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Vitru Educação decide o futuro de seu curso de medicina
Os executivos da Vitru Educação estão debruçados sobre diferentes cenários para a faculdade de medicina do grupo. O negócio reúne apenas 1,7% da base de alunos da companhia – de quase um milhão de estudantes. Mas representa algo em torno de 14% da receita líquida total. Há informações de que a Vitru mantém conversas com outros players do setor para uma possível combinação de ativos. No entanto, em uma direção oposta, a possibilidade de venda da operação segue sobre a mesa. Há dois anos, a Vitru colocou sua faculdade de medicina à venda, mas recuou diante de propostas consideradas insatisfatórias.
Consta que a hipótese de negociação do controle não teria o apoio de um relevante sócio do grupo, a Crescera Capital, de Julio Bozano. A gestora comprou 10% da Vitru há menos de dois anos. Ainda está longe de pensar em desinvestimento e considera a faculdade de medicina estratégica para alavancar a receita e a rentabilidade. A ver o que pensam os demais acionistas da Vitru, entre os quais outros pesos-pesados, como a norte-americana Carlyle e a Vinci Partners, de Gilberto Sayão, além da família Mattos. O RR entrou em contato com a Vitru, mas a empresa não quis comentar o assunto.
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