Política externa

Uma tabelinha geopolítica entre Brasil e Arábia Saudita

  • 10/05/2023
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Entre os assessores de Lula para a área de política externa há quem enxergue possibilidades de negócio entre Brasil e Arábia Saudita em áreas menos convencionais. É o caso da geopolítica da bola. Vez por outra surgem especulações sobre o interesse dos árabes de investir no futebol brasileiro, com a compra de participações nas recém-surgidas SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol). A Arábia Saudita tem feito movimentos que sinalizam sua disposição de usar o esporte como objeto de afirmação do seu poderio geopolítico. Em 2021, o Public Investment Fund (PIF) – uma espécie de “family office” da realeza árabe, com mais de US$ 500 bilhões em ativos – comprou o Newcastle, da Inglaterra. Não custa lembrar que o Brasil já entrou na rota de outro investidor soberano do futebol, o City Football Group, pertencente ao Abu Dhabi United Group, leia-se o sheik Mansour bin Zayed. Dono do Manchester City, entre outros ativos, o grupo comprou recentemente a SAF do Bahia. Seria um estímulo para a Arábia Saudita trazer para o Brasil, guardadas, claro, todas as diferenças, a disputa geopolítica travada com Abu Dhabi no futebol inglês. 

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