Sul teriam uma receita somada de mais de R$ 8,5 bilhões e um Ebitda combinado de quase R$ 3,5 bilhões, além de mais de um milhão de alunos matriculados.

#Kroton #Somos Educação

NC Farma prescreve a compra do laboratório Medley

3/05/2018
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O empresário Carlos Sanchez, controlador da NC Farma, joga duas cartadas simultâneas nas negociações com a Sanofi . De um lado, fez uma oferta pela Zentiva, a divisão de genéricos do grupo na Europa; do outro, avança sobre o laboratório brasileiro Medley,
também controlado pelos franceses. Se, na Europa, a briga é bem mais acirrada – a imprensa francesa crava o fundo Advent como favorito para a aquisição da Zentiva -, no Brasil a NC Farma teria exclusividade nas tratativas com a Sanofi . O Medley, um dos maiores fabricantes de genéricos do país, estaria avaliado em aproximadamente US$ 500 milhões. Procurada pelo RR, a NC Farma não quis se pronunciar. A Sanofi , por sua vez, confirmou as tratativas para a negociação da sua unidade de genéricos da Europa, mas nega que a Medley esteja à venda. Está feito o registro. No entanto, a fonte do RR garante o interesse de Sanchez pelo laboratório e lembra que a NC Farma já assumiu uma fábrica da Medley em Brasília. Por sinal, desde que adquiriu a companhia, em 2009, o grupo francês jamais conseguiu colocar o negócio no prumo. Trocou a direção da controlada e impôs um draconiano processo de corte de custos. Não surtiu o efeito esperado. O Medley, que, em 2013, era o terceiro maior fabricante de genéricos do país, caiu para o sexto posto. Carlos Sanchez em nada lembra o empresário que há cerca de dois anos chegou a ser atormentado pela Lava Jato por conta de seu relacionamento com José Dirceu. Entrou no segmento de mídia e tem investido em energia eólica ao mesmo tempo em que vem comprando ativos na indústria farmacêutica no Brasil e no exterior. Com a aquisição da Medley, a NC sairia de R$ 16 bilhões para quase R$ 18 bilhões em faturamento e ampliaria sua liderança no mercado brasileiro, distanciando-se de Hypera, Aché e da própria Sanofi.

#NC Farma #Sanofi

Sangria no Walmart

30/04/2018
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O Advent, que negocia a compra do Walmart Brasil, promete entrar no negócio com a faca entre os dentes, deixando muitos corpos pelo caminho. O plano de ações que o fundo já esquadrinhou prevê, entre outras medidas, a extinção de até três das nove bandeiras do Walmart no país e o fechamento de mais de 100 supermercados deficitários.

#Advent #Walmart

Ponto final

30/04/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: China Investment Corporation, Advent e Petrobras.

A “XP do Advent”

23/04/2018
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A compra de uma participação na Easynvest foi só o aquecimento. O Advent vai usar a corretora como ponta de lança para a consolidação de plataformas financeiras. Depois é embalar o IPO dessa “XP do B”.

Ponto final

23/04/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Exxon, Petrobras, Qingdao Xinyutian e Advent.

Lemann tempera a consolidação no setor de fast food

7/03/2018
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Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles caminham para criar a maior holding de fast food do Brasil. O RR apurou que o 3G Capital entrou na disputa pela International Meal Company (IMC), dona, entre outras, das redes Viena, Frango Assado e Batata Inglesa. As conversações passariam pela compra das fatias do Advent e da Kabouter Management, que, juntos, detêm, 18% da empresa. Tomando-se como base a cotação em bolsa, as participações estariam avaliadas em aproximadamente R$ 300 milhões.Seria o suficiente para o 3G desembarcar na IMC como maior acionista e, gradativamente, engolir os papéis em poder de outros fundos. Somando a IMC ao Burger King, o trio Lemann, Sicupira e Telles passaria a ter uma operação com faturamento de R$ 2 bilhões e um Ebitda combinado de R$ 250 milhões. Teria ainda sob seu guarda-chuva algo próximo de 900 restaurantes no Brasil, praticamente empatado com o McDonald ´s (950 lojas). Como o ritmo de expansão do próprio Burger King tem sido bem superior ao seu maior concorrente, a ultrapassagem se daria ainda neste ano.

#Burguer King #Jorge Paulo Lemann

Investida conjunta

26/02/2018
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O Advent e o L. Catterton estariam se unindo para fazer uma oferta conjunta por parte do Walmart Brasil. A aliança entre as duas gestoras norte-americanas, que juntas carregam mais de US$ 50 bilhões em ativos, abriria a possibilidade de uma associação mais ampla no varejo brasileiro. O L. Catterton já controla duas redes de supermercados no país: St. Marché e Emporio Santa Maria.

#Advent #L. Catterton #Walmart

Ponto final

26/02/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BNDES, Biomm, Advent, L. Catterton e Walmart Brasil.

É tempo de desinvestimento na Advent

22/02/2018
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A norte-americana Advent está rearrumando as peças do seu portfólio no Brasil. Após se desfazer da Faculdade da Serra Gaúcha, por R$ 340 milhões, prepara a venda da sua participação de 75% na empresa de tecnologia Allied. Estima-se que possa embolsar R$ 1,5  bilhão ao entregar as chaves.

#Advent

Ponto final

22/02/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent e Abengoa.

Cardápio bilionário

7/02/2018
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Segundo o RR apurou, a norte-americana Advent está pedindo cerca de R$ 2 bilhões pela IMC, que reúne as redes de restaurantes Viena e Frango Assado e a RA Catering. A Sapore é apontada como a principal candidata a devorar este prato.

#Advent

Ponto final

7/02/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent, Raízen e Summit Agricultural Group.

A nova rota da Ale

29/01/2018
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Após a frustrada negociação com a Ipiranga, a rede de postos Ale deve partir para outra direção: a venda de parte do capital ou mesmo do controle para um private equity. O Advent estaria na fila do gargarejo. Consultada, a Ale sai pela tangente e diz estar “focada no seu plano de crescimento”.

#Advent #Ale #Ipiranga

Ponto final

29/01/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent e Banco Itaú.

Liquidação de CEOs

26/01/2018
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O RR apurou que Flavio Cotini poderá deixar a presidência do Walmart Brasil tão logo sejam concluídas as negociações para a entrada de um novo investidor na empresa – Advent e GP são apontados como fortes candidatos. Se a mudança se confirmar, Cotini será mais um fósforo queimado e jogado nos corredores da rede varejista. O executivo é o quinto CEO do Walmart Brasil em um pouco mais de uma década.

#Walmart

Amálgama

10/01/2018
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Carlyle, Vinci e Advent estariam trocando figurinhas em torno de uma possível combinação de ativos na área de educação. O objetivo de parte a parte seria engordar o gado para uma venda conjunta do negócio. Do lado do Carlyle e da Vinci, a operação passaria pela Uniasselvi; no caso do Advent, envolveria o Centro Universitário Serra Gaúcha.

#Advent #Carlyle #Vinci

Ponto final

10/01/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent, Carlyle, Vinci, Cofco, Cargill e Marfrig.

Alpargatas reserva um espaço para as roupas da Restoque

2/01/2018
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A compra da Alpargatas foi apenas a primeira peça na coleção. Os Setubal e os Moreira Salles entram em 2018 dispostos a transformar a companhia na grande consolidadora de marcas de vestuário e calçados do país. Desde já, enxergam um cavalo passando encilhado à sua frente: a Restoque, que esteve muito perto de uma fusão com a Inbrands no início de 2017. A empresa reúne grifes que cairiam muito bem no closet da Alpargatas, a exemplo de Dudalina, Le Lis Blanc e Rosa Chá, entre outras.

A aquisição daria origem a um conglomerado com 14 marcas, R$ 4,5 bilhões em vendas e um Ebitda combinado da ordem de R$ 1,5 bilhão. Procuradas, Itaúsa e Cambuhy – holdings, respectivamente, dos Setubal e dos Moreira Salles – não se pronunciaram, assim como a Restoque. Há portas entreabertas no capital da Restoque. As gestoras norte-americanas Advent e Warburg Pincus não aderiram à recente oferta de ações da companhia e já teriam sinalizado a intenção de reduzir ainda mais sua participação acionária ou, no limite, deixar o negócio. Mesmo com o forfait no aumento de capital, a dupla ainda tem um quinhão relevante na Restoque, com 42%.

Seria o suficiente para a Alpargatas desembarcar na companhia já com o status de maior acionista individual. A compra da Restoque permitiria à Alpargatas fortalecer a presença no segmento de grifes de maior padrão, no seu caso uma prateleira ainda com espaços vazios. À exceção da Osklen, a empresa está predominantemente concentrada em marcas populares, caso, sobretudo, da Havaianas, e em fabricantes de calçados e artigos esportivos, como Topper e Mizuno. Ressalte-se ainda que o conglomerado de vestuário dos Setubal e dos Moreira Salles receberia uma roupa limpinha. Os atuais acionistas da Restoque já fizeram o “trabalho sujo”: em um ano, a empresa fechou 26 lojas, desativou duas fábricas da Dudalina e cortou mais de um terço da equipe de trabalho em áreas como administração e comercial.

#Alpargatas #Moreira Salles #Roberto Setubal

Nota baixa

26/12/2017
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Após frustradas tratativas com Laureate e Ser Educacional, Carlyle e Vinci teriam oferecido a Uniasselvi à Anima Educação. Consultada, a Anima diz “não confirmar a informação”. Carlyle e Advent não quiseram comentar.

#Ser Educacional #Uniasselvi

Com lupa

15/12/2017
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As gestoras Advent e BlackRock acompanham com lupa o processo de privatização da Eletrobras.

#Advent #BlackRock #Eletrobras

Cheque na mão

3/11/2017
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Segundo o RR apurou, o laboratório farmacêutico Biotoscana está com o dedo no gatilho para fechar uma grande aquisição no setor. Além de contar com a escolta do Advent, seu maior acionista, a empresa ganhou ainda mais saúde financeira com o IPO realizado em julho, que movimentou R$ 1,3 bilhão.

#Advent #Biotoscana

O porto da Dubai é outro

11/09/2017
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A desistência da Dubai Ports World (DPW) em comprar a participação do Advent no Terminal de Contêineres de Paranaguá espalhou no setor a percepção de que os árabes recuaram uma casa para avançar duas. A expectativa é que a DPW guardou suas fichas para aumentar a participação na Embraport, associação com a Odebrecht.

#Advent #Embraport #Odebrecht

Colar de ativos

16/08/2017
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A Dubai World Ports tem interesse em se associar ao Porto do Açu, o megahub idealizado por Eike Batista e hoje nas mãos da Prumo Logística, leia-se a norte-americana EIG. A companhia do Oriente Médio está montando um cinturão de ativos portuários no país: é sócia da Odebrecht na Embraport e já teria apresentado uma oferta pela participação do fundo Advent no Terminal de Contêineres de Paranaguá.

#Eike Batista #Prumo Logística

Troca-troca de fundos

8/08/2017
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A norte-americana Advent está submersa nos números da Centauro, rede varejista de material esportivo. A porta de entrada é pelos lados da GP, que busca um comprador para a sua participação de 30%.

#Advent #Centauro

Ponto final

8/08/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent, GP, Queiroz Galvão, Governo do Ceará e Guararapes.

International Meal Company à venda

20/07/2017
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O norte-americano Advent pretende vender a International Meal Company, seu braço de gastronomia no Brasil.

#Advent #International Meal Company

Ponto final

20/07/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Netshoes, Dafiti e Advent.

Biotônico

6/07/2017
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Nem tudo está perdido. A Biotoscana, laboratório farmacêutico controlado pelo fundo norte-americano Advent, já teria tomador para até R$ 1,4 bilhão em ações. O valor é 40% superior ao total de papéis que a empresa deverá lançar no seu IPO, considerando-se apenas o lote principal.

#Advent #Biotoscana

Outros mares

22/05/2017
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O Advent deverá sacramentar até junho a venda de sua participação no terminal de contêineres de Paranaguá. A melhor notícia: o dinheiro será reinvestido no Brasil.

#Advent

Ponto final

22/05/2017
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Procurada pelo Relatório Reservado, a seguinte empresa não comentou o assunto: Advent.

Plano de saúde

2/05/2017
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A Advent entrou na disputa pela Intermédica, colocada à venda pela Bain Capital.

#Advent #Bain Capital

Ponto final

2/05/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent, Bain Capital e Galvão Engenharia.

O avanço de Klein

31/03/2017
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Michael Klein diz aos quatro cantos que, além do Advent, tem outros dois fundos internacionais ao seu lado para comprar a ViaVarejo. Procurado por meio de sua assessoria, Klein disse “não confirmar a informação”.

#Advent #Michael Klein #ViaVarejo

Dupla bilionária

16/03/2017
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O fundo norte-americano Advent negocia a compra de uma participação no grupo educacional Cruzeiro do Sul. Com receita de R$ 1 bilhão, a empresa ganhará invejável poder de fogo. O Advent terá ao seu lado o GIC, fundo soberano de Cingapura, que, no ano passado, adquiriu 40% da empresa.

#Advent #Cruzeiro do Sul

Ponto final

16/03/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent, Cruzeiro do Sul, OHL, Engevix, State Grid e Energisa.

Dose elevada

10/03/2017
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A norte-americana Advent apresentou uma oferta cheia de zeros pelas participações da Pfizer e da família Melo no laboratório goiano Teuto.

#Advent #Pfizer #Teuto

Ponto final

10/03/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Suzano, Advent, Teuto, Brazcarnes.

A caminho da bolsa

6/03/2017
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O laboratório farmacêutico Biotoscana, controlado pelo fundo norte-americano Advent, vai seguir a bula do mercado de capitais: prepara seu IPO para o segundo semestre.

#Advent #Biotoscana

Fome de mudança

27/01/2017
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Chega de intermediários: o Advent entregou a um de seus diretores, Newton Maia Salomão, o comando da IMC, que reúne seus ativos na área de fast food. Há muito que os norte-americanos andam insatisfeitos com o resultado da operação.

#Advent #IMC

Último embarque

26/01/2017
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O fundo norte-americano Advent colocou à venda sua participação de 50% no TCP, o terminal de contêineres do Porto de Paranaguá. A pedida beira os US$ 500 milhões.

#Advent

Ponto final

26/01/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Advent e Correios.

