Buscar
Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Há um “gênio” na equipe econômica que está propondo uma emenda constitucional na PEC Emergencial. Essa “PEC da PEC” seria pensada na eventualidade probabilíssima de o governo ter de conceder uma nova rodada de auxílio emergencial – a atual, de R$ 44 bilhões, vai somente até julho. Esse remendo constitucional poderia ter outra função: lubrificar uma futura emenda que permitisse alguma compensação dos recursos gastos com a pandemia em 2020. A reforma da Previdência foi feita para economizar R$ 800 milhões em dez anos. Ocorre que, com a pandemia, o governo queimou R$ 650 bilhões somente no ano passado. Ou seja: a reforma da Previdência passou de passagem pelas contas públicas.
No caso de a PEC Emergencial ser reaberta, todas as apostas devem ser feitas na mesma direção: a compensação de uma parcela dos gastos com a Covid-19 viria da captura de renda dos servidores. O funcionalismo público é um dos poucos setores que tem escapado incólume à sanha do ministro Paulo Guedes. Difícil será fazer todo esse malabarismo constitucional e, nesse restante de mandato, tentar emplacar uma reforma administrativa. Por enquanto, de PEC em PEC, o governo vai empurrando as mudanças estruturais com a barriga.
Todos os direitos reservados 1966-2024.