No fundo do buraco do metrô

  • 15/10/2020
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Um dos procuradores da Lava Jato em São Paulo crava para o RR: novas investigações apontam que o executivo Dalton Avancini, ex-Camargo Corrêa, seria líder do suposto esquema de fraudes em licitações das obras das linhas 2, 4 e 5 do metrô de São Paulo. Os acertos se davam no âmbito do “Tatu Tênis Clube”, como as grandes empreiteiras do país se referiam ao esquema de cartel montado para combinar resultados de concorrências, entre outros ilícitos. Procurada, a defesa de Avancini não se pronunciou. Também consultado, o MPF-SP disse apenas “não confirmar a informação”. Entende-se o cuidado: o Ministério Público acaba de denunciar Avancini e outros quatro executivos acusados de formação de cartel nas obras do metrô paulista. O ex-Camargo Corrêa, ressalte-se, já tem forte envolvimento na Lava Jato. Em 2015, fechou delação premiada. Mas, de lá para cá, novas acusações caíram na sua conta.

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