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Há um burburinho nos corredores do PagBank, ex-PagSeguro, de que a empresa prepara novas demissões. Em janeiro, a fintech de pagamentos do Grupo Uol cortou 500 funcionários, algo em torno de 7% da sua força de trabalho. A medida afetaria, sobretudo, as áreas de tecnologia e inovação, não por coincidência aquelas onde houve um maior número de contratações nos últimos anos. Procurado pelo RR, o PagBank não quis se manifestar. A navalhada na própria carne denota um sinal de fragilidade da fintech? Muito pelo contrário. O mais provável é que o mercado reaja positivamente, como fez no início do ano – entre fevereiro e maio, pouco depois do anúncio das demissões, as ações chegaram a subir mais de 30%. O downsizing e outros ajustes na estrutura de custos têm sido vistos como fundamentais para conter uma queda maior de rentabilidade. No primeiro trimestre, o lucro de R$ 392 milhões, 5% a menos do que o registrado entre janeiro e março de 2022, foi bem recebido pelo mercado.
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