Volta às aulas

16/01/2017
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O fundo norte-americano Advent já teria apresentado uma oferta pelas participações da Vinci e do Carlyle na Uniasselvi. A rede de universidades está avaliada em torno de R$ 1,3 bilhão. Se consumada, a operação será um reencontro de velhos conhecidos. O Advent foi sócio da Kroton, que, por sua vez, controlou a Uniasselvi até outubro de 2015.

#Advent #Carlyle #Vinci

Ponto final

16/01/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Uniasselvi, Advent, Carlyle e Vinci.

RR escreve certo em um ano de linhas tortas

30/12/2016
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No dia 4 de julho, o Relatório Reservado foi a primeira publicação a cravar que haveria uma segunda rodada de repatriação de recursos. Na ocasião, quando as estimativas mais otimistas giravam em torno dos R$ 30 bilhões, o RR informou também que Henrique Meirelles trabalhava com uma projeção acima de R$ 50 bilhões para o total arrecadado com a tributação dos recursos trazidos de volta ao país. Dito e feito! Estas foram apenas algumas das inúmeras informações que o assinante do RR soube na frente ao longo de 2016.

Durante o ano, em 247 edições, a newsletter publicou 2.584 notas e matérias. Desse total, 81% das notícias veiculadas se consumaram ou, ao menos, foram alvo de especulação na mídia. As informações que não se confirmaram posteriormente podem ser atribuídas, em grande parte, ao espírito agressivo da publicação e à busca da informação exclusiva na sua gênese, por vezes no limiar entre o fato e a boa especulação. O Relatório Reservado é adepto da máxima de Samuel Beckett: “Tente de novo, erre de novo, erre melhor”. Este foi o ano em que a política obscureceu a economia, o que se refletiu no noticiário do Relatório Reservado. Em 2016, a newsletter acompanhou amiúde o processo de impeachment de Dilma Rousseff, a chegada ao Poder de Michel Temer e de seu governo sub judice, as delações da Lava Jato que fizeram Brasília tremer.

Ainda nas raias da macroeconomia, o RR antecipou uma série de medidas que viriam a ser anunciadas ou, ao menos, estudadas pelo governo, como desonerações fiscais, securitização da dívida ativa, suspensão temporária do pagamento das dívidas das unidades federativas com os bancos públicos federais no âmbito de uma “Lei de Recuperação Judicial” para os estados – esta última tema de reportagem na edição de 5 de dezembro. Na edição de 2 de março, ainda no governo Dilma Rousseff, o RR informou que o Congresso aprovaria o projeto de lei do senador José Serra desobrigando a Petrobras de participar de todas as concessões no pré-sal. A estatal, aliás, foi a companhia mais mencionada na publicação em 2016, com 145 citações.

O RR publicou, com exclusividade, algumas das primeiras medidas adotadas por Pedro Parente na empresa, inclusive com a criação de novos instrumentos de compliance. No dia 16 de junho, a newsletter antecipou que GP Investimentos, Advent e a suíça Vitol haviam apresentado propostas para comprar uma participação minoritária na BR Distribuidora. Menos de uma semana depois, o próprio Parente confirmaria o recebimento das ofertas. Ficou o dito pelo não dito. O modelo de venda da BR foi revisto, o processo, reaberto e, até agora, nem sinal de que a operação vá sair do papel. Em 2016, apesar da abulia generalizada do empresariado, o RR seguiu de perto Jorge Paulo Lemann, Abilio Diniz, Benjamin Steinbruch, Roberto Setubal, entre outros nomes que comandam, do lado privado, a economia nacional. Cobriu no detalhe do detalhe a área de infraestrutura, as concessões e “desconcessões” do setor, o desmonte da indústria da construção pesada e a desmobilização de ativos da Camargo Corrêa.

Em um ano pautado por estratégias defensivas, suspensão de investimentos e seguidos passos para trás, é sintomático que algumas operações de M&A antecipadas pelo Relatório Reservado e posteriormente tratadas pela mídia tenham, ao menos por ora, ficado no quase, casos da venda da participação da OAS na Invepar para a Brookfield e da negociação dos ativos da japonesa Kirin no Brasil. A etapa que se encerra, no entanto, não foi feita apenas de recuos. Pelo menos não no caso do próprio Relatório Reservado. 2016 foi o ano em que o RR intensificou sua presença nas redes sociais, reformulou seu site e lançou um novo layout em sua versão newsletter, agora com duas páginas e mais informações diárias. Que venha 2017!

#Brookfield #Camargo Corrêa #OAS #Petrobras

Coleção 2017

23/12/2016
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O norte-americano Advent está arrumando as gavetas para se desfazer da sua participação na Restoque, holding do setor de vestuário. A queda do consumo e a frustrada fusão com a InBrands falaram mais alto.

#Advent #InBrands #Restoque

Ponto final

23/12/2016
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Apple e Advent.

Tabuada

18/11/2016
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 A gestora britânica Actis deverá anunciar em dezembro a venda de sua participação de 37% na rede de ensino Cruzeiro do Sul. Há três fortes candidatos: Advent, Carlyle e Gávea. Será, de longe, o mais rentável dos negócios feitos pela Actis no país. O valor da operação deverá girar em torno de R$ 1,2 bilhão, quase sete vezes o que os britânicos pagaram pela participação em 2012 (R$ 180 milhões).

• A seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Actis.

#Actis #Advent #Carlyle

Teuto e Medley chegam ao seu prazo de validade

26/10/2016
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  A Pfizer e os herdeiros do empresário Valterci de Melo – donos, respectivamente, de 60% e 40% do Teuto – vão anunciar até o início de dezembro a venda do controle do laboratório. Estima-se que a operação, conduzida pelo JP Morgan e pelo BTG, fique em torno de R$ 1 bilhão. Dos seis concorrentes que iniciaram a disputa apenas três entraram na reta final: as gestoras norte-americanas Advent e Bain Capital e a indiana Torrent Pharmaceuticals, já presente no Brasil. A venda do Teuto encerrará uma relação societária esquizofrênica: desde que se uniram, em 2010, a Pfizer e a família Melo vivem num ambiente de hostilidade mútua e alguma dose de paranoia. Os norte-americanos sempre alimentaram a suspeita de que os sócios, à frente da gestão, usaram de artifícios contábeis para inflar os números da companhia e, com isso, aumentar o valor de venda dos seus 40%. Em meio às enfermidades societárias, o Teuto vem apresentando um desempenho financeiro frustrante. Para não perder mercado, abusou de uma agressiva política de preços nas negociações com o varejo – em alguns casos de até 80% –, asfixiando sua rentabilidade. Sua margem Ebitda, que, há dois anos, beirava os 30%, já estaria abaixo dos 15%, o menor índice desde 2012. Procurado, o Teuto não quis comentar o assunto. Torrent, Advent e Bain Capital também não se pronunciaram.  A venda do Teuto terá razoável impacto no mercado de genéricos – segmento responsável por mais de 60% do seu faturamento (R$ 560 milhões no ano passado). O laboratório é o oitavo maior fabricante de medicamentos sem patente do país. Foi exatamente este o fator que atraiu para a disputa a Torrent Pharmaceuticals, que fatura mais de US$ 3 bilhões por ano em todo o mundo. O grupo, que atua há 14 anos no mercado brasileiro apenas importando medicamentos da Índia, está decidido a ter uma produção própria de genéricos no país. O apetite dos indianos pode ser medido pela sua presença nas duas grandes operações de M&A em curso no setor. Além da proposta pelo Teuto, a Torrent também estaria em conversações com a Sanofi Aventis, que teria colocado à venda o controle do Medley – outros candidatos seriam os laboratórios brasileiros Cimed e Aché. Consultada, a Sanofi “não confirma que o Medley esteja à venda”. Cimed e Aché não se pronunciaram.  Esta, sim, seria uma operação capaz de chacoalhar o ranking do mercado brasileiro de genéricos. O Medley é o segundo maior fabricante do país, atrás apenas da EMS . Neste ano, deverá faturar mais de R$ 1 bilhão no segmento. Para o Aché, por exemplo, a aquisição valeria a liderança na venda de genéricos no Brasil, com mais de R$ 1,5 bilhão de receita anual. A exemplo do Teuto, o Medley desperta a cobiça da concorrência mais pela sua estratégica posição de mercado do que exatamente pela performance financeira. O futuro controlador terá trabalho: o laboratório dá prejuízo há dois anos, apesar da profunda reestruturação conduzida pela Sanofi Aventis. Os franceses perderam mais tempo tentando consertar a herança que receberam do que pensando na expansão do negócio. A Medley tinha uma pesadíssima estrutura de custos. Por custos, entenda-se não apenas os corporativos como os de seus controladores. Em um ano, o laboratório teria desembolsado quase R$ 100 milhões para pagar despesas pessoais da família Negão, sua antiga controladora.

#Aché #Advent #Bain Capital #BTG #Cimed #JP Morgan #Medley #Pfizer #Teuto #Torrent Pharmaceuticals

Disputas societárias rasgam o figurino da Restoque

13/10/2016
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 A frustrada fusão com a InBrands esgarçou de vez o já frágil tecido societário da Restoque, holding do varejo de vestuário que reúne marcas como Dudalina, Rosa Chá e Le Lis Blanc. Donas de 44%, as norte-americanas Warburg Pincus e Advent se articulam com outros acionistas para ampliar sua presença no Conselho e tomar a gestão da empresa. A movimentação estaria sendo acompanhada pela compra de ações em Bolsa – na primeira semana de outubro, em um intervalo de apenas três pregões, a cotação chegou a subir 10%. O objetivo das duas gestoras seria tirar da linha de frente da Restoque os empresários Marcio Camargo, fundador e maior acionista individual, e Marcelo Faria de Lima. Embora somem uma participação societária inferior à dos norte-americanos, ambos dão as cartas na administração. Camargo e Lima ocupam respectivamente a presidência e a vice-presidência do Conselho. “Culpa” da própria Warburg e da Advent, que aceitaram esta configuração ao vender a Dudalina para a Restoque e se associar à empresa, no fim de 2014. A harmonia societária não durou sequer uma coleção de verão. Poucos meses depois, todos já travavam uma briga de gato e rato pelo controle da companhia.  O round mais recente se deu em abril deste ano, Lima e Camargo teriam se unido a outros investidores na tentativa de aumentar o número de representantes no Conselho e, assim, reduzir o espaço da Warburg e da Advent. Prontamente, as duas gestoras compraram ações em Bolsa, aumentaram sua participação e barraram a ofensiva dos dois investidores. Agora, querem dar o xeque-mate, tirando os desafetos do comando do board. Warburg e Advent jogam na conta de Marcio Camargo e de Marcelo Lima o fracasso nas negociações com a InBrands. Ambos teriam feito uma série de exigências para concluir a associação. Foi uma das razões para a InBrands desistir da fusão, juntamente com o risco jurídico que a Restoque carrega. Os irmãos Renê e Renato Mauricio Hess de Souza – da família fundadora da Dudalina – questionam na Justiça a venda da grife para a Advent e a Warburg, em 2013. Ambos querem desfazer o negócio, o que automaticamente significaria o cancelamento da transferência da marca para a própria Restoque.  O mau desempenho da Restoque apimenta ainda mais a relação entre seus sócios. No primeiro semestre deste ano, a receita caiu 8% em relação ao mesmo período de 2015. Já o Ebitda recuou 29%. O maior fator de pressão, no entanto, é o crescente passivo. A relação dívida líquida/Ebitda já está em três para um. Há pouco mais de dois anos, era de dois para um. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Restoque e Advent, Warburg.

#Advent #InBrands #Restoque #Warburg Pincus

Funcef sai da Gafisa pela porta dos fundos

27/09/2016
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 A venda de ações da Gafisa realizada pela Funcef na semana passada é apenas o início do fim. Segundo informações filtradas junto à própria entidade, o fundo de pensão pretende se desfazer integralmente da sua participação na incorporadora imobiliária – já reduzida de 6,3% para 4,6%. O que chama a atenção neste caso é o timing do desinvestimento. Pode ser apenas uma coincidência, mas o fato é que a venda em bolsa de títulos da Gafisa ocorreu somente 15 dias após o advento da Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão.  Funcef e Gafisa – esta, ainda que de maneira indireta – foram duas das protagonistas da ação conduzida pela Polícia Federal no início deste mês. Na ocasião, a PF cumpriu o mandato de prisão temporária de Mauricio Marcellini Pereira, então diretor de investimentos da fundação e representante da entidade no Conselho da Gafisa. Marcellini chegou a ser afastado do board da incorporadora, mas ontem foi reintegrado ao cargo. No entanto, segue fora do comitê de auditoria da empresa. Procurada, a Funcef disse “não ter porta-voz disponível” para tratar do assunto.  O investimento da Funcef na Gafisa está diretamente associado à gestão de Mauricio Marcellini. O fundo de pensão teria atingido a posição superior a 6% do capital no fim de 2012, poucos meses depois de Marcellini assumir a diretoria de investimentos. Toda esta construção, que já durava quase quatro anos, começou a ser desmontada. Ao reduzir sua participação para um patamar inferior a 5% das ordinárias, a Funcef automaticamente se distancia da administração da Gafisa. O fundo de pensão deverá perder seu assento no conselho da incorporadora.

#Funcef #Gafisa #Operação Greenfield

Na frente dos bois

16/09/2016
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 A Kroton nem esperou o parecer do Cade sobre a fusão com a Estácio e já colocou sua operação de ensino a distância na prateleira. A empresa ofertada é a Uniderp, que tem 160 mil alunos e 10% do mercado de educação não presencial. O ativo é avaliado em aproximadamente R$ 500 milhões e estão na fila de compra os fundos Advent, Vinci e Carlyle. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Kroton.

#Advent #Carlyle #Educação #Kroton #Uniderp

Parede dura

14/09/2016
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 A CCCC tem ido com muita sede ao pote do grupo Camargo Corrêa. Além da compra da construtora, os chineses demonstraram interesse em adquirir a participação de 17% da companhia na CCR, concessionária de rodovias. Mas, nesse caso, a CCCC terá de disputar com a gestora norte-americana Advent, que também procurou a Camargo Corrêa para negociar. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Camargo Corrêa.

#Advent #Camargo Corrêa #CCR #China Communications Construction Company (CCCC)

Máquina à venda

29/08/2016
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 Em busca de um comprador para a rede varejista Máquina de Vendas, o BTG teria batido à porta das gestoras norte-americanas Advent e Carlyle. Antes, manteve tratativas com o Magazine Luiza, mas a conversa não andou.

