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Infracommerce vira a exceção à regra para o Grupo Jereissati

  • 15/10/2024
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Não se pode acertar todas. Que o diga Pedro Jereissati, CEO do Grupo Jereissati. Do lado do clã, o malsucedido investimento na Infracommerce deve ser debitado na conta do herdeiro de Carlos Jereissati. Pedro teria sido o principal artífice da entrada do Iguatemi no capital da empresa de soluções para a área de comércio eletrônico. Até parecia ser um bom negócio em 2021, quando os Jereissati se associaram à Infracommerce. À época, a companhia estava na crista da onda, prestes a realizar seu IPO. Hoje, o cenário é bem distinto. A empresa vive uma delicada situação financeira. Perdeu receita, sofre com o elevado endividamento e teve de fazer uma baixa contábil de R$ 1,3 bilhão. A história é das mais estranhas: em 2021, a Infracommerce comprou a Synapcom por R$ 1,2 bilhão; três anos depois, o valor da empresa registrado em balanço caiu R$ 1 bilhão. Tudo aconteceu com a presença do próprio Pedro Jereissati no Conselho da companhia – cargo que ele deixou no início deste mês. O Venture Iguatemi Fundo de Investimento ainda detém 4,8% da Infracommerce, um investimento que, a esta altura, virou poeira. Desde o início do ano, a ação da empresa caiu 90%. O Grupo Jereissati tem um notável trackrecords de negócios bem-sucedidos e sempre entra para ganhar muito dinheiro. No entanto, regras têm suas exceções. O RR tentou contato com o Grupo Jereissati/Iguatemi, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.

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