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O que parecia inimaginável pode ocorrer: um duelo entre GP Investimentos e Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O objeto de disputa é o Walmart Brasil, que busca um comprador para até 50% do seu capital. Cria e criador entrariam nesta corrida com pretensões e linhas de chegada distintas. Os planos da GP seriam mais “modestos”, limitando- se a dividir com os norte americanos uma operação que, mesmo aos trancos e barrancos, fatura mais de R$ 30 bilhões por ano.
Já Lemann teria um olho cá e outro lá, almejando não apenas se associar ao Walmart Brasil como também fincar bandeira no capital da matriz e ter um assento no board mundial – guardadas as devidas proporções, uma repetição do dueto entre Abilio Diniz e Carrefour. A compra de um pedaço do Walmart Brasil seria o maior e mais impactante investimento da GP nos últimos anos. Hoje, a gestora comandada por Fersen Lambranho e Antonio Bonchristiano detém participações em empresas como BR Properties, RHI Magnesita, Centauro e Beleza Natural. Vento que venta lá venta cá. No caso da aquisição de um pedaço do Walmart mundial, em números absolutos a rede varejista passaria a ser a maior corporação na reluzente carteira de ativos de Lemann, Telles e Sicupira.
O grupo norte-americano tem um valor de mercado da ordem de US$ 320 bilhões, superando com alguma folga os US$ 190 bilhões da InBev. Em termos de faturamento global, a distância chega a ser impressionante: US$ 480 bilhões, contra US$ 50 bilhões. Em tempo: a entrada no capital do Walmart teria um forte valor simbólico para Lemann. O investidor nunca escondeu a admiração por Sam Walton, fundador do conglomerado varejista.
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