#Advent #BTG Pactual #Carlyle #Magazine Luiza

Lava Jato AM

5/08/2016
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 A Rádio Satélite, de Pernambuco, estaria à venda. Trata-se de uma mais célebres emissoras do país desde o advento da Lava Jato. O Ministério Público Federal garante que ela pertence a Eduardo Cunha. O deputado, por sua vez, não se cansa de negar a propriedade da rádio, afirmando que a vendeu para o pastor RR Soares há quase dez anos.

#Eduardo Cunha #Lava Jato #Rádio Satélite

Que outro remédio resta à Unimed?

3/08/2016
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 A comissão eleita na semana passada pelos cooperativados da Unimed para assumir temporariamente a gestão já está debruçada sobre uma série de medidas para fazer frente à grave crise financeira da companhia. Além de uma chamada de capital da ordem de R$ 200 milhões, a cooperativa retomou o processo de venda do hospital da Barra da Tijuca. Segundo informações filtradas junto à própria Unimed-Rio, o ativo já teria sido oferecido à norte-americana UnitedHealth, controladora da concorrente Amil, e ao fundo Advent. Procurada, a Unimed-Rio disse que não há tratativas em curso, mas confirmou que “está aberta a estudar propostas envolvendo a venda do hospital”. Para bom entendedor…  O hospital da Barra quase foi vendido para a Rede D´Or há pouco mais de um ano. No entanto, na reta final das negociações, o próprio Celso Barros impôs uma série de condições. O ex-presidente da Unimed-Rio sempre foi contra a transferência do hospital, um dos xodós da sua gestão. Pois este bibelô custou caro demais à Unimed-Rio, contribuindo com parte expressiva da dívida da companhia, na casa de R$ 1,2 bilhão. A insistência de Barros em manter a unidade, ressalte-se, ainda vai cobrar uma cota extra do caixa da empresa. Há um ano, o hospital valia mais de R$ 600 milhões. Hoje, estima-se que seu valor gire na casa dos R$ 400 milhões.

#Advent #Amil #Rede D'Or #Unimed

Acervo RR

Novo alvo

1/08/2016
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 O fundo Advent, que chegou a fazer uma oferta pela BR Distribuidora, tem interesse também nos ativos de transporte de gás da Petrobras.

#Advent

Novo alvo

1/08/2016
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 O fundo Advent, que chegou a fazer uma oferta pela BR Distribuidora, tem interesse também nos ativos de transporte de gás da Petrobras.

#Advent

Advent quer se internar no Oswaldo Cruz

22/07/2016
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 Mais um grande grupo hospitalar nacional poderá ser fisgado pelo capital estrangeiro. O fundo norte-americano Advent estaria em negociações para a compra do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros de medicina de alta complexidade do país. Com quatro unidades na capital paulista e mais de três mil médicos cadastrados, a rede faturou no ano passado quase R$ 600 milhões. Segundo uma fonte ligada à gestora norte-americana, o Oswaldo Cruz está avaliado em aproximadamente R$ 800 milhões, ou dez vezes o seu Ebitda. Consultado, o hospital confirma que tem recebido “com frequência a consulta de fundos internacionais”, mas garante que não está avaliando qualquer proposta. Já o Advent não se pronunciou. A aquisição do Oswaldo Cruz seria uma peça importante nos planos do Advent de montar uma grande operação integrada em saúde no Brasil. Nenhum outro setor no país tem recebido tanta transfusão de recursos dos norte-americanos. No ano passado, o fundo desembolsou cerca de R$ 400 milhões na compra de 13% da rede de laboratórios Fleury. É controlador também da Biotoscana, uma holding que enfeixa três empresas farmacêuticas: a colombiana de mesmo nome, a argentina LKM e a brasileira UnitedMedical, responsável por mais de 40% do faturamento total do grupo, na casa dos US$ 300 milhões.

#Advent #Biotoscana #Fleury #Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Venda da BR esbarra no espírito de corpo

20/06/2016
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 Obter o sinal verde do governo, atrair o interesse dos investidores e conquistar o apoio dos stakeholders externos da Petrobras promete ser a parte mais simples do processo de venda do controle da BR Distribuidora. A maior dificuldade de Pedro Parente será dobrar a própria corporação. A resistência começa no Conselho de Administração. A matéria publicada pelo RR na última quinta-feira, revelando que GP e Advent apresentaram propostas pelo controle da companhia, causou um alvoroço na estatal. No mesmo dia, o representante dos trabalhadores no Conselho, Bruno Paiva, enviou uma mensagem aos funcionários questionando a hipótese de venda do controle. O tom foi de conclamação do espírito de corpo: “Lembrem, meus caros, que a BR é uma empresa comercial e estatal. São muitos os interessados em dominar nosso negócio, de políticos a empresários. E uma força de trabalho desmotivada, sem concentração, sem foco em nossos objetivos empresariais, será alvo fácil para nossos algozes.” Paiva falou também ao bolso dos trabalhadores: “É óbvio que uma eventual privatização vai impactar a vida de todos, assim como já impactou o não pagamento de PLR”.  Segundo o RR apurou, Bruno Paiva foi cobrado pelos funcionários por conta da notícia sobre as ofertas pelo controle da BR. Não por acaso, em sua mensagem o conselheiro esforçou-se para desconstruir a informação: “Qualquer um de nós pode apresentar uma proposta pela BR. Se a Petrobras vai aceitar ou não, é o que realmente importa. Não há novidade no material publicado.” No dia seguinte, era desmentido pelo próprio Pedro Parente. Em entrevista, o presidente da Petrobras confirmou ter recebido no início da semana as propostas de compra da BR. A batalha está só começando.

#Advent #BR Distribuidora #GP Investimentos

Fundos querem a InBrands longe do cabide da Restoque

17/06/2016
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 Marcio da Rocha Camargo, acionista controlador da Restoque, imaginou que poderia operar seus sócios, costurando-os quase a fórceps ao projeto de fusão com a InBrands. Mas é o empresário que corre o risco de acabar operado e costurado por eles. Os outros dois grandes acionistas da companhia, Warburg Pincus e Advent, não estariam dispostos a participar do aporte de capital necessário para a fusão e a consequente criação da maior holding de moda do país, com mais de 20 grifes e faturamento de R$ 3 bilhões. Camargo já dava a presença da dupla como favas contadas. No entanto, as gestoras questionam a operação, os valores envolvidos e seus benefícios para a companhia. Estima-se que a associação entre as duas empresas só se viabilize mediante uma capitalização superior a R$ 500 milhões. Warburg e Advent, donos de 44% da Restoque, são o fiel da balança: sem eles, vai ser difícil Camargo fechar a conta.  Não é de hoje que as duas gestoras e Marcio da Rocha Camargo vivem às agulhadas. Os norte-americanos contestam a política de aquisições do empresá- rio, que, na visão dos fundos, entulhou as prateleiras do grupo com marcas demais e resultados de menos. Ainda assim, Camargo acreditou que conseguiria arrastá-los para a operação por conta do tamanho do negócio. Os norte-americanos, ressalte-se, não estão sozinhos no bloco do contra – aliás, se há alguém isolado neste momento é o fundador da Restoque. A postura reativa da Warburg e da Advent reflete o descontentamento dos demais acionistas da companhia, estampado nas cotações da ação. Desde o anúncio do memorando de entendimentos para a fusão com a InBrands, no dia 3 de junho, a Restoque derrete na Bolsa. Em menos de duas semanas, perdeu mais de um quarto do seu valor de mercado.  Entre os investidores predomina a percepção de que a associação é um negócio, no mínimo, duvidoso. A Restoque já carrega uma dívida líquida equivalente a 3,7 vezes seu Ebitda. Ao se associar com a InBrands, vai pendurar no seu cabide uma empresa com uma relação passivo/Ebitda de quase quatro vezes. Ao mesmo tempo, herdará diversas grifes tão ou mais deficitárias quanto as suas, como Richards e Ellus. Procuradda pelo RR, a Restoque não comentou o assunto.

#Advent #InBrands #Restoque #Warburg Pincus

BR Distribuidora dá a ignição no programa de privatizações

16/06/2016
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 A volta do governo Michel Temer ao passado já tem endereço certo: a BR Distribuidora. A venda da companhia marcará a retomada do processo de privatização encerrado junto com a gestão FHC. Das três propostas recebidas pela Petrobras no início desta semana, a preferência da diretoria da estatal recai sobre as ofertas apresentadas pela GP Investimentos e pela Advent. Nos dois casos, segundo o RR apurou, a negociação envolve a transferência do controle da BR. A exceção é a Vitol, uma das maiores tradings de petróleo e derivados do mundo, com sede na Suíça, O grupo teria formalizado seu interesse em ficar com uma participação inferior a 49% da distribuidora. Ressalte-se que dentro da Petrobras ainda não há um consenso em relação ao desfecho da operação. Representantes dos trabalhadores no Conselho ainda consideram a distribuição de combustíveis um negócio estratégico para a companhia e discordam da venda do controle da BR. No entanto, a vontade de Pedro Parente e, portanto, do governo deverá prevalecer. Até prova em contrário, o executivo chegou à estatal com carta branca para tudo.  Dói à alta direção da Petrobras que, no atual cenário, a companhia seja forçada a engolir a venda da BR a um preço subavaliado. Em outro momento, a operação representaria um reforço de caixa substancial para a empresa. Mas, em outro momento, talvez nem fosse necessário se desfazer da distribuidora. Engessada pelas limitações financeiras da sua nave-mãe, a BR tem visto a concorrência encostar nos seus calcanhares, algo que parecia inimaginável há alguns anos. A pressão ficou ainda maior com o anúncio da venda da Ale para o Grupo Ultra. Com a operação, a bandeira Ipiranga ultrapassará a estatal em número de postos: 9,2 mil contra 8,1 mil. Na venda de gasolina, a disputa irá para o photochart: o Ultra atingirá uma participação de mercado de 25,3%, milímetros atrás da BR (25,8%). No segmento de etanol, a ultrapassagem já está consumada. Com a Ale, a rede Ipiranga passará a ter quase 21% das vendas de álcool no país, contra 20% da BR. Procurada pelo RR, a Petrobras não comentou o assunto.

#Advent #Ale #BR Distribuidora #GP Investimentos #Grupo Ultra #Ipiranga #Petrobras #Vitol

“Aviancas” se encontram à espera do embarque da Advent

18/04/2016
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 José e German Efromovich têm muitas dúvidas sobre o futuro da Avianca e uma certeza. A convicção custou caro. Foram necessários muitos milhões em perdas financeiras para finalmente concluírem que operar separadamente a Avianca Holdings e a Avianca Brasil é rasgar dinheiro. A primeira companhia tem sob o seu radar toda a América Latina, enquanto a Avianca Brasil é uma estrela isolada da constelação. Juntas deram um prejuízo líquido de US$ 150 milhões em 2015 ao grupo Sinergy. Os resultados previstos para este ano não são muito diferentes. Os irmãos Efromovich, famosos pela sagacidade nos negócios, demoraram para entender o significado da palavra sinergia. Além dos ganhos operacionais e financeiros, a fusão das duas empresas está relacionada a uma negociação de José e German com a gestora Advent para o ingresso no capital da Avianca Holdings. Os norte-americanos querem um aumento da escala da empresa para tornar-se sócia. O ponto de maior fricção entre as partes é justamente a separação dos ativos. Com a inclusão da operação brasileira, a companhia, com sede em Bogotá, aumentaria em 15% a sua receita líquida de aproximadamente US$ 5 bilhões.  Segundo a fonte do RR, a gestora de recursos argumenta que a fusão também serviria para compensar o rombo no caixa provocado pelas perdas da operação venezuelana da Avianca. A empresa reconheceu perdas de US$ 240 milhões em função da política cambial restritiva do governo de Nicolás Maduro. Até agora, as tratativas com a Advent seguem bem. A gestora entrou em 2015 no capital da LifeMiles, empresa de milhagem da Avianca, por intermédio de um fundo regional lançado há pouco mais de um ano. Essa associação é vista pelos Efromovich como o primeiro passo de uma estratégia maior de ter a Advent como sócia da companhia aérea. A parceria abriria portas para que novos investidores entrem no negócio. Em função das restrições da lei brasileira, a Avianca Holdings deverá ter 49% do capital da empresa brasileira. O restante permanecerá com José e German. Procurada pelo RR, a Avianca não comentou o assunto.

#Advent #Agronegócio #Avianca #LifeMiles #Sinergy

Um café e a conta

5/04/2016
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 O Advent procura um comprador para a rede de restaurantes Viena. Os planos da gestora norte-americana de montar um banquete de participações no setor estão queimando no fundo da panela devido à baixa rentabilidade de sua holding, a International Meal Company. Procurada pelo RR, a Advent não comentou o assunto.

#Advent #International Meal Company

 Nem os crustáceos sobrevivem à crise

18/02/2016
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 O IMC, braço do fundo Advent para o setor de alimentação, procura um investidor disposto a assumir a operação da Red Lobster no Brasil. Em dezembro, os norte-americanos anunciaram o fechamento de um restaurante da rede em São Paulo, além de lanchonetes de outras quatro bandeiras de fast food. Procurada pelo RR, a IMC não comentou o assunto.

#IMC #Red Lobster

Interesse no TCP

25/01/2016
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 A APM Terminals já se movimenta para aumentar sua participação no TCP, o terminal de contêineres do Porto de Paranaguá controlado pelo fundo Advent. A APM tem 5% do negócio, fatia herdada com a recente aquisição da espanhola Maritim TCB . A APM não retornou o assunto.

#Advent #APM Terminals #Maritim TCB

Inapetência

12/01/2016
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 Além de desativar quatro bandeiras de fast food no Brasil, a IMC, leia-se Advent, vai fechar lojas das redes Viena e Frango Assado.

#Advent #IMC

Porto Maravilha

3/12/2015
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 Aproveitando-se da depreciação dos ativos imobiliários no Brasil, o fundo norte-americano Advent deverá se associar a dois grandes empreendimentos no Porto Maravilha, no Rio.

