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Há algo errado em um país onde os “especialistas” e o próprio presidente do Banco Central insistem que o outro lado da moeda dos gastos estratosféricos dos swaps é a valorização das reservas cambiais. Ora, o swap impacta como um morteiro fiscal a dívida bruta. E a rentabilidade das reservas atinge a dívida líquida. É como se um sapato novo fosse posto a andar na chuva. Ao sair dela, estaria todo enlameado, sujo, molhado. Moral da historia: aquele sapato todo arrasado é a dívida bruta. Outro sapato, o novinho em folha, é a dívida líquida. Só que esse conceito não é usado. Trata-se tão somente de uma “pedalada” métrica fiscal.
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