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O presidente do PDT, Carlos Lupi, e o ex-governador Jaques Wagner têm proseado sobre a candidatura do campo da esquerda se Lula for impedido de participar da disputa. Não são muitas as alternativas. O nome de Wagner surgiu, é claro, em várias combinações. É um notório candidato a pré-candidato se o titular não for para a eleição. As outras hipóteses levam a Ciro Gomes. Na primeira, ele encabeçaria a chapa com o ex-prefeito Fernando Haddad como vice-presidente. Outra derivada seria Ciro sair para a presidência com um empresário como vice, repetindo o modelo dos Lula I e II. O nome ideal é o filho de José Alencar, vice de Lula. O dono da Coteminas, Josué Gomes da Silva, esteve cotado para ser ministro por pelo menos três vezes nos governos de Lula e Dilma Rousseff. E uma chapa com Haddad na presidência? O consenso é que o político paulista não agrega à esquerda e ainda fraciona o monolítico e majoritário eleitorado do PT no Nordeste. O que ambos querem é que Lula supere a Lava Jato. Se isto acontecer, sua eleição para presidente é a única coisa praticamente certa na política brasileira.
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