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A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) tem feito alguns movimentos cirúrgicos com o intuito de reduzir o peso do seu passivo de curto prazo. A empresa vem mantendo tratativas com bancos credores para alongar o perfil de sua dívida. Segundo o RR apurou, também com o mesmo objetivo, a CBA pretende realizar uma nova captação.
A ideia é lançar títulos atrelados à sustentabilidade. Na mais recente emissão de títulos verdes, em novembro do ano passado, a companhia levantou US$ 96,5 milhões.
O desafio da CBA é trazer seu endividamento para o que se pode chamar de “padrão Votorantim”, que historicamente sempre procurou trabalhar com níveis de alavancagem bastante conservadores. É uma das marcas da gestão de excelência das empresas dos Ermírio de Moraes. O grupo, por exemplo, fechou o ano de 2022 com uma relação dívida líquida/Ebitda pouco acima do um para um (1,2). A CBA está alguns metros acima.
No primeiro semestre deste ano, o múltiplo entre passivo de curto prazo e Ebitda chegou a 3,88 vezes, contra apenas 0,68 em junho de 2022. Baixar esse sarrafo tornou-se prioridade.
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