Economia
Todo brasileiro adoraria viver no Brasil de Joaquim Levy
O Banco Safra está projetando um Brasil pedalando firme já no final de 2024 e colhendo essa “boa safra” durante o futuro próximo. Essa é a conclusão que pode ser tirada da análise do ex-ministro Joaquim Levy, diretor de Estratégia Econômica e Relações com o Mercado da instituição financeira, em artigo publicado no Valor Econômico, na última quinta-feira. A julgar pelo que diz Levy, na prática o economista-chefe do Safra, quem apostar no banco ganharia duplamente: primeiro, o retorno do dinheiro investido; e, em segundo lugar, o privilégio de viver em um país róseo e exuberante. O economista, um respeitado conjunturalista e policy maker, não leva em consideração variáveis exógenas que não estão no horizonte, pelo menos com grande probabilística. Levy não é um insider, mas deve conhecer alguma coisa (ou alguém) nos intestinos do poder. Afinal, foi ministro da Fazenda do governo Dilma. Seja como for, o ex-ministro destoa completamente do mercado. Pelo menos no que se vê no Boletim Focus, nas análises dos economistas das instituições financeiras e na turma da academia que, como ele, também fez doutorado na Universidade de Chicago – o RR realizou uma pesquisa das expectativas econômicas para 2024/2025 do setor financeiro comparando 17 subsetores da indústria, e o resultado foi comparativamente pior, na média, em 98%, por parte dos financistas.
Bem, não existe nenhuma regra que a mesa de operações do banco tenha de seguir a orientação do economista-chefe da instituição, apesar dele estar lá para isso. Mas não deixa de ser curioso o Safra, conhecido por seu conservadorismo, assinar, por tabela, um cenário tão positivo para o país. Oxalá!
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