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Em meio às promessas de elevação dos juros, há discussões “terrivelmente técnicas” no Banco Central sobre a necessidade de rever as metas draconianas de inflação aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Sabe- se que o mesmo CMN que aprovou pode voltar atrás e rever as metas. Nesse caso se configuraria uma espécie de trade off: a autoridade que determina o target, muda a meta e interfere negativamente na formação das expectativas inflacionárias ou ela continua perseguindo uma meta irreal ou somente atingível com juros que penalizariam fortemente à Nação Pois bem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou em 3,00% a meta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA em 2024, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
As metas de inflação para 2021 (3,75%), 2022 (3,50%) e 2023 (3,25%) foram mantidas. As instituições financeiras preveem uma inflação de 9,17% neste ano (30a elevação consecutiva, segundo o último boletim Focus), período em que mesmo uma taxa Selic projetada de 9,25% (subestimada para a carestia em vista) não surtiria maior efeito sobre os preços. Sabe-se que a potência da política monetária ocorre de oito a 10 meses depois do BC subir o sarrafo dos juros.
Talvez seja por isso que os bancos, administradoras e recursos, empresas de análise econômica e congêneres estejam apostando que a inflação somente baterá na meta em 2023. Mas está cada vez mais difícil. A não ser, como ameaçou o BC, que os juros fiquem “significativamente altos”. E salve-se quem puder.
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