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O rejuvenescimento imposto pelo presidente do Itaú Unibanco, Candido Botelho Bracher, a sua própria sucessão soou como um mau trato junto aos principais colaboradores do banco. Bracher assinou a indicação de Milton Maluhy Filho para o comando da instituição, o primeiro CEO de um grande banco na faixa dos 40 anos de idade. Conforme o RR antecipou, o acionista Roberto Setubal ficou particularmente tocado com a decisão conduzida por Bracher. Setubal tinha um candidato próprio: Marcio Schettini, diretor geral de varejo do Itaú. Schettini, não custa lembrar, já vinha de uma frustração: era ele um dos fortes candidatos a assumir a presidência em substituição ao próprio Setubal. A opção de Bracher por Maluhy provocou uma “rebelião dos perdedores”. Ato contínuo, Schettini e Caio Ibrahim David, diretor geral de atacado, anunciaram sua saída do Itaú. Não custa registrar que o RR, na edição de 9 de setembro, antecipou que Schettini “cometeria haraquiri”, ou seja, deixaria o banco, caso não fosse o escolhido para o lugar de Bracher. Dito e feito. A debandada dos colaboradores históricos obrigou o Itaú a fazer um verdadeiro contorcionismo na comunicação para evitar que a dupla deserção fosslida e interpretada como aquilo que ela realmente é: uma “rebelião”.
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