Petros busca aliados contra oferta da Dasa

  • 25/01/2016
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  Nos últimos dias, a direção da Petros vem mantendo intensas conversações com os principais acionistas minoritários da Dasa, especialmente a norte-americana Oppenheimer e o Leblon Equities. O fundo de pensão tenta costurar um grande acordo para barrar a oferta pública de recompra de ações da empresa de medicina diagnóstica, que pretende deixar o Novo Mercado da Bovespa. O leilão está marcado para o próximo dia 1º de fevereiro. Dona de 10% da Dasa, a Petros discorda do valor oferecido pela companhia: R$ 10,50 por ação. Entre a proposta de uma e a pretensão de outra, há um abismo: a fundação exige algo em torno de R$ 18. Segundo o RR apurou, até o momento Oppenheimer e Leblon Equities têm mantido uma posição dúbia em relação ao assunto. Em meados do ano passado, quando a Dasa divulgou o laudo de avaliação e o preço de R$ 10,50, a gestora norte-americana criticou publicamente a oferta. Depois disso, fechou-se em copas. Procurado pelo RR, o Oppenheimer não quis se pronunciar, assim como a Petros. Já o Leblon Equities informou que “analisa a conveniência de participar ou não da oferta.”  O grande receio da Petros é ficar isolada e perder definitivamente a queda de braço que trava com a Dasa – notadamente seu acionista controlador, Edson Bueno – há dois anos. No início de 2014, a rede de laboratórios comprou uma parte expressiva das ações em circulação ao preço de R$ 15. A fundação recusou a oferta. Na ocasião, a cotação girava em torno dos R$ 14. De lá para cá, no entanto, a realidade mudou brutalmente. Em dezembro, a ação, que chegou a ser negociada ao longo de 2015 na casa dos R$ 12, estava em R$ 7,60. E só subiu para o patamar de R$ 10 nas últimas duas semanas justamente após a confirmação da oferta de recompra.

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