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Infraestrutura
O TCU colocou um batráquio no bolso do ministro dos Transportes, Renan Filho. Formalmente, o governo terá de iniciar, desde já – e com atraso -, o processo de relicitação da Malha Oeste, cujo contrato de concessão termina em 30 de junho de 2026. Isso se deve à decisão do Tribunal de Contas de recusar a possibilidade de uma solução consensual no âmbito da SecexConsenso, uma espécie de Câmara de Arbitragem da própria Corte. Com isso, a Rumo Logística, leia-se Cosan, está impedida de requerer a prorrogação do contato por mais 30 anos. Não que a empresa quisesse muito, mas esta era a solução desejada pelo ministro Renan Filho. Agora, o governo e a ANTT terão de mergulhar em uma nova licitação repleta de incertezas. A Malha Oeste é hoje um ativo depreciado. Estima-se que o investimento necessário para a revitalização da ferrovia seja da ordem de R$ 18 bilhões. Nos últimos anos, a sua utilização caiu significativamente, devido à concorrência com outra concessão pertencente à própria Rumo, a Malha Norte.
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