fbpx

Relatório Reservado

Home Notícias Pesquisa Planos Quem somos
Home Notícias Pesquisa Planos Quem somos
24.08.21

Vai ser muito difícil o Copom resistir

  • Copom
  • Paulo Guedes
  • PIB
  • Selic

O governo está sendo vítima de um ataque especulativo. O mercado tem pressionado de todas as formas para elevar a taxa de juros a níveis não previstos pelo Copom ou pelo próprio boletim Focus. As previsões de que a Selic terá um aumento de 0,75 ponto percentual ou de um ponto percentual na próxima reunião do Comitê, em 21 e 22 de setembro, estão sofrendo uma verdadeira avalanche de avaliações negativas da conjuntura, que indicam o objetivo de uma correção da taxa básica em 1,25 ou 1,5 ponto percentual. Os números da economia pioraram, mas nem tanto assim.

O déficit fiscal no próximo ano será bem menor e ficará em pouco menos da metade da meta original. A arrecadação vai continuar subindo ou, pelo menos, se manterá em níveis altos. Apesar das variantes do coronavírus e dos temores de uma nova onda de contágios, a pandemia vai arrefecer até o fim de 2021 ou no mínimo o início de 2022. Os ventos lá de fora podem não ser os melhores, mas a economia mundial continua crescendo. A sinalização do BC é de que ele recolocará o IPCA na meta em 2022. As instituições financeiras não acreditam na autoridade monetária, cuja gestão era considerada próxima do estado da arte. E enxergam o IPCA fora da meta neste e no próximo ano.

O PIB vai cair um pouco em relação ao previsto. Mas, no máximo, encolhe para 2% em 2022, um número que já era tolerado pelas casas bancárias antes do pequeno apocalipse. Quanto às reformas, as dificuldades já eram previstas. E não existe nada tão horroroso quanto o auge da pandemia. O que pode se argumentar é que os precatórios de Paulo Guedes, as diatribes de Jair Bolsonaro e a percepção de crescimento eleitoral de Lula estão excitando o mercado. Tudo bem. Mas, esses fatos não sustentam um cenário desastroso para os fundamentos econômicos. Barbeiragem foi lá atrás, quando o BC reduziu as metas de inflação, dificultando seu alcance em um previsível ambiente conturbado. Agora, o neoliberalismo engaiolado pelo mercado vai sofrer com a histeria por juros lá nas alturas. Até a próxima reunião do Copom, os vocalizadores das instituições financeiras falarão sem parar sobre a falta de fôlego fiscal, inflação fora de controle e a “política monetária dovish” do Banco Central. Na prática, é bem menos do que dizem.

Para poder comentar você precisa estar logado. Clique aqui para entrar.

Notícias

20.05.22

Campos Netto quer distância da campanha eleitoral

  • Banco Central
  • Geraldo Alckmin
  • Jair Bolsonaro
  • Lula
  • Roberto Campos Netto
20.05.22

Assim como na Petrobras…

  • Ministério da Justiça
  • Polícia Federal
20.05.22

Vale-comida

  • Cencosud
20.05.22

Novos mercados

  • Agronegócio
  • Ucrânia
20.05.22

Quem mais seria

  • Pão de Açúcar

em alta

  • Banco Central
  • Geraldo Alckmin
  • Jair Bolsonaro
  • Lula
  • Roberto Campos Netto
  • Ministério da Justiça
  • Polícia Federal
  • Cencosud
  • Agronegócio
  • Ucrânia
  • Pão de Açúcar

contato

+55 21 96713-5127

relatorio@relatorioreservado.com.br

cadastre-se

© 2019 Relatorio Reservado. All rights reserved.

Relatório Reservado

Faça o seu login.

Esqueci minha senha

Ainda não é assinante?

Escolha um de nossos planos e
comece seus 30 dias grátis.

nossos planos