#Advent #Porto Maravilha

Advent se matricula no vestibular da Unifor

26/11/2015
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  A Advent estaria em conversações com o Grupo Edson Queiroz, um dos maiores conglomerados empresariais do Nordeste, para a compra de uma participação majoritária na Universidade de Fortaleza (Unifor). Trata-se de uma das grandes redes de ensino superior da região, composta por 32 cursos de graduação, que somam 25 mil estudantes. Consultadas, Unifor e Advent não quiseram se pronunciar.   No ano passado, a Advent se desfez da sua participação de 20% na Kroton. Parecia o fim da linha do fundo norte-americano no mercado brasileiro de educação. Puro despiste. Em março deste ano, a Advent voltou ao jogo com a compra da Faculdade da Serra Gaúcha, por R$ 100 milhões. Segundo o RR apurou, a meta da gestora é montar uma operação com aproximadamente 50 mil alunos em até três anos – patamar que lhe permitiria disputar a liderança do mercado com a própria Kroton. Não custa lembrar que, recentemente, Advent montou um novo fundo para investimentos na América Latina no valor de US$ 2,1 bilhões.

#Advent #Educação #Grupo Edson Queiroz #Kroton #Unifor

Mater Dei fecha as portas aos forasteiros

7/10/2015
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No momento em que alguns dos principais grupos hospitalares do país buscam um sócio estrangeiro, o Mater Dei decidiu trafegar na contramão. Com recursos em caixa e baixo nível de alavancagem, a maior rede privada de Minas Gerais, com faturamento de R$ 400 milhões, aposta no voo solo. O grupo vai iniciar em breve a construção de um hospital em Betim, em uma área de 250 mil m². A próxima parada será na cidade de Nova Lima, onde o Mater Dei também já comprou um terreno. O investimento em cada novo hospital gira em torno dos R$ 250 milhões. A mudança da lei e a consequente permissão para a entrada do capital estrangeiro no setor deflagraram uma corrida por ativos. Como outros grandes grupos, o Mater Dei tem sido assediado por fundos internacionais, entre eles Advent e Carlyle. Mas, assim como Minas Gerais, permanecerá exatamente onde está: nas mãos dos acionistas fundadores. Palavra de um dos sócios e presidente do grupo, Henrique Salvador. Recentemente, inclusive, a família concluiu a compra de 5% das ações que estavam nas mãos de executivos e médicos credenciados. Com isso, passou a deter 100% da companhia. O objetivo do clã teria sido justamente fechar um flanco no capital do Mater Dei que poderia servir de porta de entrada para forasteiros.

#Advent #Carlyle #Mater Dei

Makro é o principal produto na gôndola do Makro

17/08/2015
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À primeira vista, o repentino retorno de Roger Laughlin à presidência do Makro, apenas quatro meses após deixar o cargo, parece reforçar a ideia de que os holandeses da SHV estão absolutamente perdidos em relação à operação brasileira. Afinal, o súbito vai-e-vem se soma a uma conta de juros compostos onde as demais parcelas são anos e mais anos de prejuízos, equívocos de gestão e perda da importância relativa da rede atacadista no país. No entanto, a reencarnação de Laughlin no comando da subsidiária significa exatamente o contrário: trata-se de um sinal de que os acionistas controladores do Makro, enfim, começaram a se encontrar e a admitir que não dá mais para brigar contra os fatos e fingir que tudo vai bem. A velha resistência da família Fentener van Vlissingen a mexer na estrutura societária de seus negócios no país parece cair por terra e Laughlin é um personagem importante neste enredo. O financista reassume o cargo com a missão de arrumar a casa para a chegada de novos moradores. Segundo fontes ligadas à companhia, a SHV trabalha com dois cenários: a venda de uma participação minoritária para um fundo de private equity ou mesmo a negociação do controle do Makro Brasil. Por ora, os caminhos apontam para a primeira hipótese. Segundo o RR apurou, Laughlin abriu conversações com o fundo norte-americano Advent, que tem um colar de participações em quase 20 empresas no país – de terminal portuário a grupo educacional. As gestões envolvem a transferência de até 30% do Makro no Brasil. Não custa lembrar que, no ano passado, a gestora de private equity captou cerca de R$ 5,5 bilhões para investimentos no país – até o momento, boa parte dos recursos ainda não foi utilizada. Seja nas mãos da família Fentener van Vlissingen, seja, eventualmente, sob a batuta de um novo controlador, o desafio do Makro é deixar de ser um gigante de calças curtas no Brasil. A imagem da rede atacadista no país é a de uma companhia anêmica, sem foco, sem punch para tirar mercado de seus principais competidores e sem capacidade de reação. O golpe mais duro veio no ano passado. Cada vez mais longe do líder do segmento, o Atacadão/Carrefour (com faturamento de R$ 15 bilhões), a empresa ainda perdeu o segundo lugar do ranking do atacado para o Assaí/ Pão de Açúcar. Os holandeses já perceberam que precisam fazer algo. Ou, então, restará à SHV apenas velar o longo sono do Makro no Brasil. * As empresas Makro e Advent não retornaram ou não comentaram o assunto.

#Advent #Makro

Repaginação da Petrobras vai muito além do compliance

5/08/2015
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A juíza Ellen Grace, integrante do comitê especial criado para acompanhar as investigações internas sobre corrupção na Petrobras, tem a discrição como sua regra de ouro. Mas fez uma pequeníssima confidência que reflete com perfeição o espírito na empresa. Para ela, sob o aspecto econômico-financeiro, os problemas são assustadores; mas do ponto de vista da comunicação interna e externa, do compliance e das práticas de governança, a companhia está ficando um lustro. Na última sexta- feira, as palavras de Ellen fizeram coro com a apresentação de Aldemir Bendine, que divulgou as novas regras para o relacionamento entre a estatal e seus mais de 13 mil fornecedores. No entanto, a cereja no sundae da governança, ainda tratada com discrição, diz respeito à liberação de pagamentos de grandes contratos a terceiros. Na época de Paulo Roberto Costa, Renato Duque e cia., bastava uma única assinatura para que bilhões fossem movimentados. Agora, a quitação de compromissos de maior monta exige a aprovação de dois diretores, além do imprimatur do próprio Conselho de Administração. Em outro front, o comando da Petrobras tem dado uma atenção maior à ouvidoria-geral. O posto vem sendo ocupado interinamente pelo engenheiro Ricardo Antônio Abreu Ianda, há 38 anos na estatal. A companhia está à procura de um novo profissional para o cargo. O antigo responsável pela área, Paulo Otto Von Sperling, foi afastado em maio deste ano. Com o advento da Lava Jato, descobriu-se que Sperling, ex-assessor de José Dirceu, era um ouvidor que ouvia mal. Em seis anos no cargo, entre as centenas de denúncias que recebeu, ele teria dado andamento a investigações em apenas duas delas. A transmutação da estatal se reflete também na comunicação institucional. Os excessos da gestão de Maria das Graças Foster deram lugar a uma postura bem mais sóbria. Em meio à fervura da Lava Jato, não há um deslize ou resposta fora do tom tanto junto à imprensa quanto nos meios de comunicação da própria companhia, sobretudo nas mídias digitais. As declarações da diretoria e do próprio presidente se tornaram raras, e, quando feitas, extremamente contidas. Aldemir Bendine toca de ouvido com o presidente do Conselho, Murilo Ferreira, responsável pela interlocução junto ao governo, notadamente Dilma Rousseff. A miríade de interlocutores e coadjuvantes que caracterizava a comunicação institucional nas gestões anteriores desapareceu. A performance do novo comando começa a agradar o espírito corporativo da estatal. Quem conhece a empresa sabe que ganhar a admiração dos funcionários é ganhar sua alma. Tudo a seu tempo. No curto prazo, o dever de casa das restrições é inevitável. Não é à toa que, no último dia 24, houve uma greve nas unidades operacionais da companhia e já se discute uma nova paralisação.

#Aldemir Bendine #Ellen Grace #Lava Jato #Petrobras

Corte de gordura

30/07/2015
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A International Meal Company (IMC), holding que reúne os ativos do fundo Advent no setor de fast food, deverá vender uma ou até duas redes no Brasil. Entre os norte-americanos, a sensação é que o negócio inchou demais, com baixo retorno financeiro.

#Advent #International Meal Company

Compra do Aché é o remédio para todos os males da EMS

1/06/2015
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 O empresário Carlos Sanchez, que, ultimamente, tem frequentado com recorrência a prateleira dos escândalos, quer voltar a  gôndola dos grandes negócios na indústria farmacêutica. O dono da EMS estaria se unindo ao fundo norte- americano Advent para fazer uma oferta pelo controle do Aché, pertencente a s famílias Depieri, Siaulys e Baptista. Ressalte-se que esta não é a primeira tentativa da gestora de recursos de desembarcar em um grande laboratório nacional. Em 2013, o Advent manteve conversações com a goiana Teuto, que acabou se associando a  Pfizer. Caso se confirme, a compra do Aché tem tudo para ser uma das maiores operações de M&A já realizadas no setor, seja pelos valores envolvidos, seja pelo seu impacto no mercado. Há quase dois anos, o Aché abriu tratativas com diversos laboratórios internacionais – entre eles a própria Pfizer e o Novartis – para a venda do seu controle, mas nenhum dos candidatos aceitou pagar o preço exigido pelas três famílias. O tempo passou, mas, segundo o RR apurou, o valor segue no mesmo patamar: em torno dos US$ 5 bilhões. No caso específico da EMS, este é o preço para se chegar ao paraíso. Com a aquisição do Aché, a companhia de Carlos Sanchez se consolidaria como o maior fabricante de medicamentos do país, com uma receita consolidada superior a R$ 13 bilhões. Praticamente metade desse valor viria da venda de genéricos. O peso da EMS no setor é proporcional a  influência de Carlos Sanchez, talvez o empresário do ramo farmacêutico com mais trânsito junto ao governo nos últimos anos. Tamanho prestígio tem seus efeitos colaterais, como vem mostrando o noticiário recente. Coincidência ou não, o avanço sobre o Aché se dá no momento em que a EMS enfrenta uma grave crise institucional. O laboratório foi citado como um dos clientes da consultoria de José Dirceu. Aliás, um dos clientes, não! “O cliente”! Segundo as investigações, a companhia encabeça a lista de pagamentos ao exministro, com um desembolso total de quase R$ 8 milhões. Além disso, a EMS é mencionada na Lava Jato como uma das parceiras da Labogen, empresa que tinha entre seus sócios o doleiro Alberto Youssef.

#Aché #Advent #Alberto Youssef #Carlos Sanchez #EMS #Lava Jato #Pfizer

CAB Ambiental derrete Á  espera de um comprador

19/05/2015
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Uma das maiores empresas privadas de saneamento do país, a CAB Ambiental definha sobre o balcão. a€ venda desde o ano passado, a companhia foi tragada pela grave crise financeira de seu acionista controlador, a Galvão Engenharia. Nas 18 concessões do grupo espalhadas por cinco estados, o cenário é praticamente o mesmo. Os investimentos foram quase que integralmente suspensos. A CAB estaria ainda postergando o pagamento de fornecedores – segundo um de seus maiores prestadores de serviço, os atrasos chegam a 90 dias. O braço de saneamento da Galvão Engenharia também vem descumprindo o cronograma de obras em algumas de suas principais concessões. O caso mais crítico é o da CAB Cuiabá. O prefeito da capital mato-grossense, Mauro Mendes, ameaça cassar a concessão da companhia, que não estaria respeitado as metas de universalização da distribuição de água na cidade previstas em contrato. A secura na CAB Ambiental é uma das faces da gravíssima situação financeira da Galvão Engenharia, que entrou recentemente com o pedido de recuperação judicial. A venda da concessionária de saneamento é fundamental para a própria continuidade do grupo. No entanto, a novela se arrasta desde o ano passado. Em meados de 2014, a GP Investimentos quase fechou a compra da CAB, mas as negociações ficaram pelo caminho. Desde então, as condições da Galvão se agravaram ainda mais, sobretudo após o advento da Lava Jato. Com uma dívida superior a R$ 1 bilhão, o grupo já demitiu mais de dez mil empregados desde novembro. Recentemente, em mais um capítulo da sua crise, a CAB deixou de assumir a concessão da BR- 153 por falta de recursos para tocar as obras previstas no edital de privatização.

#Galvão Engenharia

Advent espeta seus alfinetes na Restoque

20/02/2015
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Gravata é a especialidade dos estilistas da Advent, de preferência bem apertada no pescoço. Principal acionista da Restoque, a gestora de recursos promete puxar o garrote na companhia, uma espécie de cabideiro societário. Nela estão penduradas cinco grandes grifes, entre as quais a Dudalina, que era controlada pelos diretamente próprios norte-americanos e foi incorporada pelo grupo no fim do ano passado. O figurino anticíclico inclui cortes de produção, fechamento de lojas e uma tesourada nos custos administrativos e operacionais. Um exemplo: com a associação entre e a Restoque e a Dudalina, o Advent calcula que poderá enxugar em até 20% as despesas com estocagem de roupas. O Advent está passando um pente-fino nos números de lojas das cinco grifes controladas pela Restoque. As mais deficitárias serão picotadas. A lupa dos norte-americanos está apontada, sobretudo, na direção da Le Lis Blanc. Com mais de 100 lojas próprias em todo o país, a grife tem apresentado resultados declinantes. No ano passado, a receita líquida por metro quadrado caiu aproximadamente 15%. A situação chegou a tal ponto que a Restoque chegou a colocar a Le Lis Blanc a  venda. A empresa quase foi comprada pela InBrands, mas as negociações ficaram pelo caminho.

