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Política
A colunista Malu Gaspar, de O Globo, trouxe uma das possibilidades de quem poderia substituir Jair Bolsonaro na passagem da faixa presidencial a Lula: um grupo de pessoas que representaria a diversidade do povo brasileiro, ou seja, um indígena, um negro, uma mulher, um trabalhador urbano e outro rural, além de um estudante. Pode ser que role. Mas há um detalhe nessa hipótese que cala fundo no coração de Lula. Trata-se da sugestão de Gleisi Hoffmann de que a mulher do grupo seja a primeira dama Janja. Gleisi é amicíssima de Janja.
Lula quer emponderar a esposa o máximo possível. A participação de Janja no governo e em eventos simbólicos seria a forma de demonstrar respeito, reconhecimento e admiração pelas mulheres. Afinal, elas foram suas principais eleitoras. Em tempo: Janja já está incumbida da organização de toda a cerimônia de posse. O que dizer? Amor, distinção do papel da mulher e empoderamento da companheira do lar são boas mensagens para o início de mandato. Bem melhor do que a simbologia da passagem da faixa por um carrancudo e raivoso Jair Bolsonaro
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