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O ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf é um híbrido do general Newton Cruz com o personagem Tartufo, criado por Molière. Em sua tentativa de golpismo na entidade, presidida por Josué Gomes da Silva, tem demonstrado a pior característica de um bolsonarista: a tentativa, por todos os meios, de criar um levante contra a decisão de ordem democrática. O ex-presidente da Fiesp, como se sabe, apoiou Jair Bolsonaro até mesmo nas profundezas da sua alma. Skaf, que é um pseudo industrial – na verdade é dono de uns tantos depósitos que aluga – se notabilizou por colar a entidade em movimentos ideológicos e pela suspeição de uso dos recursos da Federação em suas campanhas eleitorais. O pelego conspira a céu aberto contra Gomes da Silva desde a eleição deste último. Não quer só tirar o oponente, mas se voltar ao cargo que desfrutou por uma eternidade.
A assembleia convocada para hoje com o objetivo de destituir o presidente da Fiesp, conforme noticiou o colunista Lauro Jardim, foi costurada industrial por industrial pelo “maquinador da Av. Paulista”. Se a indústria quer que a Fiesp protagonize sua defesa para que resgate o pedaço no PIB que deteve no século passado, é preciso impedir a volta de Skaf e sua entourage. Fizeram um desserviço enorme só setor que mais nos falta. Ah, antes que se esqueça, ficou faltando um elemento na estranha espécie que o RR criou para definir Paulo Skaf no início desse texto. Trata-se do deputado Roberto Jefferson, sem armas é claro. Se olhados com atenção, ambos têm destemperos verbais semelhantes, postura intimidadora, assim como um gestual similar. Jefferson, junto com Tartufo e o “Nini” – apelido de Newton Cruz – são os candidatos mais fortes a juntos serem o híbrido de Skaf.
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