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A saída do Carlyle do capital da Tok & Stok já está mais do que anunciada – dita, inclusive, pela fundadora e acionista minoritária da rede varejista, Ghislaine Dubrule, em entrevista ao NeoFeed na última sexta-feira. No entanto, os norte-americanos ainda quebram a cabeça em relação ao melhor modelo para a venda dos seus 60% no negócio. O que se diz no setor é que a preferência do Carlyle seria se desfazer da participação por meio da abertura de capital da Tok & Stok na bolsa.
Mas a combinação entre a situação financeira ainda delicada da empresa e as condições adversas do mercado tornam o IPO uma opção pouco provável para o curto prazo. O Plano B do Carlyle é a venda direta das ações para outro investidor institucional – há informações de que uma grande gestora de recursos brasileira já sondou os norte-americanos. E a possibilidade da própria Ghislaine Dubrule recomprar os 60% e retomar o controle integral? Menos provável ainda. A empresária ficou quase sete anos longe da gestão e voltou recentemente à presidência, em meio à crise financeira da companhia. Quem a conhece de perto diz que o seu projeto é conduzir a Tok & Stok para uma fusão com outro grupo de varejo. Seria uma espécie de refundação da empresa. O RR entrou em contato com o Carlyle, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
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