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Boa parte dos 51 mil empregados da Vale estão temerosos sobre os efeitos da tragédia de Brumadinho sobre seus bolsos. É que a companhia iniciaria nos próximos dias as negociações para pagar a participação nos lucros e resultados – crédito normalmente liberado em março. A conversa agora envolve as regras para o dinheiro que virá no primeiro trimestre de 2020. Os trabalhadores temem que a empresa adie o papo “sine die”, sob o argumento de que está concentrada em atenuar os danos do novo desastre ambiental que causou em Minas Gerais. Para se ter ideia do que representa o PLR, ele correspondeu a 6,7 salários no ano passado para a massa dos trabalhadores e 3,6, em 2017. Os executivos não entram nesse rateio. O bônus deles é tratado no andar de cima da companhia.
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