A Serabi Gold comunicou há pouco ao mercado o aumento das projeções de produção da mina de ouro Palito, no norte do Brasil, conforme informou o site MarketWatch (Serabi Gold Shares Rise After Mineral-Resource Estimate at Palito Mine Shows Increase – MarketWatch). Houve uma elevação expressiva de 50% em comparação à última estimativa, reportada no final de 2021. Os estudos técnicos apontaram também uma qualidade superior aos testes realizados anteriormente.  

A Serabi Gold é uma empresa de mineração de ouro do Reino Unido com operações concentradas na região do Tapajós, no Norte do Brasil. A empresa detém a Mina de Ouro Palito desde 2001 e produz cerca de 26 mil onças de ouro por ano. O potencial de crescimento esperado torna-se ainda mais interessante em um momento em que novas moedas de transação estão sendo debatidas e as reservas de ouro servem como garantia de proteção sobre os fluxos de capital.  

OBS RR: O Brasil tornou-se ponto de convergência de três das maiores mineradoras de ouro do mundo. A tríade é composta pela canadense Kinross, a sul-africana AngloGold e a também canadense Yamana Gold, que dominam, respectivamente, 32%, 27% e 16% da produção nacional. Gradativamente, outros grupos estrangeiros estão tentando entrar nesse clube fechado. A Aura Minerals adquiriu a mina de ouro do projeto Borborema, mais uma entre as maiores do país, também no Norte. No início do mês, anunciou o começo das operações. A Serabi Gold, por sua vez, acelera os investimentos na mina do Palito. Graças a essa, digamos assim, corrida do ouro, o Brasil se mantém no top ten, como o décimo maior produtor mundial – ranking esse liderado pela China. São aproximadamente 81 toneladas extraídas por ano. Nos últimos 12 meses, as cotações internacionais do ouro acumulam uma ligeira alta de 8%, ainda que o desempenho recente não seja dos mais reluzentes. Desde maio, os preços caíram 10%.