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A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto está de plantão. A expectativa é que a prisão do grupo de hackers acusado de invadir o celular de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e de centenas de outras autoridades provocará um contra-ataque por parte do The Intercept e sua rede de veículos consorciados – Folha de S. Paulo, Veja e o blog do jornalista Reinaldo Azevedo. Por contra-ataque entenda-se uma onda ainda mais forte e de maior impacto de vazamentos de mensagens e áudios trocados entre o então juiz e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato. Uma fonte do RR, encrustada estrategicamente no epicentro do governo, deu uma ideia da percepção do Palácio: “Pensamos como se nós fossemos o pessoal do Intercept. O que faríamos? Faríamos uma ofensiva imediata. Por que, então, eles não farão?” Segundo a mesma fonte, o governo chegou a analisar a possibilidade do uso de mandado judicial para impedir novos vazamentos a partir do fato criado com a prisão dos hackers. A medida foi descartada como sem sustentação jurídica e mais nociva ao governo do que o material do The Intercept, cuja letalidade atinge Sérgio Moro e não Bolsonaro. Por enquanto, com a captura dos meliantes digitais, o governo consideraria que sua situação está mais confortável. Mesmo que venha chumbo quente por aí.
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