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14.04.22

O intrincado xadrez de Lula no tabuleiro militar

  • Edson Pujol
  • Jair Bolsonaro
  • Lula
  • Ministério da Defesa
  • Paulo Sergio Nogueira

A nomeação do general Paulo Sergio Nogueira para o Ministério da Defesa deu um nó nos planos de Lula. Segundo fonte próxima ao petista, o ex-presidente vinha engendrando a ideia de, uma vez eleito, manter os atuais comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Seria um gesto de “pacificação”. O objetivo de Lula seria distensionar o ambiente junto às Forças Armadas. No entanto, a peça Paulo Sergio desencaixa todo esse mosaico.

A questão é o que fazer com um ex-comandante do Exército. Seu retorno à Força, para a reserva, criaria um constrangimento natural dentro do estamento militar. Há sensibilidades envolvidas, questões de ordem hierárquica e simbólica. Nesse cenário, Lula correria o risco de gerar um efeito contrário, ou seja, de criar tensões desnecessárias dentro do Exército. A presença do general Paulo Sergio na Defesa, portanto, é uma variável nova que estaria sendo analisada por Lula à luz da intenção de manter os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha.

Uma hipótese aventada seria a permanência do oficial à frente do Ministério da Defesa. Há, no entanto, contraindicações a essa solução. Lula teria não só de abrir mão de escolher um ministro de Estado como praticamente transformar em regra a exceção aberta por Michel Temer e mantida por Jair Bolsonaro: a de colocar um militar na Pasta da Defesa. Antes de Temer, que nomeou o general Joaquim Silva e Luna, o cargo havia sido ocupado apenas por civis. Há ainda outro óbice para a permanência de Paulo Sergio no Ministério em um eventual governo petista: o oficial seria praticamente um “quarto” comandante militar – ou primeiro -, tamanha a sua representatividade e prestígio entre os seus.

Basta dizer que o general foi praticamente escolhido pelos próprios pares para assumir o Comando do Exército em um momento de razoável turbulência institucional, quando da saída do general Edson Pujol, em março de 2021. Não deixa de ser curioso: ainda que de forma involuntária – mesmo porque a possível manutenção dos comandantes militares é apenas uma hipótese guardada a sete chaves no “Forte Apache petista” -, Jair Bolsonaro acabou criando embaraços aos planos de Lula para as Forças Armadas. Não só pela nomeação de Paulo Sergio Nogueira para a Defesa, mas também com a escolha do general Marco Antonio Freire para a chefia do Exército. Para o petista, a hipótese de seguir com os atuais comandantes militares representaria manter um general mais alinhado a Bolsonaro, como é o caso de Freire. É uma curva a mais nesse labirinto.

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