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St. Marché é o novo alvo do Pátria Investimentos no varejo
O Pátria Investimentos é apontado no mercado como forte candidato à compra do controle dos supermercados St. Marché. Há informações de que a gestora abriu conversas para a aquisição dos 70% pertencentes ao fundo norte-americano L Catterton. As negociações são intermediadas pela Vinci Partners, detentora do mandato de venda. O que se diz no setor é que o St. Marché é avaliado em aproximadamente 1,2 vez sua receita anual (R$ 1,4 bilhão), o que daria, portanto, uma precificação da ordem de R$ 1,7 bilhão para 100% do capital. Com base nesse cálculo, a L Catterton estaria pedindo R$ 1,2 bilhão pela sua participação.
O Pátria Investimentos, ressalte-se, não está sozinho na disputa. Os norte-americanos Advent e General Atlantic também manifestaram interesse no St. Marché. Ou seja, o varejo brasileiro está no radar de grandes fundos de private equity. É uma boa notícia, pero no mucho. É tanta crise atrás de crise que os ativos do setor estão depreciados. O próprio Pátria tem adotado uma postura agressiva no segmento.
Em três anos, foram 11 aquisições. A maior delas ocorreu no ano passado: a compra do Atakarejo, rede baiana com receita anual acima de R$ 4 bilhões. Neste ano, o Pátria cravou outra operação de peso, ao incorporar o Grupo Amigão, com cerca de 70 lojas em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul e faturamento superior a R$ 3,5 bilhões. Estima-se que, neste ano, a Plurix, seu braço de varejo, terá um faturamento somado superior a R$ 10 bilhões – sem contabilizar a eventual aquisição do St. Marché. E o Pátria segue à espreita de outros ativos. Em 2023, esteve perto de comprar o Oba Hortifruti das Americanas. A empresa de Jorge Paulo Lemann e cia. recuou e suspendeu a venda. Consta que o interesse do Pátria não arrefeceu.
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