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Há uma guerra intestina envolvendo o comando do Sebrae Nacional. O atual presidente, Carlos Melles, quer continuar no cargo e disputa o posto com seu diretor de administração e finanças, Eduardo Diogo. Não se trata de um duelo de tapas e beijos. Mas de tiro, porrada e bomba. O contencioso entre ambos é aberto a todas as entidades que formam o Conselho do Sebrae. Melles já teve sua candidatura lançada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Diogo cabala apoios.
A corrida pelo cargo é aceleradíssima, porque o presidente nomeado pelas entidades estatutárias pode ser destituído pelo futuro governo. Destituir um presidente eleito pelas entidades de classe é certamente mais difícil do que retirar um mandatário eleito pelos trâmites normais. O PT tem apreço pela presidência do Sebrae. Não custa lembrar que Paulo Yamamoto, o assessor mais próximo de Lula, já esteve à frente da instituição. O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano, quer o cargo, e é provável que tenha o apoio do PT. O sociólogo Luiz Barreto Filho, que já foi presidente do Sebrae, corre por fora.
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