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Energia
O Nordeste brasileiro será uma peça-chave nos investimentos globais da australiana Fortescue em transição energética. O RR apurou que executivos do grupo vêm mantendo tratativas com os governos do Ceará e da Bahia para a construção de usinas solares e eólicas nos dois estados – no segundo caso, também com empreendimentos offshore. Parte energia deverá ser usada, inclusive, para projetos de dessalinização da água do mar. É a variável mais ambiciosa da empreitada. Mas é o mais ousado e com componentes de marketing do pioneirismo. Por enquanto, ninguém falou em dessalinização.
Ressalte-se que a Fortescue já assinou um memorando de entendimentos com o próprio governo cearense para se instalar no futuro hub de hidrogênio verde do Porto de Pecém, um projeto da ordem de US$ 6 bilhões. Com negócios que vão da mineração à energia, o conglomerado australiano tem feito pesados investimentos para limpar sua matriz energética: a empresa vai gastar cerca de US$ 9 bilhões para neutralizar suas emissões até 2030.
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