Buscar
Negócios
A licitação do Ministério da Defesa para a contratação de internet por satélite de baixa órbita na Região Amazônica tem tudo para seguir a velha máxima “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Mesmo com todas as rusgas ideológicas, a Starlink, de Elon Musk, é apontada como forte candidata a assumir a prestação dos serviços, seja de forma direta, seja por meio de representantes homologados no Brasil. Do ponto de vista tecnológico, a companhia detém o sistema que mais se adequa às necessidades do Comando Militar da Amazônia, em última linha, a quem caberá a contratação. O valor é baixo, estimado em torno de R$ 5 milhões. Se a Starlink ficar com o serviço, valerá pelo peso simbólico: de um lado, a prova de que Musk não rasga dinheiro, nem que seja pouquinho; do outro, a mensagem de que o governo não caiu na armadilha de uma guerra de nervos com o “aliado” de Jair Bolsonaro.
Todos os direitos reservados 1966-2024.