Será que o “endinheirado” Insper precisa de IPO?

  • 28/05/2021
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Há gente encrustada no Insper que garante a existência de estudos para a abertura do capital da instituição. O objetivo seria levantar recursos para entrar na corrida pela compra de empresas de ensino. O RR registra a informação, porque o assunto está sendo comentado, mas não acredita muito que o Insper siga esse curso. Até porque recursos não chegam a ser um grande problema para o instituto, lastreado, diretamente, na grana do dono, Cláudio Haddad, e indiretamente, no ervanário do trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.

Em 2020, Jorge Paulo retornou à posição de homem mais rico do Brasil, perdida em 2019, segundo a revista Forbes. Os demais integrantes do trio calafrio também estão no ranking entre os mais afortunados do planeta. Cláudio Haddad não consta na lista dos triliardários globais, mas é dono de um pecúlio respeitável. Ou seja: o Insper está bem hedgeado. Além do que, trata-se de um feudo da turma, que pode também ser usado como ator influente no jogo político, tendo em vista a disposição dos seus dirigentes em “colaborar” com qualquer governo, em qualquer tempo. Ou seja: caso entrasse na bolsa de valores e se submetesse às regras de mercado, o Insper estaria perdendo sua total independência. Pode ser até que role. Mas o RR não acredita nisso.

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