Os pesos e medidas da Petrobras

  • 22/06/2017
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A Petrobras autorizou, na semana passada, a criação de uma nova função na alta administração, o diretor-adjunto de Governança e Conformidade. A justificativa pode ser boa, pois o diretor de Governança e Conformidade, João Elek, tem tido crescentes demandas externas sobre compliance, a exemplo dos processos contra a estatal nos Estados Unidos. Entretanto, os 70 mil empregados da empresa, que sonham com a “extinta” PLR – a Petrobras não paga participação nos lucros há dois anos – não estão nada satisfeitos. Enquanto a presidência pede que a força de trabalho se empenhe e “faça mais com menos”, a Petrobras aprovou a criação de uma segunda diretoria após sua recente estruturação. Ou seja: o comportamento de austeridade exigido do  “chão de fábrica” não vale para o andar de cima. Os diretores, ao contrário da malta, “só conseguem fazer mais com mais”. E tome de habilitar novas instâncias hierarquicamente superiores. No fim do ano passado foi criada a Diretoria de Estratégia, ocupada por Nelson Silva, ex-no 1 da BG no Brasil.

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