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Pandemia estimula um “PPI” de portos clandestinos

  • 23/07/2021
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A pandemia gerou, como efeito colateral, um surto de terminais portuários fora da lei. Investigações conduzidas pela Polícia Federal apontam para a atuação de grandes facções criminosas por trás das dezenas de portos fluviais clandestinos que vêm sendo desbaratados pela corporação nos últimos meses, notadamente em regiões de fronteira na Amazônia e no Centro-Oeste. Segundo informações filtradas da própria PF, grupos como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e Família do Norte estariam entre os principais responsáveis pela construção de terminais para o embarque e desembarque de drogas, armamentos pesados e contrabando.

A instalação dessas estruturas teria sido a forma encontrada pelo crime organizado para driblar os esquemas de fechamento de fronteiras secas em vigor desde o início da pandemia, em algumas regiões com o uso de tropas federais. Procurada, a PF não se manifestou. Como quase tudo que diz respeito ao crime organizado, o fio da meada é longo e vai além das divisas brasileiras.

Esse vasto sistema de logística portuária esconderia uma espécie de Programa de Parceria de Investimentos (PPI) entre facções domésticas e internacionais, a começar pelas Farc, da Colômbia. Nos últimos meses, a PF tem feito seguidas operações na tentativa de asfixiar a capilaridade fluvial do crime organizado. Em uma das maiores ações, em março deste ano, a Polícia Federal, com o apoio do Exército, destruiu 41 terminais portuários clandestinos às margens do Lago Itaipu, no Paraná.

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