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Energia
Diante da iminente privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), o Ministério de Minas e Energia discute possíveis cenários em relação à usina térmica Piratininga, arrendada pela estatal paulista à Petrobras. Uma das ideias é buscar um acordo com o futuro controlador da empresa para manter o contrato de arrendamento, que vence em março do próximo ano. A Pasta cogita também a hipótese, mais complexa, da própria Petrobras apresentar uma proposta de compra da usina.
Com capacidade instalada de 190 MW, a termelétrica não é uma peça isolada no mosaico da petroleira na área de geração. A usina opera de forma integrada à Nova Piratininga, antiga Usina Fernando Gasparian, esta pertencente à Petrobras. O potencial energético combinado das duas plantas é de 576MW.
Além disso, a térmica cumpre um papel dentro do programa de geração emergencial do governo. O problema é que qualquer de solução de continuidade dependerá fundamentalmente da boa vontade de Tarcísio Freitas. O governador de São Paulo terá de topar um acordo que tire um pedacinho da Emae do balcão de privatização.
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