Reajuste dos combustíveis se evapora no ar

  • 29/10/2015
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 Melou o lobby petrobrasiano pela concessão de um aumento de preços dos combustíveis (ver RR edição de 21 de outubro). Aldemir Bendine e seus legionários queriam começar a negociação a partir de 14%, usando essa margem como hedge contra uma eventual aprovação da Cide – as duas medidas colidem: a que sair primeira inviabiliza a outra devido ao impacto inflacionário. Mas, neste ano, ponto final: não haverá aumento dos preços do diesel e da gasolina. O recado veio do Planalto – Bendine tem interlocução direta com a presidente Dilma Rousseff. O que deverá sair é um reajuste para o gás de cozinha, que continua com uma grande defasagem. E olhe lá!  O aventado caixa negativo da Petrobras em 2016 não foi considerado um argumento suficiente para a correção dos preços dos combustíveis. Afinal, trata-se somente de uma simulação, que dependeria de um zilhão de variáveis, entre as quais preço do petróleo, venda dos ativos, redução de custos, cotação do dólar etc. Em defesa de Bendine e da diretoria da Petrobras, fica o registro de que a tal história do caixa negativo foi vazada por um muy amigo diretor de uma associação de funcionários da estatal.

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