#Advent

Levy tampa com o dedo o dique das reservas

9/01/2015
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Tudo que é sólido se desmancha no ar, inclusive as decantadas reservas internacionais brasileiras. O ano de 2015 começa com uma pulga – uma pulguinha, é bem verdade – atrás da orelha das autoridades monetárias. O Brasil conta com um lastro cambial invejável de US$ 375 bilhões, que representa quase 400 vezes o saldo comercial de junho de 2014, o maior superávit mensal dos últimos três anos. Mas serão reservas líquidas? E a percepção do mercado é de que elas são firmes? Por dever e profissão de fé, o BC aposta na sua solidez inquebrantável. E prefere não discutir o contraditório. Mas o advento do “petrolão” e o uso maciço de swaps cambiais, para não citar a retirada dos incentivos a  liquidez pelo FED, o fraco desempenho da economia chinesa e o apocalipse russo, parecem ter cindido a convicção anterior. A começar pela Petrobras, que, embora ainda não tenha divulgado o balanço do terceiro trimestre, deverá anunciar uma dívida líquida próxima dos US$ 100 bilhões. Até que acerte suas contas, a Petrobras terá de viver do seu próprio caixa. A última linha de resistência do seu mega-débito é o governo brasileiro. Portanto, sem o balanço auditado e com o default nos calcanhares, os “covenants” (limites de segurança) exigirão pagamento imediato. Pode-se afirmar que dificilmente a situação da estatal chegará a um ponto em que as exigências de antecipação de pagamentos atingirão o total da dívida líquida, pero que lo riesgo hay, hay. Com relação a  exposição em operações de swap, o valor já alcançou os US$ 100 bilhões, sem que o dólar tenha se amansado. Pelo contrário: a moeda embica para o patamar de R$ 3,00. Há um bate-cabeça entre o giro dos swaps e a elevação da taxa de juros Selic, que virá, queiramos ou não. Os juros altos, a priori, levariam a operações de carry trade. Estas, por sua vez, trariam dólares que esterilizariam a pressão sobre o câmbio. Com a moeda norte-americana sinalizando para baixo e os juros para cima, em princípio tudo indica que o investidor ficaria para aproveitar a rentabilidade oferecida pelo Tesouro. Mas digamos que a turbulência interna aumente, que os juros norte-americanos surpreendam em sua elevação, que as agências de rating façam seu trabalho deletério e que grandes empresas relacionadas com a Petrobras tenham dificuldade de renovar seus empréstimos. Nesse ambiente indesejável, basta que o investidor, ao encerrar o contrato da operação, troque os reais – as transações são fechadas em moeda nativa – por dólares e saia flanando para outros destinos. Na conta feita, dólar por dólar, somados só o efeito visível da Petrobras e dos swaps, as reservas cambiais cairiam de US$ 375 bilhões para US$ 180 bilhões. Isto, apagando da memória que a dívida da estatal tem um viés de alta e a cotação do dólar pode exigir mais ginásticas no swap. O fato é que, mesmo com improvável risco de grande deterioração, surgiu uma rachadura na telha das reservas cambiais. Talvez o maior ativo conquistado pelo país para a proteção do seu lastro não tenha liquidez, mas nome e porte físico. É a chamada reserva de valor Joaquim Levy, que promete parcimônia no uso de derivativos para hedge cambial, aperto fiscal e disposição de fazer o que tiver de ser feito para a realização do ajuste econômico. Agora, imaginem só se essa reserva se chamasse Aloizio Mercadante, Luiz Gonzaga Belluzzo ou outras moedas similares de valor discutível. O reservatório já teria começado a vazar em 2014.

O fundo norte-americano Advent

22/12/2014
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O fundo norte-americano Advent entrou na disputa pela Uniasselvi, rede de ensino que a Kroton terá de negociar por determinação do Cade. O ativo é avaliado em R$ 1 bilhão.

Gênio difícil

2/12/2014
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O empresário João Carlos Di Gênio mudou, pero no mucho. Depois de muitos anos de resistência, Di Gênio foi convencido pelo BTG Pactual a ouvir propostas para a venda de parte de sua rede de ensino, o Grupo Objetivo. No entanto, já rechaçou a primeira oferta, apresentada pela gestora norte-americana Advent.

Red Lobster anda de lado no Brasil

14/11/2014
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Na natureza, quem anda de lado é o caranguejo. Mas, na extensa fauna do setor de fast food no Brasil, o movimento cabe a outro crustáceo: as lagostas do fundo norte-americano Advent. A recente abertura do Red Lobster da Faria Lima, em São Paulo, evidenciou o quanto os planos do private equity têm caminhado nas mais diversas direções, menos para frente. Responsável por trazer a famosa rede de restaurantes para o Brasil, a International Meal Company (IMC), braço do Advent para o varejo de alimentos, pretendia fechar o ano com cinco lojas no país. Até o momento, abriu apenas duas. Por conta de atrasos nas obras, a terceira unidade, no terminal de embarque do Aeroporto de Brasília, só deverá ser inaugurada no ano que vem. Os tropeços no cronograma estariam relacionados a um problema ainda maior, que põe em risco a própria operação da Red Lobster no Brasil. Em maio deste ano, o controle da rede de restaurantes foi vendido ao fundo Golden Gate Capital. O private equity tem questionado as condições do contrato de representação da marca no Brasil, fechado entre o Advent e o antigo proprietário da empresa, o Darden Restaurants. Os desentendimentos envolvem o modelo de partilha dos investimentos e as próprias metas de abertura de lojas, não apenas no Brasil, mas nos demais países contemplados no acordo: Colômbia, Panamá e República Dominicana.

Acervo RR

Abastecimento

5/11/2014
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A distribuição de combustíveis é o novo alvo da Advent no Brasil. O fundo norte-americano olha com especial interesse para a Royal FIC, rede de postos com operação em nove estados das regiões Sul, Sudeste e Centro- Oeste. Consultada, a Royal FIC disse “desconhecer a informação”.

Advent reserva mais proteína financeira para o Brasil

6/10/2014
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Os gestores do fundo Advent olham para o Brasil e enxergam um prato bem fundo, com investimentos até a borda. A International Meal Company (IMC), braço do private equity para o setor de alimentação, está tirando do forno um novo plano de expansão para os seus dois principais negócios no país: as redes de restaurante Viena e Frango Assado. O cardápio prevê a abertura de 100 lojas em dois anos. Os melhores temperos estão reservados para o Viena. Além do aumento no número de restaurantes no Brasil, de 70 para aproximadamente 120, os norte-americanos pretendem fincar a bandeira da empresa nos Estados Unidos, Porto Rico, México e Panamá. As primeiras lojas no exterior deverão ser abertas em 2015. Isso significa que o Viena, comprado pela IMC em 2007, vai entrar para o seleto rol de marcas internacionais do grupo. Fará companhia, notadamente, a redes que nasceram nos Estados Unidos, como Red Lobster e Olive Garden. Curioso o paradoxo que se impõe a  IMC: os norteamericanos vão levar o Viena para o exterior ao mesmo tempo em que se empenham para “nacionalizar” a marca. Hoje, parte expressiva dos 70 estabelecimentos está concentrada no Sudeste, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro. Nos novos restaurantes, a maioria das mesas está reservada para outras regiões. Já na primeira leva, os norte-americanos pretendem desembarcar na Bahia, Pernambuco, Ceará e Santa Catarina. Em seus primeiros anos no Brasil, a IMC concentrou seus investimentos em aquisições. A não ser que apareça uma iguaria irresistível, a partir de agora os norte-americanos pretendem crescer pelo greenfield. Mesmo porque os resultados recentes no Brasil recomendam garfadas mais comedidas. No primeiro semestre, o grupo teve prejuízo de R$ 7 milhões. Mesmo entre 2012 e 2013, quando fechou no azul, o resultado médio de R$ 10 milhões por ano ficou bem abaixo das metas fixadas pelos norte-americanos.

Afinal, qual foi o crime que a Petrobras cometeu?

17/09/2014
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Há uma proposta em discussão de um livro com testemunhais de ex-presidentes da Petrobras, em desagravo a  empresa e repúdio ao seu estupro. Se a iniciativa vingar, os ex-dirigentes José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa deveriam protagonizar um capítulo especial. Suas malfeitorias, não obstante a gravidade de atentarem contra a lei e o patrimônio público, seriam tratadas como um estrago menor se comparadas ao enorme desserviço de desatar as amarras do ódio a  estatal. Os malefícios praticados pelos ex-dirigentes da Petrobras têm servido para um acerto de contas histórico com a companhia. É difícil definir com uma palavra quem são os “inimigos” da estatal. Eles têm muitos nomes: são os liberais, as elites, os privatistas, os entreguistas, os inimigos da soberania do país. As denúncias contra Gabrielli, Costa e Cerveró foram estendidas, como que por magia negra, a toda a companhia, do ascensorista a Maria das Graças Foster, na mais perfeita ideologização de um crime da história republicana. São tempos vilanescos esses de aversão e asco a um braço exitoso do Estado. Há um prazer quase indômito com a depreciação da companhia, inclusive daqueles que perdem com a erosão do seu valor de mercado. O próprio advento do pré-sal é um bom exemplo da má vontade desses grupos. Apesar de toda a propaganda, do governo e da estatal, é possível afirmar que o orgulho pela descoberta se restringiu aos profissionais da companhia. No meio político e na própria mídia, mal as primeiras estimativas sobre as novas reservas vieram a  tona, teve inicio o apedrejamento da Geni. A definição do modelo de exploração do pré-sal destilou uma forma de peste contra a estatal e o governo. A camada geológica é vítima de desconfiança, a exploração é criticada pela sua gastança e o projeto é considerado até um problema para o país, devido ao risco de contaminação pela doença holandesa. “O petróleo será um combustível superado quando conseguirem alcançar as metas de exploração”, dizem. A brutal instrumentalização dos crimes que lesaram a Petrobras tem cegado a Nação em relação aos enormes avanços da companhia. Em agosto, a produção de petróleo subiu pelo sétimo mês consecutivo, atingindo novo recorde: 2,1 milhões de barris por dia. Esse número deverá romper a barreira dos quatro milhões de barris em 2030. Tais indicadores vêm sendo capturados pelas bolsas. Em agosto, a empresa atingiu seu maior valor de mercado em quase dois anos: R$ 290 bilhões. E este número só tende a subir, com o já anunciado reajuste dos combustíveis no início de 2015 e o retorno da Cide. Enquanto isso, os detratores da Petrobras, em vez de personificar, insistem em institucionalizar os delitos que foram cometidos na empresa. Como se houvesse uma pessoa jurídica biltre, safardana, canalha. Tomara que essa história seja realmente contada em livro, para que fique registrada para sempre como uma das mais enojantes campanhas de difamação e destruição reputacional feitas neste pais.

Advent passa pelo pedágio da STP

25/08/2014
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A cancela já está levantada. Em breve, um novo sócio cruzará a porta da STP, maior empresa de cobrança eletrônica de pedágio do país. O principal acionista da companhia, Ivan Toledo de Corrêa Filho, negocia a venda de aproximadamente um terço da sua participação, em torno de 31%. O principal candidato é o fundo norte-americano Advent. Em 2013, o private equity negociou sua entrada na STP, mas a conversa teria esbarrado em desentendimentos entre o próprio Corrêa Filho e outros acionistas, notadamente a EcoRodovias. Mas esta é uma página virada. A concessionária de rodovias deixou o capital da empresa em fevereiro deste ano, ao vender sua participação para outro private equity, o Capital International. Ou seja: se o problema era mesmo a Eco- Rodovias, a pista está livre para a chegada do Advent. Dona do sistema Sem Parar, a STP reinou sozinha no setor durante um longo tempo. Por mais de uma década, foi, por exemplo, a única empresa de cobrança de pedágio eletrônico em todo o estado de São Paulo. A partir de 2012, o monopólio começou a ruir com o surgimento de novos operadores. Hoje, o maior desafio da STP é justamente brecar a perda de mercado. Além disso, a empresa precisa abastecer o caixa para tocar um de seus maiores investimentos: a conversão de todos os tags (equipamento de leitura no pedágio) em um sistema de cartão de crédito para pagamento de postos de combustíveis e de frete de caminhoneiros.

O fundo Advent

4/08/2014
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já pediu o cardápio e analisa os números da Applebee’s. A rede de fast food está em busca de um sócio no Brasil, onde passa por momentos de dissabor.

Policard

10/07/2014
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Além do recorrente assédio da francesa Sodexo e da inglesa GRSA, a mineira Policard também vem despertando o apetite de graúdos fundos de investimento. A norte-americana Advent e o BTG Pactual já teriam demonstrado interesse em comprar uma participação na operadora de cartões- benefício.

Acervo RR

Advent

26/06/2014
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O Advent pretende criar ainda neste ano um novo fundo para investimentos no Brasil. O target dos norte-americanos é captar até R$ 1 bilhão.

Advent

26/06/2014
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O Advent pretende criar ainda neste ano um novo fundo para investimentos no Brasil. O target dos norte-americanos é captar até R$ 1 bilhão.

Venda difícil

26/03/2014
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A exemplo da ViaVarejo e da B2W, o fundo Advent deu uma espiada nos números do Compra Fácil. Também torceu o nariz para o que viu. Péssima notícia para o Grupo Hermes, que aposta na venda do site para cobrir parte de sua dívida, de R$ 600 milhões.

Advent 1

11/03/2014
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Os famintos executivos do Advent estão debruçados sobre os números da rede de restaurantes Ráscal. Trata-se de um antigo sonho de consumo. O Ráscal pertence ao mesmo grupo de investidores que, em 2010, vendeu o Viena ao próprio Advent. Consultado, o Ráscal garantiu que não há negociações com o fundo.

Advent 2

11/03/2014
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Por falar em Advent, o fundo começa a dar os primeiros retoques no figurino da grife Dudalina, comprada no fim de 2013. Os norte-americanos planejam criar uma marca, digamos assim, mais popular. Ressalte-se que a Dudalina já tem uma segunda linha, a Individual.,

BTG Pactual afia a seringa para a compra do Fleury

10/02/2014
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Carlos Fonseca, braço direito de André Esteves para operações de M&A, entrou como um trator na disputa pelo controle do Fleury. O BTG Pactual promete uma oferta arrasaquarteirão para fisgar os 41,2% da rede de laboratórios pertencentes aos acionistas fundadores. Segundo o executivo de um banco envolvido na negociação, o BTG estaria disposto a pagar o equivalente a R$ 26 por ação neste caso, a cotação embutiria um prêmio de controle de aproximadamente 40% sobre o valor de mercado (em torno dos R$ 18). De acordo com a mesma fonte, a oferta mais alta recebida pelo Fleury até o momento teria sido de R$ 22 por ação. A lista de candidatos seria encabeçada pelos fundos norte-americanos Carlyle, KKR e Advent, além do Pátria Investimentos, que, por muitos anos, foi um dos maiores acionistas do Dasa. No próprio Fleury, a expectativa é que a operação seja concluída no início de março. O sangue de Carlos Fonseca – e, consequentemente, o de André Esteves – ferve ante a possibilidade de aquisição do Fleury. Não é necessário um microscópio de alta definição para se enxergar as motivações do homem que hoje administra uma carteira de participações da ordem de R$ 30 bilhões. A aquisição permitirá ao BTG montar um grande conglomerado na área médica. Sócio da rede D’Or, o banco uniria sob o mesmo teto um dos maiores grupos hospitalares e um dos principais laboratórios de análises clínicas do país, criando uma operação verticalizada com notórias sinergias. Curiosamente, caso feche a compra do Fleury, o BTG vai suturar um corte societário feito em 2011, quando a empresa comprou o Lab’s D’Or, rede de laboratórios até então controlada pelo grupo hospitalar carioca.

