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A eleição mexicana acendeu o sinal de alerta no alto-comando da Petrobras. A direção da estatal está debruçada sobre possíveis riscos decorrentes da chegada de Andrés Manuel López Obrador ao poder. A preocupação é que o novo presidente mexicano promova uma caça às bruxas contra a empresa, sem necessariamente qualquer fato que justifique tal atitude. A Petrobras é operadora de dois blocos de gás natural, localizados na Bacia de Burgos. No último domingo à noite, no discurso da vitória, Obrador disse com todas as letras que vai revisar “contratos milionários” no setor de energia e recorrer a tribunais internacionais caso encontre “anomalias e suspeitas de corrupção” nos acordos. Na direção da estatal, noves fora o discurso contra a corrupção que caracterizou sua campanha, a interpretação é que o novo presidente mexicano – o primeiro líder da esquerda a ocupar o cargo no país – estaria criando uma narrativa para sancionar a eventual suspensão de contratos públicos e concessões em favor da petroleira local Pemex. E se há uma petroleira na América Latina com telhado de celofane, em que qualquer insinuação de malfeito, por mais despropositada que seja, acaba grudando, lamentavelmente é a Petrobras.
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