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Um aceno diplomático à Argentina

  • 9/02/2021
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A diplomacia bolsonarista parece viver um raro momento em que a ideologia abre brechas para o pragmatismo. Além dos acenos à China, motivados pela necessidade de importação da Coronavac, o governo brasileiro tem feito movimentos de aproximação com a Argentina. Há dois interesses prioritários sobre a mesa. O mais premente é garantir a continuidade do acordo de fornecimento de energia da Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico (Cammesa) para o Brasil. Nos últimos dias, a Cammesa vem reduzido o suprimento do insumo para o lado de cá da fronteira por conta do aumento da demanda doméstica na Argentina. Em outro front, o governo brasileiro vislumbra espaço para a exportação de veículos militares blindados produzidos pela Iveco. No vácuo deixado por Ernesto Araújo, o chanceler invisível, quem vem ganhando espaço na interlocução com a Argentina é o almirante Flavio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos do Palácio do Planalto. Rocha esteve recentemente com o presidente Alberto Fernández. Tem mantido também contato regular com o embaixador argentino em Brasília, Daniel Sciol.

Em tempo: num sinal de boa vizinhança, nos últimos dias o governo brasileiro liberou a exportação para a Argentina de 1,5 milhão de doses do medicamento Midazolam, usado como indutor de sono em pacientes com Covid-19.

#Argentina #China #Coronavac #Iveco

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