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A Interodonto tornou-se um dente careado entre os ativos da Bain Capital no Brasil. Há quase um ano, a gestora norte-americana procura um comprador para a deficitária carteira de planos dentários herdada com a aquisição da Intermédica – esta, sim, um aço do setor de medicina de grupo. Nesse intervalo, o ativo tem se depreciado ainda mais. Depois de dois anos seguidos de crescimento, ainda que residual, a carteira de clientes caiu 10% em 2015 e deverá repetir a performance neste ano. A Interodonto já chegou a representar mais de 30% do faturamento total do grupo – rebatizado de Notre Dame Intermédica. Neste ano, segundo informações filtradas junto à própria empresa, não deverá corresponder sequer a 15% da receita total. Ao menos no seu plano estratégico, a Bain Capital já fez o “write off” do negócio. A Interodonto deverá receber neste ano um volume de investimentos 70% inferior ao do ano passado, da ordem de R$ 60 milhões. Os norte-americanos vão desembolsar o mínimo do mínimo, o suficiente para manter a operação de pé, à espera de um comprador. Em tempo: enquanto isso, a Intermédica vai bem, obrigado. O faturamento de 2015 bateu nos R$ 2,5 bilhões, com crescimento de 20%. Procurada pelo RR, a Notre Dame não comentou o assunto.
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