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O RR tem a informação de que representantes das centrais sindicais levaram ao Codefat (Conselho Deliberativo do FAT) a proposta de um seguro-desemprego emergencial aos que não se enquadram nas regras atuais. O benefício seria pago por até três meses. A ideia surgiu a partir do aval do TCU, que autorizou o governo a usar espaços abertos no teto dos gastos para o pagamento de abonos salariais e do seguro desemprego. No entanto, dificilmente a proposição vai decolar. Até o momento, o Ministério da Economia protela o pagamento de duas parcelas adicionais do auxílio a quem perdeu o emprego durante a pandemia, aprovado pelo próprio Codefat.
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Não foi dos mais amistosos um encontro recente entre o líder do governo na Câmara, Ricardo Paes de Barros, e representantes das centrais sindicais, entre eles Sergio Nobre, presidente da CUT. Segundo um dos presentes, diante da proposta de prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro, Barros interrompeu abruptamente a conversa e começou a criticar a postura dos sindicalistas, acusando-os de “tramar” a quebra da economia do Brasil. Em tom ríspido, disse que a CUT precisava contratar economistas para “melhorar o nível de seus estudos técnicos”.
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