Acervo RR

Fleury

20/01/2014
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O Advent teria feito uma oferta pelo controle do Fleury. Carlyle, KKR e Gávea também estão no páreo. Procurado, o Fleury não se pronunciou sobre a proposta e limitou-se a dizer que “avalia a busca de parceiros estratégicos”.

Casa Alberto

6/01/2014
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O ano começou agitado no setor de vestuário. A tradicional Casa Alberto também estaria em busca de um novo sócio. Segue os passos da Dudalina, que acaba de fechar a venda de 72% do capital para a dupla de fundos Advent e Warburg Picus.

Ácaro 1

18/11/2013
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O fundo Advent passou os últimos dias em múltiplas articulações para participar da licitação dos aeroportos do Galeão e de Confins – a entrega das propostas está prevista para hoje. Entre outros grupos, houve conversas com a Queiroz Galvão e a alemã Ma¼nchen.

Prato raso

6/05/2013
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A IMC, leia-se Advent, está passando por uma crise de inapetência no Brasil. Ao menos em relação a  rede de fast food Carl’s Jr. Das 25 lojas previstas para 2013, deverá abrir menos da metade. Consultada, a IMC não retornou.

Acervo RR

Cerpa deixa a porta entreaberta para a chegada de um sócio

16/01/2013
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A trajetória empresarial de Konrad Karl Seibel está diante de uma bifurcação. Mesmo seus colaboradores mais próximos entendem que o dono da Cerpa só tem dois caminhos neste momento: ou revê a histórica resistência a  presença de um sócio ao seu lado ou permanecerá fadado a ter um latifúndio cervejeiro na Região Norte e não mais do que um cubículo de market share no restante do país. Aos poucos, Seibel parece pender para a primeira hipótese. De acordo com fontes ligadas a  Cerpa, o empresário alemão começa a abrir uma pequena fresta para a entrada de um novo acionista na fabricante de bebidas. Recentemente, manteve contatos com o Banco Pátria, parceiro do Blackstone, uma das maiores gestoras de recursos do mundo. O private equity Advent também teria rondado a empresa paraense. Em tempo: a palavra de Seibel é fundamental, mas não isoladamente determinante. Qualquer mudança societária na Cerpa depende antes de um acordo caseiro. O empresário divide o controle da companhia com a mulher, Helga Irmengard Jutta Seibel. Procurada, a Cerpa negou a venda de uma parte do capital. Não é de hoje que Seibel elegeu como prioridade expandir a produção da Cerpa para fora das fronteiras paraenses. Até porque o aumento da escala é fundamental para a companhia descolar de suas garrafas o rótulo de que é uma presa fácil do setor e, mais dia, menos dia, será engolida por concorrentes de maior teor financeiro. O custo da autonomia e do maior poder de competitividade é alto: aproximadamente R$ 400 milhões. Este é o valor estimado dos projetos que estão na prancheta da Cerpa. O montante, ressaltese, não inclui a fábrica já em construção no Rio de Janeiro, uma proxy do processo de nacionalização da empresa. Os planos da companhia incluem a instalação de uma planta industrial na Região Nordeste até 2014. Para o ano seguinte, seria a vez da Região Sul. Com esta estrutura, mesmo que numa escala de produção bem inferior aos principais players deste setor, a Cerpa conseguiria ao menos descentralizar a sua distribuição – hoje o abastecimento de qualquer região do país depende do parque fabril do Pará. Com os recursos do novo sócio, a empresa poderá ainda aumentar a aposta no segmento premium, no qual atua por meio das marcas Cerpa Export e Tijuca.

Advent

11/01/2013
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A gestora de fundos norte-americana Advent negocia ampliar sua fatia societária no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Dona de metade do capital, a companhia pretende comprar as ações da Soifer Participações, que detém 24%. O plano é fazer uma oferta de ações da TCP na Bovespa em dois anos.

Acervo RR

Mateus é a noiva da vez no varejo nordestino

3/12/2012
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Um dos mais recentes objetos de cobiça do varejo nacional vem das prateleiras do Maranhão. O Grupo Mateus, uma das maiores redes de supermercados do Nordeste, vem sendo assediada por private equities pesos-pesados. A lista seria encabeçada pelo BTG Pactual e pelo norte-americano Advent. De acordo com informações filtradas junto a  empresa maranhense, seu fundador, o empresário Ilson Mateus estaria disposto a vender de 15% a 20% do capital. Procurada, a empresa negou a operação. O que mais atiça o apetite dos fundos é a possibilidade de comprar uma operação quase monopolista. O Mateus é um enclave no varejo nordestino, especialmente no Maranhão. Detém quase 60% de market share no estado. Além disso, vem crescendo a taxas superiores a s do próprio setor. Nos últimos anos, tem mantido um aumento médio da receita próximo de 20%. O faturamento previsto para 2012 é da ordem de R$ 2,5 bilhões.

Acervo RR

Grupo Martins flerta com um futuro sem seu sobrenome

29/10/2012
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Se quisesse, o empresário Alair Martins poderia ter sido prefeito de Uberlândia, tamanha a sua popularidade local. Mas o filho pródigo da terra preferiu ser rei, e, há mais de 50 anos, de um pequeno armazém de secos e molhados criou um dos maiores grupos atacadistas do país – orgulho e patrimônio da região. Natural, portanto, que cada cidadão de Uberlândia esteja apreensivo, tanto com as notícias que vazam entre os muros do Grupo Martins quanto com o próprio futuro da rede atacadista. Segundo informações filtradas junto a  companhia, “Seu Alair” tem se distanciado gradativamente do comando do negócio. O afastamento é emblemático e vem causando perplexidade até mesmo entre seus colaboradores mais antigos. Martins não desgrudou da gestão nem mesmo em 2010, quando deixou a presidência e contratou um executivo profissional, Walter Faria. Dentro do próprio grupo, o movimento despertou a percepção de que Alair Martins estaria preparando o terreno para a venda do controle da rede atacadista. Coincidência ou não, nos últimos meses, alguns candidatos têm batido insistentemente a  porta da empresa, um ativo dos mais cobiçados, com faturamento anual superior a R$ 4 bilhões. Segundo uma fonte próxima a Martins, a Cencosud teria procurado o empresário recentemente. Após compra do G. Barbosa, do Bretas e do Prezunic, esta seria a primeira investida dos chilenos no atacado no Brasil. De acordo com a mesma fonte, o norte-americano Advent e o BTG Pactual também teriam sinalizado interesse na compra de uma participação ou até mesmo do controle do Grupo Martins. Além de levar uma das maiores atacadistas do país, comprar a empresa significa levar na mesma cesta a rede Smart, uma espécie de cooperativa varejista que reúne mais de 1,3 mil supermercados de pequeno e médio portes, todos com gestão e compras centralizados no próprio Martins. Procurado, o Grupo Martins negou a venda do controle e informou ter implementado “um processo de governança corporativa que inclui a estruturação profissional da gestão executiva”.

Acervo RR

Caçula

11/10/2012
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Os donos da Caçula, rede de artigos de escritório e informática do Rio de Janeiro, têm sobre a mesa duas propostas de fundos de investimento. Um deles seria o Advent. O RR entrou em contato com a Caçula, mas a empresa não retornou.

Acervo RR

Lojas Colombo entre a sucessão e a ida para a vitrine

8/10/2012
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Insistir no que já se tornou o mais complexo e dramático processo de sucessão do varejo nacional ou entregar os pontos e vender o controle de sua empresa? O octogenário Adelino Colombo é um homem dividido e pressionado a escolher entre estes dois caminhos. Se dependesse exclusivamente de sua vontade, o empresário jamais abriria mão da primeira hipótese, a  qual está vinculada a manutenção do controle familiar da companhia. No entanto, Colombo é uma espécie de Diógenes do varejo, a vagar pelas ruas com uma lanterna na mão em busca de um sucessor. A solução caseira é praticamente carta fora do baralho. As três filhas – Carla, Karin e Gissela – jamais teriam demonstrado muito pendor para a função. Carlos Alberto, o solitário homem na linhagem de herdeiros, é o único com experiência no varejo. Mas ele próprio não alimentaria muito interesse em assumir a presidência da Colombo – talvez uma reação a  própria postura do pai, que, segundo fontes próximas a  família, nunca teria depositado no rebento a confiança necessária para lhe entregar o manche do grupo. Diante deste complexo xadrez familiar, Adelino Colombo segue a  procura de um nome, mesmo que não seja sangue do seu sangue. Nos últimos meses, teria sondado dois executivos. Um deles se trata de um velho conhecido: Eldo Moreno, ex-superintendente da própria empresa gaúcha. O outro teria sido Marcelo Silva, do Magazine Luiza. As conversas, no entanto, não avançaram. Colombo já tentou várias cartadas. No ano passado, apostou suas fichas em Gustavo Courbassier, que assumiu a superintendência executiva. No entanto, Courbassier ficou apenas cinco meses no comando da rede varejista, obrigando o empresário a interromper sua breve aposentadoria e retornar a  gestão executiva. Entende-se a dificuldade de Colombo em encontrar um nome. Conviver sob o tacão do “Seu Adelino” é uma pedreira. É a governança corporativa do “eu mando”. De acordo com executivos próximos a Adelino Colombo, cada novo revés no processo de sucessão tem minado sensivelmente a resistência do empresário a  ideia de venda da companhia. Candidatos a  compra da Colombo não faltam, até porque ela é vista como um pitéu do setor, em razão do seu tamanho, da lucratividade e de suas finanças extremamente enxutas. A empresa tem sido alvo constante de investidas tanto de redes varejistas como de private equities. Segundo as fontes consultadas pelo RR, a lista dos nomes que bateram a  porta de Adelino Colombo nos últimos meses vai de Advent a BTG Pactual, de Magazine Luiza a Máquina de Vendas. Todas apostam suas fichas justamente na dificuldade de Colombo encontrar uma solução de continuidade administrativa, que permita a  família se manter no controle. Procurada, a Colombo negou o convite aos executivos Eldo Moreno e Marcelo Silva e a possibilidade de venda do controle.

Acervo RR

IMC amplia seu cardápio no Brasil

1/10/2012
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Parece não haver limites para a fome de investimentos do Advent no Brasil, principalmente no que diz respeito a  área de gastronomia. A International Meal Company (IMC) braço do fundo norte-americano e uma das principais consolidadoras de ativos do setor no país – incluiu dois novos nomes em seu cardápio de aquisições: o Restaurante América e a Yogoberry. Segundo informações filtradas junto a  IMC, os norte-americanos já estariam em conversações com as duas empresas. Procurada, a IMC informou que “não comenta especulações de mercado”. O Restaurante América negou a venda do controle. A Yogoberry não se pronunciou. O América é uma das maiores redes de restaurantes de São Paulo, com 16 lojas. A Yogoberry, por sua vez, figura entre os principais nomes de um mercado emergente, o de frozen yogurt. Trata-se de um negócio que tem deixado os norte-americanos com água na boca. Dentro de seu plano estratégico no Brasil, a IMC elegeu a entrada neste setor como um movimento fundamental para diversificar sua atuação. Além dos planos de aquisição, a IMC está trazendo para o país mais uma rede de fast food, a norte-americana Carl’s Jr. A meta é abrir, em média, seis lojas por ano até 2017.

Advent

5/06/2012
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A IMC, leia-se o fundo norte-americano Advent, está faminta. Quer se empanturrar com o controle da rede de restaurantes Ráscal. Consultada, a IMC informou que “não comenta rumores de mercado”. O Ráscal, por sua vez, negou a venda.

Advent

23/05/2012
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A International Meal Company (IMC), leia-se Advent, está esticando o pescoço para cima da rede de fast food Giraffas. Procurada, a IMC informou que “não comenta especulações de mercado”. A Giraffas, por sua vez, negou qualquer negociação.

Acervo RR

Kopenhagen

9/03/2012
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A Kopenhagen está procurando um sócio cheio de cacau no bolso para bancar o seu projeto de expansão. Segundo uma fonte ligada a  própria empresa, um forte candidato é o fundo norteamericano Advent. Procurada pelo RR, a Kopenhagen negou a venda de uma participação do capital.

Baixa caloria

18/01/2012
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O fundo Advent tem perdido o apetite por conta dos resultados da IMC no Brasil. Os números da sua empresa na área de alimentação, que controla, entre outros, as redes Viena e Frango Assado, ficaram abaixo do esperado nos últimos meses de 2011.

Acervo RR

IMC

5/01/2012
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Por meio da IMC, seu braço na área de alimentação, o fundo norte-americano Advent está tentando puxar pelo pescoço a rede de lanchonetes Pirocca

Acervo RR

Investidores decolam para os leilões aeroportuários

29/12/2011
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Como se tivessem saído de uma caixa da Revell, as pequenas peças de aviões espalhadas sobre a mesa começam a se juntar, criando um mosaico de possibilidades para a disputa dos leilões aeroportuários. O processo de montagem de cada asa, turbina e instrumento de navegação é frenético e une investidores dos mais diferentes portes e de diversas latitudes. A seguir, três breves histórias de personagens e empresas que buscam um lugar na primeira classe das privatizações no setor. I. Sergio Andrade tem feito loopings em diversas direções com o objetivo de montar o que promete ser um dos mais fortes consórcios para a disputa das licitações de aeroportos. Nas últimas semanas, iniciou gestões com a Previ, que se uniria a  Andrade Gutierrez na operação. No entanto, em que pese o inquestionável poder de fogo do fundo de pensão, o grande trunfo que o comandante Andrade guarda em seu quepe é outro. Acionista da Cemig, o empreiteiro vem conversando com o governador Antonio Anastasia acerca da possibilidade de a estatal mineira entrar no negócio. A operação representaria um salto triplo para a empresa. Em vez de mirar apenas a formação de um grande player da área de energia, a estratégia de diversificação da Cemig passaria a contemplar a transformação da companhia em um grupo integrado de infraestrutura. A sinergia com a Andrade Gutierrez seria o motor de arranque. Além do setor aeroportuário, a associação com a empreiteira permitiria a  estatal entrar em novos segmentos, como concessões rodoviárias. II. Quem também pretende disputar as privatizações do setor aeroportuário é David Neeleman, fundador da Azul. O empresário está em busca de parceiros para a empreitada. Entre outros investidores, conversou recentemente com Julio Bozano, um dos sócios originais da companhia aérea. Manteve contatos também com o fundo norte-americano Advent. Ele está de olho nos aeroportos de Guarulhos e de Viracopos, espécie de hub da sua companhia aérea. O empresário ainda estuda se entrará no negócio como pessoa física ou por meio da Azul. III. Enquanto os futuros concorrentes se movimentam, o Grupo MPE tem vivido dias nervosos. A derrota para a Engevix e a argentina Corporación America na disputa pela concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, acendeu um sinal de alerta. Os sócios Mário Aurélio Pinto e Renato Ribeiro Abreu estão revendo a estratégia da empresa para os próximos leilões do setor. Os dois empresários estudam a venda de ativos para capitalizar a MPE com vistas a s futuras licitações. Uma das empresas que deverão ser negociada é a Agromon, dona de três fazendas no Mato Grosso. Paralelamente, a busca por parceiros se intensificou. A MPE está em negociações com a construtora mineira ARG para a montagem de um consórcio. Quem também deverá entrar nesta esquadrilha é a Global, empresa que tem origem na área de energia elétrica. Com todo o respeito aos futuros parceiros, os sócios da MPE ainda acham pouco. Querem chegar ao guichê dos leilões de braços dados com uma grande empresa da área de concessões e um fundo de investimento.

