ESG

JBS deixa as estranhezas no passado e se torna empresa-cidadã

  • 5/06/2024
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Deu no jornal Valor Econômico de ontem: a JBS está abrindo mil vagas de empregos no Rio Grande do Sul, além de injetar R$ 30 milhões na economia local, por meio da antecipação do 13º para 15 mil funcionários, e distribuir 40 toneladas de alimentos, 40 mil kits de limpeza e 2,6 mil cestas básicas.  Parabéns para a JBS. Nenhuma companhia chegou nem perto. Quem diria? Apesar das estranhezas na operação de financiamento estatal da companhia, a JBS é uma das empresas que propiciou maior rentabilidade à carteira de participações da BNDESpar; é o segundo maior conglomerado da área de alimentos do mundo; tem 400 unidades produtivas em 20 países; é a segunda empresa do Brasil em receita líquida operacional; é a segunda maior empregadora do país com 151 mil postos de trabalhos diretos (se forem adicionadas as vagas geradas pela sua cadeia produtiva, o número sobe para 2,9 milhões, ou 2,73% dos empregos do Brasil); é a líder no ranking de proteína animal; é a empresa de maior impacto socioeconômico do país, segundo a Fipe etc. Nada mau para quem começou com uma pequena planta com capacidade de processamento de cinco cabeças de gado por dia. Tornou-se também uma “empresa cidadã”, como o saudoso Betinho alcunhava as “empresas do bem”. Para se ter uma ideia da disparidade da contribuição social da JBS na tragédia do Sul em relação às demais companhias, basta comparar com o aporte de R$ 10 milhões feitos pelo Itaú, o maior banco privado do Brasil. Mas definitivamente não é o banco do povo brasileiro. A JBS, sim, até o momento é a companhia do povo mais desassistido do país.

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