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Segundo informações apuradas pelo RR, a Petrobras estuda suspender o processo de venda da Petrobras Operaciones (Posa), sua subsidiária na Argentina. Por trás da medida estariam planos de retomada dos investimentos no país vizinho – uma decisão que viria de cima para baixo. Os presidentes Lula e Alberto Fernández têm conversado sobre a possibilidade de negócios conjuntos na área de energia, a começar pelo financiamento para a construção do gasoduto Nestor Kirchner. Nesse cenário, a Posa seria ponta de lança para futuras parcerias com a estatal YPF. Ressalte-se que a subsidiária da Petrobras e a petroleira argentina são sócias no campo de Rio Neuquén.
Para além da Argentina, a freada na venda da Posa indica uma disposição da Petrobras de travar, ao menos em parte, o plano de alienação de ativos herdado da gestão anterior. São mais de 20 processos em aberto, alguns já em fase de recebimento de ofertas vinculantes e outros em estágio menos avançado, como é o caso da própria subsidiária argentina. Ao menos a gestão de Jean Paul Prates exorcizou o fantasma de que a estatal rasgaria contratos já assinados.
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