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Apenas cinco meses após a sua criação, a joint venture formada pela Raízen e pela Wilmar Sugar , de Cingapura, está ameaçada de derreter feito um tablete de açúcar. Havia um entendimento entre as partes para que, em um segundo momento, a Renuka do Brasil, sucroalcooleira controlada pelos asiáticos, fosse incorporada à nova sociedade, jogando para dentro do cesto quatro usinas de etanol em São Paulo. No entanto, a Raízen se nega a levar o projeto adiante. Alega que a situação financeira da Renuka se deteriorou consideravelmente nos últimos dois meses, com a paralisação de usinas e falta de recursos para a compra de cana – em recuperação judicial, a sucroalcooleira tem uma dívida de US$ 1 bilhão. Nada que já não estivesse sobre a mesa quando a joint venture foi costurada, dizem os asiáticos da Wilmar Sugar. Para a Wilmar Sugar, a joint venture com a Raízen para a distribuição e comercialização de açúcar perde muito da sua razão de ser caso a Renuka não entre no negócio. Os asiáticos só aceitaram abrir mão da exclusividade sobre o açúcar que exportam do Brasil e do acesso ao mercado asiático diante da possibilidade de encontrar uma solução e um sócio para as suas quatro usinas sucroalcooleiras no país. Sem a contrapartida, melhor seguir na carreira solo. Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Raízen, Renuka e Wilmar.
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