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Cada vez mais as empresas que estão marqueteando suas iniciativas na área ESG precisam tomar cuidado. Em um tema tão sensível, no qual estão inclusos milhares de pessoas que participam direta ou indiretamente das ações corporativas, o efeito pode ser o inverso. Ou seja: o marketing ESG acabar sendo triturado e desmoralizado nas redes sociais como uma medida greenwashing.
A publicidade do Itaú é um bom exemplo. Ontem, às 14h17, o humorista Gregorio Duvivier postou no Twitter um “comercial” satirizando anúncios do banco. A instituição financeira dos Setúbal e dos Moreira Salles foi ridicularizada. O texto da paródia é todo em “primeira pessoa”, como se o Itaú estivesse tendo um rompante de sinceridade em relação à agenda ESG.
Entre outros trechos, cita que o banco gasta “dezenas de milhões de reais em anúncios para te convencer que a gente tem um compromisso com um mundo melhor”. Diz ainda que “na hora de usar nossa influência para proteger a natureza, aí deixa quieto”. Menciona que “nós seguimos lucrando e emprestando dinheiro para quem vai fazer do seu futuro um lugar pior, mas muito pior” (nessa parte, surge na tela o ganho da instituição em 2021 – R$ 27 bilhões). A sátira termina com um “slogan”: “Comercial do Itaú, feito para você achar que a gente se importa com você”. Até às 19 horas de ontem, a postagem tinha mais de 135 mil visualizações.
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