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O presidente da Petros, Walter Mendes, tem sido pressionado por entidades que representam os funcionários e aposentados da Petrobras a cobrar judicialmente a dívida da estatal com o fundo de pensão. Estima-se que as contribuições atrasadas seriam da ordem de R$ 11 bilhões. Beneficiários da fundação já estariam se mobilizando, inclusive, para acionar Mendes e os demais diretores na Justiça, na tentativa de obrigá-los a cobrar os valores devidos pela Petrobras. Não consta que o presidente da Petros tenha batido à porta de Pedro Parente para fazer tal cobrança. Talvez agora, com Ivan Monteiro no comando da estatal, a história flua de outra maneira. A Petros tornou-se um caldeirão previdenciário, em efervescência devido ao rombo atuarial de aproximadamente R$ 27 bilhões. Consta que mais de 11 mil participantes, ou um quinto do total de beneficiários do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP), já obtiveram liminares na Justiça para não pagar a contribuição adicional ao fundo de pensão. A derrama extra foi imposta aos funcionários e aposentados da estatal no âmbito do plano de equacionamento atuarial aprovado pela direção da Petros no ano passado.
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