Advent

8/12/2011
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A norte-americana Advent está criando um venture capital para investir em empresas de tecnologia no Brasil. Os recursos vão somar cerca de R$ 300 milhões. A Microsoft deve ser uma das cotistas.

Advent

22/11/2011
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O IMC, braço da Advent na área de alimentação, esticou seu comprido pescoço na direção da rede de fast food Girafa’s.

Acervo RR

Bolso cheio

7/11/2011
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O fundo Advent prepara o terreno para deixar o capital da Cetip. Vai consumar um belo negócio. Quando o fundo entrou na empresa, há dois anos, a ação estava avaliada a pouco mais de R$ 5. Hoje, o papel gira em torno dos R$ 25.

Advent

23/09/2011
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O private equity norteamericano Advent tem planos cinco estrelas para investir em hotelaria no Brasil.

Advent

25/08/2011
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Haja, guarda-chuva! Em meio ao temporal nos mercados internacionais, a norte-americana Advent saiu em busca de US$ 1 bilhão para montar seu novo fundo voltado ao Brasil

Onipresença

22/08/2011
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Os aeroportos brasileiros ficaram pequenos demais para o norte-americano Advent. Controlador da Dufry, o fundo de private equity quer estender a operação da empresa para shopping centers e até rodoviárias nas principais capitais do país.

Acervo RR

Mister Pizza

17/08/2011
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O IMC, braço do fundo norteamericano Advent para o setor de alimentação, está faminto para engolir o Mister Pizza. A rede tem 45 lojas, a maior parte no Rio de Janeiro.

Advent

4/08/2011
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O norte-americano Advent iniciou a captação de um fundo para investimentos em logística no Brasil. Pretende levantar cerca de US$ 1 bilhão.

Acervo RR

Grupo Umbria puxa a cadeira para um novo sócio

2/08/2011
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O Grupo Umbria, dono das redes de fast food Domino’s Pizza e Spoleto, chegou a uma encruzilhada. O empresário Mario Chady, fundador e principal acionista da companhia, está convicto de que só existem duas opções no cardápio da holding: trazer para a mesa um novo sócio capaz de aumentar as calorias financeiras da empresa e acelerar seu plano de expansão ou, então, virar refeição dos tubarões do setor. Não faltam barbatanas rondando o Umbria. Entre outros pretendentes, a companhia vem sendo assediada pela IMC, braço de gastronomia do norteamericano Advent. Para evitar esta hipótese, Chady está disposto a entregar alguns anéis e preservar os dedos, vendendo uma fatia do capital para um fundo de investimento. Quem o auxilia na busca pelo novo sócio é a onipresente Estáter, de Pércio de Souza, uma das idealizadoras da fracassada operação do Novo Pão de Açúcar. Chady e Pércio se conhecem de outros carnavais. A própria Estáter tem uma participação minoritária de 5,8% no Umbria desde outubro de 2007, mas estaria disposta a sair do negócio. Mario Chady tem pressa. O mercado brasileiro de fast food vive um momento de altíssima concorrência e investimentos cada vez mais intensos, que deverão levar a um inexorável processo de consolidação. Chady quer passar de presa a predador com o ingresso de um novo sócio. O grupo, inclusive, já vem mapeando algumas possibilidades de aquisição. Duas redes que abrem o apetite do empresário são o China in Box e a Casa do Pão de Queijo. Esta última está madurinha para ser vendida. Pertence ao sul-africano Standard Bank, que está desativando sua operação de private equity no país. Com faturamento em torno de R$ 420 milhões em 2010, o Umbria aposta na compra de ativos e na expansão do Spoleto e da Domino’s para chegar a  marca de R$ 1 bilhão de receita em até três anos. Sem contar com eventuais aquisições, a empresa pretende abrir 60 lojas por ano até 2014 ? hoje, tem aproximadamente 370 unidades.

Acervo RR

Geração Futuro abre as portas para novo sócio

29/07/2011
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O banco Geração Futuro está na vitrine. A instituição, controlada por Amilton Bardelotti e pelos herdeiros de Edmundo Valadão, procura um sócio. A intenção dos acionistas é vender até 30% do capital para um fundo de investimentos. O banco manteve conversações com a gestora de private equity Tarpon, mas não houve acordo quanto ao preço. A fila andou. O candidato da vez é o fundo norte-americano Advent, que está interessado em ter participações em empresas financeiras no Brasil. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Geração Futuro não quis se pronunciar sobre o assunto. Os acionistas do Geração Futuro vêm analisando a venda de uma fatia do capital desde fevereiro do ano passado, não por coincidência depois do falecimento de Edmundo Valadão. Fundador e um dos principais acionistas da instituição, Valadão sempre se mostrou contrário a  negociação do banco, mesmo que se tratasse apenas de uma participação minoritária. Os demais controladores, no entanto, enxergam o futuro da instituição por outras lentes. A presença de um sócio capitalista é vista como fundamental para a entrada em outras áreas de negócio e o consequente aumento da rentabilidade. Hoje, a operação do Geração Futuro está praticamente restrita a  gestão de ativos. Nos últimos três anos, o Geração Futuro tem apresentado resultados modestos. Em 2009 e 2010, registrou um lucro acumulado em torno de R$ 17 milhões.

Acervo RR

Multiplan desembarca nos aeroportos

8/07/2011
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José Isaac Perez acompanha, milha por milha, todo o andamento do processo de licitação das concessões aeroportuárias. O dono da Multiplan vislumbra na operação a oportunidade de montar uma rede de mini-shopping centers em alguns dos principais aeroportos do país. A ideia é aproveitar a modernização e a expansão dos atuais terminais para a instalação de complexos de lojas, que seriam administrados pela Multiplan. Prenúncio de uma briga de cães de pedigree nos aeroportos brasileiros. Guardadas as devidas diferenças de ordem fiscal, Perez vai concorrer com a Duty Free, leia-se o fundo Advent, que administra os free shops nos terminais do país. A Multiplan enxerga duas possibilidades de embarcar nesta operação: arrematando a concessão de blocos de lojas já em operação nas áreas de embarque e desembarque ou com a construção de shoppings de proporções reduzidas. Para isso, José Isaac Perez pretende firmar contratos de parceria com os consórcios vencedores das licitações aeroportuárias. Como trunfo nas negociações, está disposto a arcar com os investimentos necessários para a instalação ou, eventualmente, a modernização de áreas comerciais, o que reduziria os aportes feitos pelos concessionários dos terminais.

Acervo RR

Isca de ouro

7/07/2011
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A KKR, private equity norte- americano que administra mais de US$ 60 bilhões, estaria oferecendo um caminhão de dinheiro para que o executivo Patrice Elin assuma o comando de suas operações no Brasil. Etlin é o nº 1 do fundo Advent no país.

Advent

3/05/2011
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O fundo norte-americano Advent está prospectando agências de turismo no Brasil. Um dos alvos seria a Stella Barros, um dos nomes mais tradicionais do setor.

Acervo RR

Pílulas

20/04/2011
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O fundo norte-americano Advent vai comprar participações em redes de drogarias. Está em conversações com uma empresa do Rio de Janeiro e outra do Nordeste.

Acervo RR

Standard Bank é um ponto de interrogação no Brasil

15/04/2011
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Qual será o futuro do Standard Bank no Brasil? A pergunta é motivo de angústia entre os principais dirigentes do banco sul-africano no país, a começar pelo próprio presidente, Fernando Negri. Dentro da subsidiária, é crescente o temor quanto ao porvir das operações no mercado brasileiro. Informações filtradas junto ao próprio Standard indicam que o grupo estaria até mesmo reavaliando sua permanência no país. UBS e BTG Pactual já teriam, inclusive, manifestado interesse em adquirir as operações da instituição no Brasil, cujo foco é o setor de fusões e aquisições. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Standard Bank negou sua saída do Brasil. Os dúbios sinais que chegam da matriz alimentam a inquietação e as especulações dentro do escritório do próprio Standard em São Paulo. Ora, os sulafricanos falam em novos aportes e expansão da operação; ora, não se percebe o mesmo entusiasmo que levou a matriz a aumentar seus investimentos no Brasil nos últimos dois anos. O Standard teria freado novas contratações no país. Recentemente, desmontou toda a operação de private equity no Brasil. A rigor, a decisão se deveu a  resolução do Banco Central da africa do Sul, que proibiu as instituições financeiras locais de comprar participações em companhias. No entanto, o Standard já havia, por conta própria, reduzido o ritmo de operações na área de private equity. Dos US$ 250 milhões reservados para a compra de ativos no Brasil, apenas US$ 40 milhões chegaram a ser utilizados, na compra da Casa do Pão de Queijo. Os sulafricanos estariam dispostos, inclusive, a se desfazer do controle da empresa ? um dos interessados é a IMC, braço do fundo norteamericano Advent para o setor de gastronomia (Negócios & Finanças nº 4.099). A eventual desaceleração do Standard Bank no Brasil seria uma das razões para a recente debandada dos principais executivos do banco. Em agosto do ano passado, Fabio Solferini deixou a presidência da subsidiária brasileira para se associar a  FCS Stone, empresa controlada pela International Assets Holding Corporation, que presta consultoria nas áreas de commodities, moedas e títulos. Foi uma deserção emblemática. Solferini foi um dos principais responsáveis pela montagem de toda a operação do Standard no país. Em outubro foi a vez de Eduardo Centola deixar a presidência do banco nas Américas seduzido por uma oferta do UBS. Na época, fez um arrastão. Levou consigo cinco pessoas da área de fusões e aquisições, o coração do Standard Bank no Brasil, incluindo a executiva Cristina Bueno. Ela foi responsável por assessorar a venda da Plena Transmissora para a chinesa State Grid, no valor de R$ 3 bilhões, uma das maiores operações coordenadas pelo banco sulafricano no Brasil.

Pão de Queijo

7/04/2011
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O IMC, braço do fundo americano Advent para o setor de alimentação, é forte candidato a  compra da Casa do Pão de Queijo. A rede pertence ao sul-africano Standard Bank, que recentemente desmontou toda a sua operação de private equity no país

IMC

1/04/2011
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A IMC, braço de fast food do private equity norte-americano Advent, prepara não apenas seu IPO na Bovespa, como também o lançamento de ações na Bolsa de Nova York.

Acervo RR

Menos calorias

12/01/2011
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A IMC ? que retomou seu processo de IPO, conforme antecipou o RR ? Negócios & Finanças na edição nº 3.965 ? espera captar R$ 600 milhões com a operação. É uma cifra mais modesta do que os R$ 800 milhões estimados no fim de 2009, quando a primeira oferta de ações foi suspensa. A IMC congrega as redes de restaurantes do Advent no Brasil.

Acervo RR

Drogaria São Paulo procura um biotônico societário

18/12/2010
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O empresário Ronaldo de Carvalho, dono da Drogaria São Paulo, está parado diante de uma bifurcação societária. Os dois caminhos levam ao mesmo lugar: a capitalização da segunda maior rede do varejo farmacêutico no país, com faturamento previsto para este ano em torno de R$ 1,7 bilhão. Carvalho está dividido entre o IPO da empresa ou a venda direta de uma participação para um fundo de private equity. Dentro da própria Drogaria São Paulo, a expectativa é que o empresário bata o martelo nos próximos meses. A importância da operação extrapola as fronteiras da companhia. Seu impacto vai se irradiar por todo o setor. Uma vez capitalizada, a empresa vai partir com apetite redobrado para um processo de consolidação no varejo farmacêutico, tendo como alvo a liderança deste mercado, hoje nas mãos da rede Pague Menos. Cerca de R$ 200 milhões de receita anual e algo em torno de 60 lojas separam as duas redes ? a Drogaria São Paulo tem cerca de 240 pontos de venda em todo o país. Em 2008, Ronaldo de Carvalho iniciou os preparativos para o IPO da Drogaria São Paulo. A medida mais visível foi a saída do empresário e de seus familiares da gestão executiva. Nos bastidores, no entanto, as mudanças foram ainda mais intensas, com redefinição de níveis hierárquicos e adequação dos demonstrativos contábeis aos padrões de companhia aberta. No entanto, a crise mundial adiou os planos de abertura de capital. Desde então, entre os controladores da Drogaria São Paulo cresceu a ideia de venda de parte do capital para um sócio institucional. Alguns candidatos já se debruçaram sobre o balcão. O norte-americano Advent International e o BTG Pactual, de Andre Esteves, sondaram a empresa. Ressalte-se que o BTG já está presente no setor: no ano passado, comprou a rede Farmais, com cerca de 400 lojas e faturamento anual de aproximadamente R$ 700 milhões. Além do peso dos pretendentes, o histórico do setor também faz a balança da Drogaria São Paulo pender um pouquinho para o lado da associação com um private equity. Entre as redes farmacêuticas, apenas a Drogasil abriu seu capital em Bolsa. Os principais grupos do mercado optaram pelo matrimônio com um fundo de participações. Além da Farmais, a Droga Raia vendeu 30% do capital para o Gávea Investimentos e o Pragma.

Acervo RR

Laselva

25/10/2010
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O fundo Advent quer ampliar seu latifúndio nos aeroportos brasileiros. Dono da Dufry, está de olho na rede de livrarias Laselva. A empresa tem mais de 60 lojas, boa parte delas em terminais aeroportuários.

