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A Raia Drogasil e a DPSP (Drogarias Pacheco São Paulo) estariam mantendo conversações para uma possível associação. A operação pode dar origem a um conglomerado com mais de 3,5 mil drogarias, faturamento superior a R$ 36 bilhões e um Ebitda da ordem de R$ 2,5 bilhões. Na prática, seria uma aquisição em pele de fusão.
De acordo com a fonte do RR, os acionistas da Raia Drogasil – as famílias Galvão, Pires Oliveira Dias e Pipponzi – ficariam com uma participação maior na nova empresa. A dosagem societária refletiria a diferença de tamanho entre as duas redes. A Raia Drogasil tem exatamente o dobro da receita da DPSP – R$ 24,1 bilhões, contra R$ 12 bilhões em cifras do ano passado. Procuradas pelo RR, Raia Drogasil e DPSP não quiseram se pronunciar.
Trata-se de uma negociação complexa, a começar pelo Cade. Raia Drogasil e DPSP são, respectivamente, líder e vice-líder no ranking do setor. No caso de um M&A, a nova companhia passaria a dominar mais de 25% das vendas no varejo farmacêutico. Provavelmente teria de entregar alguns anéis – como, por exemplo, a venda de drogarias em algumas regiões do país – para que a operação fosse aprovada.
Outra dificuldade é atender aos interesses cruzados da miríade de sócios de parte a parte, notadamente da DPSP, que reúne mais de 20 acionistas no bloco de controle. No caso da Pacheco São Paulo, não é de hoje que seus donos buscam um novo investidor ou mesmo um comprador para o negócio. No passado recente, houve conversas com o grupo mexicano Femsa.
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