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A interpretação de que o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Leite de Albuquerque, está expandindo sua influência sobre a gestão da Petrobras devido a indicação do almirante Eduardo Leal Ferreira para a presidência do Conselho de Administração da empresa é ben trovato. Mas não bate com a realidade dos fatos. A indicação do presidente do Conselho foi do Palácio do Planalto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, poderia ter sido o presidente do CA, a exemplo do que ocorreu com Guido Mantega. Mas seria um caso de acúmulo de poder de mais e independência de menos. Além do que, a péssima lembrança do ex-ministro da Fazenda à frente do board da estatal ainda está muito fresca. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, foi ouvido para a escolha do presidente do Conselho de Administração. Suas relações com a Marinha são as melhores desde os tempos de Colégio Naval. Sua posse foi um dos eventos prestigiados com o maior número de oficiais da Força. No seu discurso de posse, Castello Branco fez questão de dizer que o ingresso na Petrobras significava também o seu reencontro com a Marinha. Parecia uma espécie de charada. Mas, com
o tempo, as promoções de ex-oficiais da Armada foram elucidando o pseudoenigma. Cabe ressaltar que o presidente da Petrobras não faz o gênero de pau mandado. Quando aceitou a missão, a pedido de Paulo Guedes, disse que faria o seu melhor, mas se começassem a interferir na sua gestão, pulava fora, imediatamente.
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