O emprego ou a saúde?

  • 22/03/2019
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Aos olhos dos ministros do STF, a Eternit estaria por trás dos seguidos recursos impetrados por entidades sindicais do setor de mineração no intuito de impedir a imediata proibição do amianto no Brasil. Para todos os efeitos, os trabalhadores, justamente os mais expostos aos riscos cancerígenos da matéria-prima, pedem que a suspensão seja aplicada de forma gradativa para impedir um onda de desemprego no setor. Não obstante o inegável impacto social e econômico da proibição, a Eternit sofrerá um duro golpe caso a decisão do STF seja mantida. A companhia terá de encerrar as atividades da mineradora Sama, sua controlada, e praticamente repensar toda a sua operação, baseada no amianto. Procurada pelo RR, a Eternit nega qualquer articulação com os sindicatos e afirma que “tais entidades tomaram as medidas cabíveis de forma independente”.

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