Uma “aposentadoria” compulsória para o presidente do INSS?

  • 24/05/2021
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Paulo Guedes poderá sofrer mais uma baixa no seu rol de colaboradores. O presidente do INSS, Leonardo Rolim, está balançando no cargo. Rolim entrou para a lista de implicâncias do presidente Jair Bolsonaro, algo que não se sabe muito bem como começa, mas se sabe muito bem como termina. Não que o Palácio do Planalto não tenha motivos para estar insatisfeito com a atual gestão do INSS. O governo considera que o número de pedidos de aposentadoria pendentes no Instituto ainda é alto demais – 1,6 milhão, contra pouco cerca de dois milhões em janeiro de 2020, quando Rolim assumiu o cargo. Mesmo porque, por conta da pandemia, as agências do INSS permaneceram fechadas durante boa parte de 2020, permitindo que uma parcela dos servidores fosse remanejada para acelerar a análise de pedidos.

O presidente Bolsonaro também não teria engolido até hoje a crise causada quando da reabertura das agências do INSS, no fim do ano passado. Faltaram peritos para atender à população. Resultado: longas filas de idosos em várias localidades do país em meio à pandemia. Não que Bolsonaro se preocupe com aglomerações, mas assessores no Palácio do Planalto teriam ajudado a fazer a cabeça do presidente contra Rolim, diante da forte repercussão que o episódio teve na mídia. Procurado pelo RR, o Ministério da Economia disse “desconhecer qualquer pressão
pela troca do presidente do INSS”. Consta que o Ministério da Economia também não reconheceu pressões para o afastamento de Joaquim Levy, Mansueto Almeida, Rubem Novaes, André Brandão, Roberto Castello Branco, Marcos Cintra, Salim Mattar, Waldery Rodrigues…

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