O medo aterrorizante que a família Bolsonaro tem de Olavo de Carvalho

  • 8/04/2019
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Considerado a eminência parda da gestão Bolsonaro, o filósofo Olavo de Carvalho tornou-se o embrião de uma crise política, com potencial de desmoralizar o governo. Carvalho achincalha aliados e adversários. Com suas centenas de milhares de seguidores, funciona como uma mídia autorizada pelo clã Bolsonaro. Os capítulos mais recentes do pesadelo são os seguintes:

  • O presidente deixa implícito seu temor em desautorizar Olavo Carvalho. O filósofo privou da intimidade de Bolsonaro. Sabe das coisas e é disparatado o suficiente para trazer essas informações às redes sociais.
  • A timidez do presidente Bolsonaro com o bruxo está levando o episódio às raias de uma crise com os militares, da ativa e da reserva. O filósofo emporcalha as Forças Armadas. O tempo de enquadrar Carvalho já passou.
  • Cada vez mais moderado na sua exposição pública, internamente o  vice-presidente Hamilton Mourão é o mais revoltado com as ofensas do ideólogo. Se ouvisse o que diz o general, Carvalho ia se esconder no Zimbábue ou no Tibete.
  • No entorno do presidente existem suspeições de que a imunidade de Olavo de Carvalho deve-se às suas relações especiais com o Departamento de Estado norte-americano. Parece uma teoria da conspiração. Mas, sabe-se lá?
  • Está decidido que o diplomata da família Bolsonaro junto a Carvalho será o deputado Eduardo Bolsonaro. Caberá a ele acalmar a fera. Eduardo tem uma deferência por Carvalho até maior do que os demais. Mas, devido aos laços de afetividade, é quem tem menos medo. É o cara ideal para convencer o filósofo a conter sua sanha, que pode aca- bar abortando um projeto comum liberal, conservador, antiglobalista e anticomunista.
  • Carvalho não topa escambos. Já recusou duas vezes cargos diplomáticos. Seu poder é o que sabe e como revela.
  • Há preocupação de que o filósofo use suas manifestações de paranoia – real ou teatral, não interessa – no Facebook para dizer- se ameaçado de morte, acusando o governo de ter se tornado uma “República Assassina”, e geran- do um fenômeno psicossocial de consequências imprevisíveis.

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