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A PDG está sendo vista no mercado como uma presa fácil para um take over. A incorporadora imobiliária tem um free float de mais de 99%, um prato cheio para uma tomada hostil. O papel virou pó – somente em 2024, a cotação caiu 97%. O market cap da companhia não passa de R$ 17,5 milhões. Ou seja: quem chegar leva. E o que se ouve nas mesas de operação é que existem investidores ativistas e fundos de distressed assets rondando a PDG. Pode até soar como um paradoxo, tratando-se de uma empresa que carrega um passivo de R$ 1,7 bilhão e soma prejuízo atrás de prejuízo – entre janeiro e setembro de 2024, as perdas passaram de R$ 410 milhões. Mas, entre tanto musgo, há um pérola. A PDG tem um landbank com valor geral de vendas em torno de R$ 3,3 bilhões. Aproximadamente 57% dessa cifra se referem a imóveis voltados a média e alta renda. Ou seja: a estratos menos suscetíveis a intempéries da economia.
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