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Grupo Martins deixa porta entreaberta para um novo sócio

24/09/2010
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A venda de uma parte do capital do Tribanco para o IFC, leia-se Banco Mundial, vai além das fronteiras da instituição. Os holofotes se voltam agora na direção do próprio Grupo Martins, controlador do banco. A operação seria um ensaio para a entrada de um novo sócio na companhia, uma das maiores e mais cobiçadas redes atacadistas do país, com faturamento superior a R$ 4 bilhões por ano. Segundo uma fonte próxima ao controlador do grupo, Alair Martins, o empresário estaria disposto a vender uma participação minoritária para um fundo de private equity. Seria uma forma de permanecer a  frente do negócio e se proteger do assédio de grandes concorrentes, a começar pelo Wal-Mart. De acordo com a mesma fonte, a GP e o norte-americano Advent já teriam sondado o Grupo Martins. Alair Martins, 76 anos, sempre resistiu a  ideia de um intruso no capital do grupo, que fundou e dirige com mão de ferro há quase 57 anos. No entanto, o setor atacadista não é mais uma sesmaria de poucos. Pão de Açúcar, Wal-Mart e Carrefour, que sempre correram em outra raia, entraram de vez neste mercado, tornando a concorrência ainda mais acirrada. A capitalização permitiria ao Grupo Martins ampliar sua operação e, ao mesmo tempo, redobrar a aposta no que hoje é a menina dos olhos de Alair Martins: a rede Smart, que representa sua incursão no segmento varejista. Trata-se de uma espécie de cooperativa supermercadista, que reúne mais de mil lojas em quase 700 cidades do país. A rigor, cada empresa mantém sua estrutura acionária original. A gestão, no entanto, está nas mãos do Martins. Não é de hoje que o grupo estuda um modelo para a consolidação destas redes de pequeno e médio porte em uma única holding.

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Advent carrega no tempero Á  espera do IPO da IMC

21/09/2010
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A recente venda de ações da Dufry AG não deve ser interpretada como um recuo do Advent no Brasil. O fundo norte-americano apenas deu um passo atrás com o objetivo de ganhar impulso para novas investidas. Já está decidido que boa parte dos R$ 400 milhões amealhados com a operação será reinvestida no país. Nem precisava do reforço. O private equity tem reservados mais de US$ 700 milhões para investimentos no Brasil _ metade dos recursos arrecadados na última grande captação do fundo, em abril deste ano. A prioridade é a compra de participações em empresas da área de alimentação, leia-se redes de restaurantes e de fast food. A intenção do Advent é engordar a operação da IMC, sua holding no setor, para retomar o processo de IPO da empresa, suspenso no fim do ano passado. O timing é o primeiro trimestre de 2011. Esta é não apenas uma estratégia corporativa, mas também uma obsessão pessoal de Patrice Etlin, comandante em chefe do fundo no Brasil. O abrupto cancelamento da emissão de ações da IMC, decisão do lorosa provocada pela estiagem de investidores, é uma rara mancha no bem-sucedido currículo do executivo. Dona das redes Viena e Frango Assado, entre outras, a IMC vai partir para novas compras. Entre os pratos mais cobiçados estariam o Spoleto, pertencente ao Grupo Umbria, e a Forno de Minas, controlada pela família Mendonça. Esta última, que foi vendida para a norte-americana Pillsbury e posteriormente recomprada pelos acionistas fundadores, já tem um fundo de private equity em seu capital, a Mercatto Investimentos.

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Advent amplia o banquete com o Outback e a Starbucks

27/08/2010
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A International Meal Company (IMC) vai ganhar um jantar de gala do fundo Advent, seu controlador. O prato principal será recheado com a compra de uma cadeia de restaurantes que complemente o portfólio da IMC. A principal aposta dos americanos é a aquisição das subsidiárias da Starbucks e do Outback no país. Esta última pertence ao empresário Peter Rodenbeck, que também era sócio da rede de cafeterias ? na semana passada, a matriz da Starbucks anunciou o fim da sociedade e assumiu integralmente as operações no Brasil. A pretensão do Advent é ter uma participação majoritária nas duas redes. Não é de hoje que o Advent pretende arrematar as duas redes . Faltava um sinal favorável de Rodenbeck, que sempre se mostrou refratário a  ideia de ter um sócio de grande envergadura no país. A realidade minou a resistência do empresário devido a  necessidade de expandir seus negócios e de buscar funding para suportar tal desembolso. Com relação a  Starbucks, as conversas agora são travadas diretamente com a matriz, que ficou sem um parceiro no Brasil. A eventual compra da Starbucks e do Outback colocará a IMC como um dos dez maiores grupos de restaurantes do mundo. Ao mesmo tempo, aumentará em cerca de 15% a carteira de investimentos do Advent, maior gestor de private equity do país, com fundos de US$ 5 bilhões ? é seguido, não tão de perto, pelo BTG Pactual. Para fazer valer as operações, o Advent negocia com os sócios, a  frente o canadense British Columbia, dobrar a captação anteriormente prevista de US$ 100 milhões. Entre aportes e financiamento, a IMC terá aproximadamente US$ 500 milhões, valor mais do que suficiente para arrematar as 24 cafeterias da Starbucks e os 25 restaurantes do Outback. A rede da companhia americana chegará a cerca de 200 unidades, incluindo as marcas Viena, Frango Assado, RA Catering e Brunella, entre outras. A decisão de focar em grandes redes internacionais com negócios no Brasil é, de certa forma, uma mudança nos planos da IMC. A estratégia sempre foi crescer aos poucos, comprando ativos locais de médio porte. A pretensão de fisgar a Starbucks e o Outback reforça a ideia de que o Brasil está se transformando em uma base de expansão da IMC na América Latina. O Advent vai usar esse processo de engorda para retomar no ano que vem o projeto de abertura de capital.

Capitólio

9/08/2010
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O Washington State Investment, fundo de pensão dos funcionários públicos da capital americana, vai investir no Brasil de mãos dadas com o Advent International.

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Kroton mira novo aporte do Advent

7/07/2010
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O empresário Walfrido Mares Guia assumiu o ?ministério da articulação societária?. Sua missão é convencer o fundo norteamericano Advent a aumentar a participação no capital da Kroton Educacional. Há pouco mais de um ano, o private equity desembolsou cerca de US$ 150 milhões na compra de 28% das ações. Um segundo aporte será muito bem-vindo, sobretudo diante das atuais circunstâncias do mercado. A estiagem nas Bolsas jogou por terra, ao menos momentaneamente, os planos de Mares Guia de fazer uma nova emissão de ações da Kroton. Os recursos do Advent darão suporte aos planos de novas aquisições da Kroton. No momento, há três negociações em curso. Nos próximos dois meses, a companhia espera anunciar a compra de uma rede de ensino médio. Além de mirar o futuro, Mares Guia olha também para contas já vencidas. O grupo tem sofrido com o aumento das despesas operacionais, que duplicaram no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período em 2009. O receio é que este valor aumente ainda mais no segundo semestre por conta dos custos de integração da Iuni Educacional, rede de universidades comprada em março por R$ 190 milhões. O salto das despesas operacionais afetou diretamente a última linha do balanço. No primeiro trimestre, o lucro da empresa caiu de 25%. Não por acaso, o presidente da Kroton, o ex-Aracruz Luiz Kaufmann, está promovendo uma série de cortes nos custos administrativos. A ordem é economizar R$ 30 milhões até o fim do ano.

Advent

26/05/2010
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O Credit Suisse vem tentando convencer a Advent a retomar o processo de IPO da IMC, holding que reúne os investimentos do private equity no setor de gastronomia. A abertura de capital, prevista para o fim do ano passado, foi suspensa por baixa demanda dos investidores. O Credit Suisse, claro, quer ficar com o posto do Itaú BBA, coordenador da operação original.

Infraestrutura

13/05/2010
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A Advent tem reservados cerca de US$ 400 milhões para investir em infraestrutura no Brasil. Os recursos virão do recém-montado Latin America Private Equity Fund V, fundo com US$ 1,6 bilhão em carteira. Boa parte dos investimentos vai se concentrar no setor aeroportuário. Só se for na compra de lojas em aeroportos, aliás, uma especialidade da Advent, dona do Duty Free e de diversos restaurantes. Se depender da privatização dos terminais, que não ata e nem desata, o dinheiro vai acabar mofando no caixa.

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Gama Filho

30/04/2010
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Surgiram novos capítulos na novela da venda da Gama Filho. O fundo norte-americano Advent entrou em cena como candidato a  compra da universidade carioca. Sua aparição coloca ainda mais dúvidas na transferência da Gama Filho para o grupo paranaense Campos Andrade, processo que se arrasta desde o fim do ano passado.

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Periscópio

7/04/2010
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O fundo Advent, que já tem um pé no varejo brasileiro, vai comprar participações em empresas de comércio eletrônico. Os caminhos levam na direção do conglomerado Submarino, Americanas.com e Shoptime. O elo é Martin Escobari, ex-executivo do Submarino e hoje um dos acionistas do Advent no Brasil.

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Veiga de Almeida

6/04/2010
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O fundo Advent está interessado na compra da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro.

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GP tempera a carne para IPO da Fogo de Chão

24/03/2010
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A GP e os empresários Arri e Jair Coser vão mudar o cardápio de investimentos da Fogo de Chão, uma das maiores redes de churrascarias do país. Por trás da nova estratégia há um forte aroma de IPO, tanto na Bovespa quanto na Bolsa de Nova York. O pé de apoio do projeto é uma guinada no eixo de expansão da companhia. O avanço nos Estados Unidos, onde a empresa tem 16 restaurantes, será mantido. No entanto, o centro das atenções em 2010 vai ser o crescimento dentro do Brasil. A empresa pretende triplicar a sua rede no país, hoje restrita a seis churrascarias. Serão abertas unidades no Rio de Janeiro, Recife, Curitiba e Vitória. A Fogo de Chão planeja ainda inaugurar mais três restaurantes em São Paulo, duplicando o atual número de lojas. Nos próximos três anos, deverá chegar também a outras grandes cidades paulistas, como Santos, Campinas e Ribeirão Preto. O novo e calórico menu de investimentos é obra dos chefs da GP, que desembolsaram mais de US$ 60 milhões para ficar com 40% da Fogo de Chão. Arri e Jair Coser sempre se notabilizaram por um ritmo mais cadenciado de crescimento no Brasil, sobretudo após a investida no mercado norte-americano. A GP, no entanto, trabalha com um timing diferente. Seus gourmets não têm nada contra o bife ancho ? ao contrário, concordam que há poucas carnes no mundo mais saborosas do que o miolo do contrafilé uruguaio. Porém, a GP quer, desde já, preparar o caminho para sua futura saída do negócio. A receita prevê a engorda da Fogo de Chão com vistas a  posterior abertura de capital em Bolsa, incluindo o lançamento de ADRs em Nova York. Não é um prato dos mais fáceis de se preparar em se tratando do setor em questão. Vide o exemplo da Advent. No fim do ano passado, o fundo norte-americano tentou fazer o IPO da IMC, seu braço na área de gastronomia. Mesmo tendo um reforçado portfólio de ativos, foi obrigado a suspender a operação por causa da inapetência dos investidores. A GP, no entanto, aposta no recente desempenho da Fogo de Chão para deixar o mercado com água na boca. O principal trunfo da empresa são os recentes resultados da operação brasileira, um dos motivos para a guinada no planejamento estratégico. Mesmo com a crise mundial, o lucro dos restaurantes no país cresceu, em média, 25% em 2008 e 2009, índice bem superior ao das lojas dos Estados Unidos.

Pernambucanas

23/03/2010
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O fundo norte-americano Advent, que já tem negócios em varejo no Brasil, está cercando a Pernambucanas por todos os lados.

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Inflação na Iuni

8/03/2010
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Esquenta a briga pela Iuni, rede de universidades do Mato Grosso. Além da Kroton, tida como favorita, e dos fundos norte-americanos Apollo e Laureate, o Advent também teria feito uma oferta pela empresa. Tamanha disputa despertou a cobiça da família Galindo, dona da Iuni. Desde o início das negociações, a pedida já subiu de R$ 450 milhões para R$ 600 milhões

Baixa caloria

3/03/2010
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Vai ser magrinho o plano de investimentos da International Meal Company (IMC) em 2010. O fundo norte-americano Advent, que pretendia aportar R$ 500 milhões para a aquisição de restaurantes, investirá apenas R$ 100 milhões. O corte se deve ao cancelamento do IPO da IMC.

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Savegnago na vitrine do varejo paulista

2/02/2010
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O empresário Sebastião Savegnago ainda vai ter de instalar um caixa exclusivo em seus supermercados para atender aos candidatos a sócio ou a  compra do controle da Savegnago. A rede, com forte presença na região de Ribeirão Preto, tornou-se um dos principais alvos do varejo no interior de São Paulo. Além de Carrefour e Wal-Mart ? ver RR – Negócios & Finanças nº 3.789 ?, tem sido assediada por private equities. O norte-americano Advent e o BTG Pactual, de Andre Esteves, sondaram a empresa. Por enquanto, Sebastião Savegnago finge que não é com ele. Não apenas resiste a s propostas como trabalha para acelerar o plano de expansão da rede varejista. A Savegnago, que tem 21 lojas, planeja abrir até dez pontos de venda nos próximos dois anos. Todos ficarão no interior de São Paulo, em cidades próximas a Ribeirão Preto. A empresa pretende chegar ao fim de 2011 com faturamento superior a R$ 1,2 bilhão. Basta manter a média de crescimento dos últimos três anos, sempre acima de 20%. O que para os Savegnago é um dos maiores planos de expansão desde a fundação da rede varejista, para a concorrência não passa de um caminho mais longo para a venda da companhia. Aos olhos dos pretendentes, a família estaria apenas engordando os ativos e, consequentemente, o dote da empresa.

Construção

27/01/2010
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O Advent International, que já comprou a gaúcha Quero-Quero, pretende anunciar em breve a compra de mais de uma rede de material de construção no Brasil. No momento, o fundo norte-americano está em negociações com duas empresas da Região Sul. A nova presa vai receber a bandeira Quero-Quero, forte na região.

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Segunda fornada

6/01/2010
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O Advent pretende retomar ainda neste trimestre o frustrado IPO da IMC, sua holding na área de fast food.

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