Neeleman não acerta o relógio em Portugal
Se, no Brasil, David Neeleman desponta, por meio da Azul, como candidato à compra da Avianca, do outro lado do Atlântico o empresário vive um momento conturbado. A TAP, de sua propriedade, tem sido alvo de duras críticas do governo, entidades da área de turismo e passageiros pelo crescente índice de atrasos de seus voos. Em setembro apenas 51% das decolagens da companhia saíram no horário previsto – o índice médio de pontualidade da aviação civil no mundo gira em torno de 80%. No mesmo mês, a TAP ocupou a vexatória posição de 186º lugar em um ranking de 198 empresas aéreas em relação ao cumprimento dos horários. A falta de compromisso com o relógio tem custado caro a Neeleman e ao próprio governo de Portugal, sócio da companhia. No ano passado, os gastos da TAP decorrentes de atrasos em seus voos cresceram 40 milhões de euros.
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