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Os clãs dos Setubal e dos Moreira Salles planejam trilhar o mesmo percurso feito pelo Bradesco há cerca de 20 anos. Pretendem montar uma empresa de participações com ativos parrudos, projeto que teria como ato seguinte a abertura do capital em bolsa. Quem viu o filme da Bradespar já conhece o enredo. O Bradesco comprou ações da Vale, CPFL e Net.
Aos poucos se desfez das duas últimas e manteve somente a mineradora em carteira. Os Setubal, por meio da Itaúsa, e os Moreira Salles, por intermédio da Cambuhy, já controlam a Alpargatas. Os dois clãs teriam interesse em ingressar no capital da Braskem. Se os Moreira Salles entrarem no monopólio dos Odebrecht, estariam fazendo um caminho em direção ao passado.
O patriarca, Walther Moreira Salles, foi um dos sócios da Petroquímica União. As duas famílias são detentoras também, separadamente, da Duratex e da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), esta última uma joia da coroa dos Moreira Salles. Procurada, a Cambuhy não quis se pronunciar. A Itaúsa negou o projeto. Está feito o registro. Não custa lembrar que o presidente da Itausa, Alfredo Setubal, já disse que a empresa atravessa um momento comprador. A dúvida é quais desses ativos seriam empacotados dentro da “Itaúpar”. Mas tudo indica que o interesse é firme.
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